tag:blogger.com,1999:blog-18049142265854737562024-03-13T13:00:43.306-07:00RESISTÊNCIA PRÓ DILMARESISTÊNCIA PRÓ DILMAIsaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-3997700402563983482012-01-13T10:17:00.000-08:002012-01-13T10:18:46.982-08:00A PRIVATARIA TUCANA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-6Kp5HFK_uzI/TxBy4ie-nzI/AAAAAAAACjs/HEZAflu2wrs/s1600/xde%2BPrivataria%2BTucana_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-6Kp5HFK_uzI/TxBy4ie-nzI/AAAAAAAACjs/HEZAflu2wrs/s320/xde%2BPrivataria%2BTucana_01.jpg" width="318" /></a></div><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">E agora, José?</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">E agora, FHC?</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">E agora, Álvaro Dias?</span></strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-lX8ns1JRaR8/TxBzIzKOugI/AAAAAAAACj4/gy2hfoJ-Glk/s1600/xde%2Bprivataria_tucana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-lX8ns1JRaR8/TxBzIzKOugI/AAAAAAAACj4/gy2hfoJ-Glk/s400/xde%2Bprivataria_tucana.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>A festa acabou: a denúncia está aí, provada, comprovada. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Embora a grande mídia se cale, A PRIVATARIA TUCANA, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., já é o livro mais vendido do País. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Quero saber: quem vai gritar no Congresso pedindo CPI? Quem vai investigar a CAMBADA DA PRIVATARIA, OS PIRATAS DO CARIBE, A TUCANALHA que posou sempre de honesta e, agora, vê a máscara cair?</strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Bem, não dá para ler o livro do Amaury sem ter um gosto amargo na boca. Gosto de podridão. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>O PIOR PRESIDENTE QUE ESTE PAÍS JÁ TEVE, o príncipe das trevas, FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, não só afundou o Brasil, ao vender a preço de bananas podres o patrimônio do povo, como também roubou e permitiu que roubassem como nunca antes na história desse País.</strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong><u>Leiam um capítulo do livro do Amaury.</u> </strong></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Comprem-no. </strong></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Divulguem-no. </strong></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>E, acima de tudo, INDIGNEM-SE, porque não podemos ficar inertes e insensíveis diante dessa cachorrada!</strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-hCFfYFm0Qx4/TxBzm3uujfI/AAAAAAAACkE/hO54iMEH_bA/s1600/de%2Bprivataria%2Btucana%2Bpiratas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-hCFfYFm0Qx4/TxBzm3uujfI/AAAAAAAACkE/hO54iMEH_bA/s400/de%2Bprivataria%2Btucana%2Bpiratas.jpg" width="400" /></a></div><br />
<br />
<div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: large;">OS SÓCIOS OCULTOS DE SERRA</span></strong> </div><br />
<div style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">(Capítulo 10)</span></div><br />
<br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Muitas parcerias comerciais unem - ou uniram - José Serra a parentes e amigos. Mas, por estranha que pareça, raras entre elas são assumidas pelo ex-governador de São Paulo. No decorrer da sua vida pública, ele tem omitido, com zelo incomum, a existência de seus sócios - a filha Verônica entre eles - e de suas sociedades à Justiça Eleitoral. Por que age assim? Vamos tentar saber aqui. Um bom começo é seu sócio e primo Gregório Marín Preciado.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Senador eleito pelo PSDB, Serra assume, em 1995, o Ministério do Planejamento na gestão Fernando Henrique Cardoso. Enquanto isso, Preciado vive aturdido pelas dívidas com o Bando do Brasil. Cansado de esperar, o BB finalmente se move: em julho do mesmo ano ingressa na Justiça pedindo o arresto de bens do devedor relapso. No lote, figura um item interessante: o terreno que Preciado então possui em sociedade com o primo ministro no bairro do Morumbi, área nobre de São Paulo. Mas alguém vazou a informação e os primos Preciado e Serra venderam o imóvel antes do arresto...</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>A escritura de compra e venda foi lavrada em 1º de setembro de 1995, e o negócio registrado no dia 19 do mesmo mês no 15º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Em sua defesa, Preciado declarou ter realizado a venda em abril. Pitorescamente, o assento no cartório ocorreu cinco meses depois...</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Serra apresentou uma explicação que o Ministério Público Federal tachou de "esdrúxula". Sintonizado com o primo, sustentou que a negociação foi parcelada em cinco veze e que somente após o pagamento da última cota, lavrou-se a escritura. Descreveu uma operação anômala, já que o instituto da hipoteca existe para solucionar tais pendências sendo a escritura firmada imediatamente após o fechamento do negócio.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>A suspeitíssima operação autoriza a crer que Serra e Preciado cometeram aquilo que é chamado, no jargão jurídico, de fraude pauliana. Explica-se: na pré-história do Direito, o devedor respondia com o próprio corpo pelas obrigações assumidas. Se não pagasse a dívida, poderia até mesmo perder a liberdade - e tornar-se escravo do credor - ou mesmo a vida. No Direito Romano, atribui-se ao pretor Paulo a mudança desta situação, afastando a penalidade do corpo do devedor e direcionando-a para seus bens. A fraude pauliana ocorre quando o devedor aliena o seu patrimônio visando iludir o credor e esquivar-se de sua obrigação. Em outras palavras, uma artimanha de que se vale o caloteiro para afastar a satisfação do prejuízo do alcance de quem iludiu.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Como se a suspeita carregasse no seu bojo outra suspeita - uma realimentando a outra - o terreno dos primos, com 828 m2, no valorizadíssimo bairro da classe média paulista, foi passado adiante por R$140 mil, montante abaixo dos preços praticados no mercado.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Mas a relação entre Serra e seu contraparente é pródiga em parcerias, além da antiga e polêmica copropriedade do terreno no Morumbi. Os dois primos estão vinculados por endereços, negócios e sociedades. Mas Serra procura sempre isolar, atrás de uma muralha de subterfúgios, seus contatos e sua vida comercial. Basta ver o caso da ACP Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda. A empresa, que tem como sócia também Verônica Serra, situava-se na Rua Simão Álvares, 1020, Vila Madalena, São Paulo (SP). Por uma incrível coincidência, o prédio pertencia à Gremafer e, portanto, a Preciado.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Neste terreno onde as coincidências se encontram amiúde e dizem "Olá" umas para as outras, Serra não incluiu a ACP na declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 1994, 1998 e 2001. O endereço, aliás também acolheu seus comitês nas campanhas eleitorais de 1994 e 1996.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Serra "mentiu para a Justiça Eleitoral, ocultando empresa e ligação com o Sr. Preciado", rejeitou o Ministério Público Federal (MPF), quando investigava o relacionamento comercial do ex-governador paulista e de seu contraparente. Como se fosse pouco, Serra escondeu também da Justiça Eleitoral sua vinculação com Vladimir Antonio Rioli, ex-diretor de operações do Banespa. Serra e Rioli foram sócios durante nove anos na Consultoria Econômica e Financeira Ltda., parceria que se manteve até 1995. E, mais uma vez, um sócio e uma sociedade de Serra foram sonegados pelo candidato à Justiça Eleitoral. Não é de hoje, mas desde 1965 que a lei eleitoral, buscando a necessária transparência, exige que os candidatos sejam honestos ao declarar seus bens para prevenir o enriquecimento ilícito por meio do assalto aos cofres públicos.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Serra escondeu o primo, mas por que esconderia Rioli? Sucede que, nesta senda de negócios obscuros, o sócio Rioli é mais uma conexão com Preciado. Vice-presidente de operações do Banespa e pilotando as reuniões do comitê de crédito do banco público, Rioli liberou R$21 milhões para o primo do ex-governador tucano. Realizado em 1999, o empréstimo, sem garantias legais, direcionado para a Gremafer e a Aceto, carregava "indícios veementes de ilicitudes", segundo o MPF. Não se sabe se o financiamento foi pago.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Mas Rioli é muito mais do que um elo da cadeia entre Serra e Preciado. Ele desvela a vinculação de Serra com o ex-tesoureiro do ex-governador, Ricardo Sérgio de Oliveira. No labirinto em que se cruzam e entrecruzam os caminhos de Serra, Preciado, Ricardo Sérgio e outros personagens da era das privatizações, o percurso de Rioli é tão importante, que ele merece tratamento à parte.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Pivô de negócios nebulosos, em que invariavelmente os cofres públicos perdem e os particulares ganham, ex-arrecadador de campanhas eleitorais do PSDB e ex-sócio de José Serra, o nome de Vladimir Antonio Rioli, hoje, evoca mais futebol do que política. É que, atualmente, uma de suas empresas, a Plurisport, empenha-se em semear arenas esportivas Brasil afora, prevendo a demanda da Copa do Mundo de 2014. Torcedor do Palmeiras, Rioli envolveu-se na modernização do velho estádio Palestra Itália. Além do clube do coração, arquiteta consórcios para erguer os novos estádios de Sport Recife, Botafogo (de Ribeirão Preto), Santo André, Remo, Tuna Luso e Paysandu. Seu passado, porém, persegue-o como uma sombra.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Rioli, 67 anos, sempre foi unha e carne com dois ex-ministros de FHC. Um deles, José Serra e o outro, Sérgio Motta, ex-titular da pasta das comunicações e um dos artífices da privatização do sistema Telebrás (*). Bem antes da expressão "tucano", em livre associação, vincular-se à "privatização" e "neoliberalismo" no imaginário político nacional, Rioli, Serra e o falecido Serjão já eram amigos. Conviviam na Ação Popular (AP), uma das tantas organizações de esquerda dos anos 1960/1970 que peitaram a ditadura militar para mudar o Brasil. Implacável, o tempo passou, os três mudaram e mudou também a mudança que pretendiam fazer.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Em 1986, quando começou sua sociedade com Serra, Rioli envolveu-se em desastroso negócio para a então estatal Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa). Sua consultoria, a Partbank, foi acusada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de engendrar um contrato sem correção monetária em período de inflação galopante. No final das contas, a Cosipa acabaria perdoando parcialmente a dívida da siderúrgica Pérsico Pizzamiglio, de Guarulhos (SP). O prejuízo da Cosipa escalou o patamar dos US$14 milhões. Em 2005, caberia justamente à Pluricorp, de Rioli, assumir um plano de recuperação da indústria. Por ironia, a devedora Pérsico sobreviveu. A credora Cosipa foi privatizada em 1993 e absorvida pela Usiminas.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>Nomeado, por indicação do PSDB, para a vice-presidência de operações do Banespa em 1991, no governo de Luís Antônio Fleury (PMDB), Rioli conquistou poderes para autorizar novos empréstimos mesmo para clientes endividados. Em 1999, foi condenado a quatro anos de prisão. Convertida em multas e prestação de serviços, a pena foi aplicada pela Justiça Federal que considerou sua gestão temerária. Apesar se pareceres contrários, Rioli emprestou US$326 mil à quase concordatária Companhia Brasileira de Tratores.</em></strong></span><br />
<span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<strong><em><span style="color: red;"></span></em></strong></span><br />
<span style="color: red; font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><em>O lance mais impressionante de Rioli no Banespa incluiu um personagem recorrente desta trama: Ricardo Sérgio de Oliveira. Envolvendo o Banespa e com a cumplicidade de Rioli, Ricardo Sérgio trouxe de volta ao Brasil US$3 milhões sem origem justificada que repousavam no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, no Caribe. Na CPI do Banespa, que investigou o escândalo, o ex-governador Fleury espantou-se com o fato. "É surpreendente saber que os tucanos conseguiram usar o Banespa para internar dinheiro durante o meu governo", disse. </em></strong></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/--f3QMIzk9xg/TxBzyeboo_I/AAAAAAAACkQ/QaOitXyJssY/s1600/de%2BPrivataria-tucana-425x340.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/--f3QMIzk9xg/TxBzyeboo_I/AAAAAAAACkQ/QaOitXyJssY/s400/de%2BPrivataria-tucana-425x340.jpg" width="400" /></a></div><br />
</div>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-87743085248071502552011-09-10T08:42:00.000-07:002011-09-10T08:50:29.378-07:00FOLHA FALHA PORQUE É FALSA FOLHA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-LjviFnKIuG4/TmuFHWPr--I/AAAAAAAACOk/ngm203S2c9E/s1600/xfoto%2Bfolha%2Bn%25C3%25A3o%2Bdeu%2Bmais%2Bpara%2Bler.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-LjviFnKIuG4/TmuFHWPr--I/AAAAAAAACOk/ngm203S2c9E/s400/xfoto%2Bfolha%2Bn%25C3%25A3o%2Bdeu%2Bmais%2Bpara%2Bler.jpg" width="320" /></a></div><br />
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<br />
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<span style="font-size: large;"><strong>A FOLHA DE SÃO PAULO não tem esse nome à toa, FOLHA: como “folha”, balança ao sabor dos ventos, da grana, venha de onde vier. Mas, a grana da “folha” é sempre mais bem vinda se vem da DIREITA que ela sempre apoiou. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>A “folha” vende-se por qualquer ideia que alimente seu ideário conservador, quase fascista, desde há muitos e muitos anos. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>E, como todo trombudo fascistoide, faz jaça com todos, mas não admite que façam troça com seus trocados: aqui, não! Somos honestos filhos da ditadura, trombuda, séria e não admitimos que nos acusem do que sempre fizemos: aplaudir (e até) prestar auxílio (cedendo viaturas) aos que torturaram, mataram e sodomizaram a Nação – parece dizer o processo que a “famigerada folha” move contra um blog que tirou sarro de sua vetusta direitice e caretice e idiotice. Finge defender a democracia, mas é na verdade o arauto da forças de direita e, por isso, folha que é, ao vento é “falsa folha”, representante de um tipo de mídia que se tem propagado: a mídia que teme perder privilégios (conquistados à custa da bajulação da ditadura, que “falsa folha” chama de “ditabranda”), quando se fala em “controle social da mídia”, que devia ser muito mais rígida do que está sendo veiculado. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Já estou cheio de ver jornalões familiares, empresas de comunicação que passam de pai para filho, sempre com as mesmas ideias, sempre com a mesma ladainha – só pode governar o País os seus eleitos, não os eleitos do povo. O povo, para essa “gente” (essa, sim, é que é “gente diferenciada”) é burro, não sabe votar. </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Chega! </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Pau na moleira dos clãs da mídia, dos “donos da verdade”, dos que pregam a ética e só falam mentiras, dos que distorcem os fatos não porque são míopes, mas porque são, sempre, sempre e sempre, mal intencionados!</strong></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-L0NMfsFYOXM/TmuHI8VubmI/AAAAAAAACOs/LXysT60I8v8/s1600/xfoto%2Bfolha%2Bn%25C3%25B3s%2Bapoiamos%2Ba%2Bditabranda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="http://3.bp.blogspot.com/-L0NMfsFYOXM/TmuHI8VubmI/AAAAAAAACOs/LXysT60I8v8/s400/xfoto%2Bfolha%2Bn%25C3%25B3s%2Bapoiamos%2Ba%2Bditabranda.jpg" width="400" /></a></div><br />
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<u>Para entender do que estamos falando, leia a reportagem abaixo, tirada do BLOG DA DILMA:</u><br />
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<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: x-large;"><strong>O caso Folha x Falha, por Paulo Pimenta</strong></span> </div><br />
<strong>Por que a imprensa pode fazer piadas com a sociedade e nós somos proibidos de fazer com ela?</strong><br />
<strong>O caso da ação judicial movido pelo jornal Folha de S. Paulo contra os irmãos Lino e Mario Bocchini é exemplar para provocar uma reflexão sobre os limites éticos do debate da liberdade de expressão sob o ponto de vista de setores importantes da mídia tradicional. Os irmãos Bocchini criaram o blog Falha de S.Paulo, espaço irreverente e descontraído de análise e críticas de matérias e conteúdos veiculados no tradicional diário paulista.</strong><br />
<strong><br />
</strong><br />
<strong>Como paródia, naturalmente, o blog é “uma obra literária que imita outra obra literária”, evidentemente que em tom caricato com “objetivo jocoso ou satírico”, segundo o dicionário Houaiss. Observa-se aqui com nitidez aquilo que classifico como uma característica marcante da mídia tradicional e conservadora do Brasil. A seletividade na abordagem dos temas ou como analisar temas semelhantes de maneira distinta a partir dos interesses que estão em jogo, propondo-se a criar indicativos no leitor/telespectador sobre a relevância dos acontecimentos e os fatos essenciais para o seu comportamento no meio social, não só refletindo, mas também reconstruindo a própria realidade, ao gosto dos grandes empresários da comunicação deste país. Verifica-se, assim, o papel ideológico representado pela mídia tradicional, atuando em favor da manutenção da preeminência ideológica dominante.</strong><br />
<strong><br />
</strong><br />
<strong>No processo eleitoral de 2010, a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) questionou no Supremo Tribunal Federal a proibição de fazer sátiras a políticos durante a campanha. Acertadamente, o STF liberou o uso de sátiras e manifestações de humor contra políticos, acatando proposta da Abert. “O riso e o humor são expressões renovadores, de estímulo à prática da cidadania. O riso e o humor são transformadores, saudavelmente subversivos, são esclarecedores e reveladores, e, por isso, são temidos pelos detentores do poder”, afirmou no julgamento o ministro Celso de Mello.</strong><br />
<br />
<strong>No mesmo julgamento, Gustavo Binenbojn, advogado da Abert, destacou: “a sátira e o humor são formas consagradas de manifestação artística e crítica política. O advogado da Abert reforçou ainda a tese da entidade de que a proibição do humor causa “grave efeito silenciador”.</strong><br />
<strong>No episódio em que a atriz Juliana Paes move processo contra José Simão, colunista da Folha de S. Paulo, a advogada do jornal, Tais Gasparin, a mesma que agora assina a ação contra o blog Falha de S.Paulo, alega: “tratar o humor como ilícito, no fim das contas, é a mesma coisa que censura”. A Folha de S. Paulo, que apoiou a ditadura no Brasil, mantém-se, nesse episódio do blog Falha, coerente ao seu passado, mas em contradição com seu discurso atual de defesa da liberdade de expressão no país. De qual Folha estamos falando?</strong><br />
<br />
<strong>Seguindo a defesa da Folha, o Casseta & Planeta, Pânico na TV, CQC estariam impedidos de utilizar a paródia como instrumento de crítica humorística, que “se valem de elementos visuais de importantes personalidades públicas para identificação pelos telespectadores”. É o que dizer então do fato do cartunista Ziraldo ter criado a revista “Bundas”, como paródia da revista “Caras”, ou em plena ditadura o jornal O Pasquim referir-se ao jornal O Globo como “The Globe”. Não há registro de terem sido censurados ou de tentativa de censura.</strong><br />
<strong>Por fim, é curioso observar também que a MTV Brasil em três oportunidades no dia 28 de junho levou ao ar o logotipo idêntico usado pelo blog Falha de S.Paulo que satiriza o jornal Folha de S. Paulo, que foi proibido pela justiça, no mesmo contexto (paródia) sem que nenhuma ação fosse movida contra o Grupo Abril, dona da MTV Brasil, revelando mais uma vez que a imprensa pode fazer piada com ela mesma, a sociedade não. Lobo não come lobo, já diz um velho ditado popular.</strong><br />
<br />
<strong>Não há dúvidas, portanto, que a ação contra o blog Falha de S.Paulo é um recado a todos os blogueiros, sites, tuiteiros e qualquer outro tipo de protagonismo possível que as novas tecnologias têm permitido aos cidadãos e à sociedade civil de romper com lógica vertical da comunicação. “Liberdade de expressão é bom, é um princípio, mas não para vocês. O monopólio da informação e da livre manifestação do pensamento é nosso, e qualquer tipo de crítica será censurado. E se possível, ainda queremos, buscar uma indenização daqueles que insistirem em nos desafiar”.</strong><br />
<br />
<u>Paulo Pimenta é jornalista e deputado federal pelo PT-RS</u> <br />
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<span style="color: red;">http://dilma13.blogspot.com/2011/09/o-caso-folha-x-falha-por-paulo-pimenta.html</span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-70328755309750545062011-08-22T12:44:00.000-07:002011-08-22T12:44:23.442-07:00O ESTADÃO E OS MILITARES<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong>Sou leitor de “O Estado de São Paulo” há muitos e muitos anos. Por pura falta de opção. E também porque sei o que eles pensam, sei o que eles são – uma direita um pouco (só um pouco) mais ética que os demais órgãos de imprensa de direita desse País, como a “Folha de São Paulo”, por exemplo, que tem um triste passado e um presente ainda nebuloso de apoio explícito e sem nenhuma desculpa seja ela filosófica ou apenas interesseira à elite da direita desse País..</strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Sei que o Estadão não gosta do Lula. Sei que o Estadão não gosta do PT. Sei que o Estadão critica os governos Lula/Dilma. Sei que o Estadão morre de amores pelo FHC, seu queridinho de todos os tempos, e pelo PSDB. Isso não chega a me incomodar. Porque ignoro olimpicamente as reportagens, os editoriais e tudo quanto eles escrevem sobre política nacional. Penso que há outras coisas melhores para ler, nesse jornal, até mesmo na política internacional, em que eles são claramente pró-judeus. Isso também não me incomoda muito. Afinal, é melhor que tenham uma opinião mais ou menos clara a não ter nenhuma e ficar me enganando. </strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Enfim, sou leitor do Estadão. E tenho boa memória. Coisa que o próprio jornal não tem. Vejam: eles apoiaram – como praticamente toda a grande imprensa brasileira – o famigerado golpe militar de 1964. Apoiaram e, depois, dançaram: tiveram problemas sérios com a censura dos milicos. Lembro-me bem dos poemas de Camões no vetusto jornalão e das receitas no Jornal da Tarde. Censura brava. </strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Mas o Estadão parece que se esqueceu de tudo isso. De quanto os milicos os incomodaram e de como os milicos se estabeleceram em suas redações para coagir, para proibir, para perseguir. A liberdade de imprensa, de que eles desfrutam hoje, naquela época era uma espada muito bem afiada sobre suas gargantas. No entanto, o Estadão parece que não se lembra. Hoje, nestes tempos de total liberdade – falem o que quiserem, mas a tal censura de que eles reclamam todos os dias é problema judicial e não político – nestes tempos, repito, de total liberdade, eles, por dá-cá-aquela-palha bajulam escandalosamente os militares. Por qualquer motivo, lá vão eles ouvir a opinião da caserna ou, como no caso da demissão há pouco do Ministro da Defesa. (que era e é um dos seus queridinhos, por ter sido também ministro do FHC), foram logo inventar uma pequena crise militar, foram logo dizer que havia descontentes nas Forças Armadas, por causa da escolha do novo ministro: aqueles mesmos e velhos empijamados militares de outrora, que os censurou e que, se ainda vivos, continuam ruminando o seu ódio à democracia. E então, o Estadão vai lá e enche a bola desses... – não, não vale a pena adjetivá-los. Valia a pena esquecê-los. </strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Mas não o Estadão: sempre que há algum pequeno motivo, os jornalistas do Estadão ressuscitam essa gente. Claro, para alfinetar o Governo democrático que permite que eles cometam suas barbaridades opiniáticas, suas diatribes contra qualquer coisa que realizem os governos democraticamente eleitos, empossados e, felizmente, governando para o povo. Coisa que os milicos de que eles sentem tanta saudade não fizeram.</strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Mesmo assim, eu ainda leio o Estadão. Até quando? Não sei: minha paciência anda se esgotando. Eles estão ficando cada dia mais furibundos na sua crítica sem critério. Começam a atravessar a tênue linha da ética jornalística: estão querendo, como o fazem todos os seus demais concorrentes de direita, cada vez mais influir no voto do cidadão, na vontade do povo. E com isso, não posso e não vou concordar nunca: um órgão de imprensa não pode e não deve jamais querer interferir na vontade do povo, porque isso não é democrático, não é republicano, não é lógico. Podem, sim, ter sua opinião, devidamente sinalizada em editoriais, em artigos etc., mas nunca através de reportagens, através do noticiário ou através de mensagens pretensamente subliminares, numa verdadeira molecagem que não é digna da tradição que eles dizem preservar, e que eu sempre respeitei. Aliás, é muito mais por essa digna tradição – embora de direita, o contrário do que eu penso – é que eu ainda consigo ler o Estadão! Até quando, não sei. </strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Por que toda essa diatribe?</strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong>Leia e analise bem, meu caro leitor e leitora, a matéria abaixo. E vejam até que ponto vai a desfaçatez de gente que está literalmente cuspindo no prato em que come, para privilegiar o jantar indigesto que lhe foi oferecido pelos milicos de 1964, que eles, agora, tanto bajulam, para tentar atingir um governo realmente democrático.</strong></span><br />
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<strong></strong></span><br />
<span style="color: yellow; font-size: large;"><strong>Até quando vamos engolir esse tipo de imprensa?</strong></span> <br />
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</div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: x-large;">Estadão “crava” a espada em Dilma</span></div><div style="text-align: center;"><br />
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</div>Publicado em 22/08/2011 <br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://2.bp.blogspot.com/-MHKIncdVXyY/TlKwuAQtJuI/AAAAAAAACLE/KVKjh-rM-54/s1600/foto%2Bdilma-espada2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="http://2.bp.blogspot.com/-MHKIncdVXyY/TlKwuAQtJuI/AAAAAAAACLE/KVKjh-rM-54/s400/foto%2Bdilma-espada2.jpg" width="400" /></a></div><br />
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por Rodrigo Vianna<br />
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<strong>A foto está na página A-7, na edição impressa do Estadão. Dilma surge levemente arqueada, e a espada de um cadete parece trespassar o corpo da presidenta. Abaixo da foto, o título “Honras Militares” – e um texto anódino, sobre a participação de Dilma numa cerimônia militar. </strong><br />
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<strong>Faço a descrição minuciosa da foto porque a princípio só contava com uma reprodução de má qualidade (tive que fotografar a página do jornal com uma máquina amadora). Mas um amigo acaba de me mandar a imagem por email – e essa está um pouco mais nítida. Estranhamente, não encontro a foto no site do Estadão. Talvez apareça naquela versão digital para assinantes…</strong><br />
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<strong>O editor deve ter achado genial mostrar a presidenta como se estivese sendo golpeada pelas costas. É a chamada metáfora de imagem. Mas, expliquem-me: qual a metáfora nesse caso? O que a foto tinha a ver com a solenidade de que fala o jornal? Há, no meio militar, quem queira golpear Dilma pelas costas? O jornal sabe e não vai dizer?</strong><br />
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<strong>Ou, quem sabe, a turma do “Estadão” tenha achado graça em “brincar” com a imagem. No mínimo, um tremendo mau gosto com uma mulher que já passou por tortura na mão de militares, e hoje é a presidenta de todos os brasileiros. </strong><br />
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<strong>Sintomático que a foto não apareça ao lado da mesma notícia na edição digital. Alguém deve ter pensado melhor e concluído: não vai pegar bem. </strong><br />
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<strong>Por isso tudo, sou levado a pensar que Freud talvez explique a escolha da foto: a mão militar, na imagem, cumpre a função de eliminar a presidenta. E, com isso, talvez agrade a certa parcela dos leitores do jornal.</strong><br />
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O Conversa Afiada reproduz post de Rodrigo Vianna, no Escrevinhador:<br />
<a href="http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/08/22/estadao-crava-a-espada-em-dilma/">http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/08/22/estadao-crava-a-espada-em-dilma/</a><br />
Redação Conversa Afiada<br />
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Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-30855807957947592452011-07-21T13:01:00.000-07:002011-07-21T13:01:41.187-07:00Por que a população não sai às ruas contra a corrupção?<strong><span style="font-size: large;">O jornal O Globo publicou uma reportagem no domingo para questionar por que os brasileiros não saem às ruas para protestar contra a corrupção.</span></strong><br />
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<span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">Para fazer a matéria, os repórteres Jaqueline Falcão e Marcus Vinicius Gomes entrevistaram os organizadores das manifestações de defesa dos direitos dos homossexuais e da legalização da maconha. E a Coordenação Nacional do MST.</span></strong><br />
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<strong><span style="font-size: large;">A repórter Jaqueline Falcão enviou as perguntas por correio eletrônico, que foram respondidas pela integrante da coordenação do MST, Marina dos Santos, e enviadas na quinta-feira em torno das 18h, dentro do prazo.</span></strong><br />
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<span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">A repórter até então interessada não entrou mais em contato. A reportagem saiu só no domingo. E as respostas não foram aproveitadas.</span></strong><br />
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<strong><span style="font-size: large;">Por que será?</span></strong><br />
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<strong><span style="font-size: large;">Abaixo, leia as respostas da integrante da Coordenação Nacional do MST, Marina dos Santos, que não saíram em O Globo</span></strong>.<br />
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<span style="color: red; font-size: x-large;">Por que o Brasil não sai às ruas contra a corrupção?</span><br />
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<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Arrisco uma tentativa de responder essa pergunta ampliando e diversificando o questionamento: por que o Brasil não sai às ruas para as questões políticas que definem os rumos do nosso país? O povo não saiu às ruas para protestar contra as privatizações – privataria – e a corrupção existente no governo FHC. Os casos foram numerosos - tanto é que substituiu-se o Procurador Geral da Republica pela figura do “Engavetador Geral da República”. </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não saiu às ruas quando o governo Lula liberou o plantio de sementes transgênicas, criou facilidades para o comércio de agrotóxicos e deu continuidade a uma política econômica que assegura lucros milionários ao sistema financeiro. </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os que querem que o povo vá as ruas para protestar contra o atual governo federal – ignorando a corrupção que viceja nos ninhos do tucanato - também querem ver o povo nas ruas, praças e campo fazendo política? Estão dispostos a chamar o povo para ir às ruas para exigir Reforma Agrária e Urbana, democratização dos meios de comunicação e a estatização do sistema financeiro?</span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O povo não é bobo. Não irá às ruas para atender ao chamado de alguns setores das elites porque sabe que a corrupção está entranhada na burguesia brasileira. Basta pedir a apuração e punição dos corruptores do setor privado junto ao estatal para que as vozes que se dizem combater a corrupção diminua, sensivelmente, em quantidade e intensidade. </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por que não vemos indignação contra a corrupção?</span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há indignação sim. Mas essa indignação está, praticamente restrita à esfera individual, pessoal, de cada brasileiro. O poderio dos aparatos ideológicos do sistema e as políticas governamentais de cooptação, perseguição e repressão aos movimentos sociais, intensificadas nos governos neoliberais, fragilizaram os setores organizados da sociedade que tinham a capacidade de aglutinar a canalizar para as mobilizações populares as insatisfações que residem na esfera individual. </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse cenário mudará. E povo voltará a fazer política nas ruas e, inclusive, para combater todas as práticas de corrupção, seja de que governo for. Quando isso ocorrer, alguns que querem ver o povo nas ruas agora assustados usarão seus azedos blogs para exigir que o povo seja tirado das ruas. </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As multidões vão às ruas pela marcha da maconha, MST, Parada Gay...e por que não contra a corrupção? </span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Porque é preciso ter credibilidade junto ao povo para se fazer um chamamento popular. Ter o monopólio da mídia não é suficiente para determinar a vontade e ação do povo. Se fosse assim, os tucanos não perderiam uma eleição, o presidente Hugo Chávez não conseguiria mobilizar a multidão dos pobres em seu país e o governo Lula não terminaria seus dois mandatos com índices superiores a 80% de aprovação popular. </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os conluios de grupos partidários-políticos com a mídia, marcantes na legislação passada de estados importantes - como o de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul - mostraram-se eficazes para sufocar as denúncias de corrupção naqueles governos. Mas foram ineficazes na tentativa de que o povo não tomasse conhecimento da existência da corrupção. Logo, a credibilidade de ambos, mídia e políticos, ficou abalada.</span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A sensação é de impunidade?</span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sim, há uma sensação de impunidade. Alguns bancos já foram condenados devolver milhões de reais porque cobraram ilegalmente taxas dos seus usuários. Isso não é uma espécie de roubo? Além da devolução do dinheiro, os responsáveis não deveriam responder criminalmente? Já pensou se a moda pegar: o assaltante é preso já na saída do banco, e tudo resolve coma devolução do dinheiro roubado...</span></strong><br />
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em recente entrevista à Revista Piauí, disse abertamente: “em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Por que eu saio em 2015. E aí, acabou.(...) Só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional.” </span></strong><br />
<strong><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nada sintetiza melhor o sentimento de impunidade que sentem as elites brasileiras. Não temem e sentem um profundo desrespeito pelas instituições públicas. Teme apenas o poder de outro grupo privado com o qual mantêm estreitos vínculos, necessários para manter o controle sobre o futebol brasileiro.</span></strong><br />
<strong><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São fatos como estes, dos bancos e do presidente da CBF – por coincidência, um dos bancos condenados a devolver o dinheiro dos usuários também financia a CBF - que acabam naturalizando a impunidade junto a população.</span></strong><br />
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19 de julho de 2011<br />
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Da Página do MST<br />
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http://www.mst.org.br/Por-que-a-populacao-nao-sai-as-ruas-contra-a-corrupcao-mst-responde-globo-nao-publicaIsaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-36681268612594894822011-04-14T08:46:00.001-07:002011-04-14T08:58:27.158-07:00QUANTO VALE UM EX-PRESIDENTE?<div align="center"><span style="color:#ff6666;"></span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;color:#330033;">Quanto vale um ex-presidente? Vale o quanto fez pelo País.</span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;color:#330033;"></span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;color:#330033;"></span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;">Enquanto FHC tenta, com suas teses ultrapassadas, unir a oposição – e só consegue fazer mais estragos do que fez quando presidente – LULA continua em alta, aqui e no exterior.</span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;">Suas palestras, para desespero do PIG, são muito bem pagas. E ele recebe elogios de gente que tem consistência e não de jornalecos que empregam tucanos desempregados, para lhes dar uma boquinha ou, quem sabe? – tentar emplacar mais uma candidatura.</span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;"></span></div><br /><div align="left"></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;color:#330033;">Leiam o artigo do PIG e notem uma pontinha de inveja, mesmo tentando parecer isento. O PIG não tem jeito, mesmo. Então, tem de engolir que LULA FOI O MAIOR PRESIDENTE QUE ESTE PAÍS JÁ TEVE. E FHC foi apenas o pior, aquele que exterminava empregos como quem mata pernilongos.</span></div><br /><div align="left"><span style="font-size:130%;color:#330033;"></span></div><br /><div align="left">O artigo abaixo saiu no portal FOLHA/UOL </div><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;color:#ff6666;"></span></div><br /><div align="center"><span style="font-size:85%;color:#ff6666;">(<a href="http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/13/lula-ajudou-a-mudar-o-equilibrio-do-mundo-avalia-historiador-eric-hobsbawm.jhtm">http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/13/lula-ajudou-a-mudar-o-equilibrio-do-mundo-avalia-historiador-eric-hobsbawm.jhtm</a>) </span></div><br /><p><span style="font-size:85%;color:#ff6666;"></span></p><br /><p><span style="font-size:85%;color:#ff6666;"></p></span><span style="font-size:85%;color:#ff6666;"><br /><div align="center"></span></div><strong><span style="font-size:180%;">Lula ajudou a mudar o equilíbrio do mundo, avalia historiador Eric Hobsbawm </span></strong><strong><span style="font-size:180%;"><br /><div align="right"></span></strong></div><br /><div align="right"><span style="font-size:85%;">Fernanda Calgaro Especial para o UOL Notícias Em Londres </div></span><a href="http://3.bp.blogspot.com/-R3AG5RgG8HA/TacW-SIMJaI/AAAAAAAAB5U/_GHEYFc7QjY/s1600/xfoto%2BHOBSBAWN.jpg"><span style="font-size:85%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5595466321305019810" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-R3AG5RgG8HA/TacW-SIMJaI/AAAAAAAAB5U/_GHEYFc7QjY/s400/xfoto%2BHOBSBAWN.jpg" border="0" /> <br /><p align="center"></span></a></p><span style="font-size:78%;">Hobsbawm se encontrou com Lula em Londres </span><span style="font-size:78%;"><br /><p align="left"></span></p><strong>O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "ajudou a mudar o equilíbrio do mundo ao trazer os países em desenvolvimento para o centro das coisas", opinou o historiador britânico Eric Hobsbawm, 94 anos. Ícone da historiografia marxista, ele se reuniu nesta quarta-feira (13) com Lula na residência do embaixador brasileiro em Londres, Roberto Jaguaribe. O convite foi feito pela equipe de Lula. </strong><br /><p align="left"><strong>Autor do clássico "Era dos Extremos", Hobsbawm é considerado um dos maiores intelectuais vivos. Na saída da embaixada, ele deu uma rápida entrevista quando já estava sentado no banco de trás do carro, ao lado da mulher. Falando com dificuldade, o historiador teceu elogios ao governo Lula e disse que espera revê-lo mais vezes. O encontro durou cerca de uma hora e meia. </strong></p><br /><p align="left"><strong>"Lula fez um trabalho maravilhoso não somente para o Brasil, mas também para a América do Sul." Em relação ao seu papel após o fim do seu mandato, Hobsbawm afirmou que, "claramente Lula está ciente de que entregou o cargo para um outro presidente e não pode parecer que está no caminho desse novo presidente". </strong></p><br /><p align="left"><strong>"Acho que Lula deve se concentrar em diplomacia e em outras atividades ao redor mundo. Mas acho que ele espera retornar no futuro. Tem grandes esperanças para [tocar] projetos de desenvolvimento na África, [especialmente] entre a África e o Brasil. E certamente ele não será esquecido como presidente", disse. </strong></p><br /><p align="left"><strong>Sobre o encontro, disse que foi uma "experiência maravilhosa", especialmente porque conhece Lula há bastante tempo. "Eu o conheci primeiro em 1992, muito tempo antes de ser presidente. Desde então, eu o admiro. E, quando ele virou presidente, minha admiração ficou quase ilimitada. Fiquei muito feliz em poder vê-lo de novo." </strong></p><br /><p align="left"><strong>A respeito da presidente Dilma Rousseff, Hobsbawm afirmou que só a conhece pelo que lê nos jornais e pelo que lhe contam, mas ressalta a importância de o país ter a primeira mulher presidente. </strong></p><br /><p align="left"><strong>"É extremamente importante que o Brasil tenha o primeiro presidente que nunca foi para a universidade e venha da classe trabalhadora e também seja seguido pela primeira presidente mulher. Essas duas coisas são boas. Acredito, pelo que ouço, que a presidente Dilma tem sido extremamente eficiente até agora, mas até o momento não tenho como dizer muito mais", falou. </strong></p><br /><p align="left"><strong>Viagem de Lula </strong></p><br /><p align="left"><strong>Lula chegou na Inglaterra na noite de terça-feira (12). Além de Hobsbawm, ele teve nesta quarta um encontro com a presidente da ONG inglesa Oxfam, Barbara Stocking, que se dedica à busca de soluções para a pobreza no mundo. O tema da conversa foi sobre projetos na África. </strong></p><br /><p align="left"><strong>Nesta quinta-feira (14), Lula dará uma palestra a empresários em um seminário promovido pela Telefonica em Londres. Ele pretende falar sobre as perspectivas de investimento no Brasil e sobre o fortalecimento da democracia na América do Sul, sem focar em um país específico. A assessoria de Lula não divulga o valor cobrado pelo ex-presidente, mas especulações na imprensa apontam que gira em torno de R$ 200 mil. Será a terceira palestra desde que deixou o governo. </strong></p><br /><p align="left"><strong>Em seguida, ele embarca para Madri, onde fica até sábado (16), quando volta ao Brasil. Na Espanha, ele vai receber um prêmio da Prefeitura de Cádiz na sexta e, no sábado, se reúne com o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero. À tarde, assistirá ao jogo de futebol entre Barcelona e Real Madrid. </strong></p>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-75409809489573231712011-04-08T08:03:00.000-07:002011-04-08T08:20:26.545-07:00POR QUE CHORA O PIG PELO AGNELLI?<span style="font-size:130%;">Entenda, pelo artigo a seguir, por que o PIG tem chorado tanto, reclamado tanto, no caso da substituição do Roger Agneli na Vale. </span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;">Se o Governo Brasileiro é um dos grandes acionistas da empresa, por que não pode influir na escolha de seu dirigente? </span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;">No entanto, como a intenção é confundir e não esclarecer, para detonar o Governo – leia-se, a Presidenta Dilma – vale tudo, inclusive mentir, ocultar, falar bobagens, como sempre falam. </span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;"></span><span style="font-size:130%;">Tirem suas conclusões! </span><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong>A Vale e a estratégia das elites para demonizar Dilma </strong></div><br /><div align="center"><strong></strong></div><br /><div align="center"><strong></div></strong><strong><br /><p></strong><a href="http://2.bp.blogspot.com/-yAFpYs06IqI/TZ8ldxhpI-I/AAAAAAAAB4s/xYV-Q8L1XD8/s1600/xfoto%2Broger_agnelli4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5593230455658324962" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 241px; CURSOR: hand; HEIGHT: 283px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/-yAFpYs06IqI/TZ8ldxhpI-I/AAAAAAAAB4s/xYV-Q8L1XD8/s400/xfoto%2Broger_agnelli4.jpg" border="0" /></a> </p><br /><br /><p></p><strong>A substituição de Roger Agnelli na presidência da Vale ganhou grande destaque nos noticiários da mídia nacional. Tanto que Miriam Leitão, a “urubóloga” – na linguagem mordaz de Paulo H. Amorim –, foi escalada para disparar uma artilharia pesada contra o governo Dilma. <br /><br /></strong><strong>Seu álibi – subreptício e maroto – foi a “prática lesiva ao interesse público” que estaria na essência do governo petista, de tirar técnicos do mais alto nível da direção de empresas públicas para colocar políticos, transformando-as em ‘cabide de empregos’. Pois bem, resgatemos alguns dados para entender o “alto nível” do ex-presidente da Vale, defendido com bravura pelas elites. </strong><strong><br /><br />1. – Roger Agnelli se orgulhava de ter formado, com as empresas anglo-australianas BHP Bilinton e Rio Tinto, um poderoso cartel que controla a produção mundial de ferro. É esta a causa do crescimento extraordinário do lucro da empresa, que de 2001 a 2010 conseguiu aumentar o preço da tonelada do minério de ferro de US$ 27 para US$ 190! No mesmo período, o lucro líquido da Vale cresceu de US$ 3,05 para US$ 30,1 bilhões! Isto ajuda a entender e derrubar a lenda da ‘eficiência’ da iniciativa privada relativamente à pública. Cartel, como sabemos, é cartel! É monopólio! O resto é poesia.</strong> <strong></strong><strong><br /><br />2. – A crítica de Lula foi no sentido de que Agnelli tinha transformado a empresa praticamente em exportadora de produtos primários. 40% dos planos de investimentos da Vale é destinado a 39 países. A empresa exporta 90% do ferro produzido, sem valor agregado. Onde ficou o interesse da Vale – sob a direção de Agnelli – em industrializar e desenvolver o País?</strong> <strong></strong><strong><br /><br />3. – Na crise de 2008, a primeira preocupação de Agnelli foi demitir cerca de 1,5 mil trabalhadores da Vale, além de impor acordos lesivos de redução de salários aos que ficaram. Mas, manteve o seu: entre salários e bônus, recebia R$ 16 milhões por ano (R$ 1,3 milhão por mês!). </strong><strong><br /><br />4. – Quando Lula empreendia um esforço imenso para recriar a indústria naval brasileira, Agnelli, ao invés de ajudar, encomendou à China 12 navios cargueiros dos mais diferentes calados ao preço de US$ 1,6 bilhão! Mais: assinou contrato de 25 anos com a Mitsui para transportar minérios para a China. </strong><strong><br /><br />5. – Por pouco Agnelli não quebrou a Vale: tentou comprar a multinacional anglo-suiça Xtrata pela bagatela de US$ 100 bilhões às vésperas da crise mundial de 2008. Felizmente o Universo conspirou em favor do Brasil: os acionistas da multinacional desistiram do negócio. Imaginem o prejuízo que adviria: os bancos, como o Lehman Brothers, que financiariam a transação, afundaram na crise. </strong><strong><br /><br />6. – A Vale vem de há muito burlando o pagamento de R$ 3,9 bilhões de royalties aos estados produtores. </strong><strong><br /><br />7. – Só para divulgar o novo logotipo da Vale em 2007, Agnelli gastou – com anúncios em jornais e TV’s – mais de R$ 50 milhões! Em 2009, os gastos com propaganda chegaram a R$ 178,8 milhões! </strong><strong><br /><br />Fica claro o empenho de Miriam Leitão na defesa de Agnelli e na demonização do governo Dilma. </strong><strong><br /><br />8. – Roger Agnelli, o seu compromisso deveria ser com o Brasil. Nunca foi! Portanto, o senhor já foi tarde!<br /><br /><br /> </strong>Emerson Leal – Doutor em Física Atômica e molecular e vice-prefeito de S. Carlos. Email: depl@df.ufscar.br ABR/2011.Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-38626550165365376862011-02-12T08:31:00.000-08:002011-02-12T08:39:23.858-08:00O LEGADO DO CARA<a href="http://3.bp.blogspot.com/-fCZ7tEsLCmM/TVa3h6B34jI/AAAAAAAABxE/l4TZYKpPjqE/s1600/foto%2Blula13.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572843382058246706" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/-fCZ7tEsLCmM/TVa3h6B34jI/AAAAAAAABxE/l4TZYKpPjqE/s400/foto%2Blula13.jpg" border="0" /></a><br /><em>Por Raul Longo<br /></em><br /><strong>Desde Spartacus (109 – 71 a.C.) muitas lideranças populares fizeram por merecer honras, comendas e elogios. Homens e mulheres. Mas poucos, talvez nenhum, foi tão distinguido quando o torneiro mecânico Lula da Silva.<br /><br />Realidade bastante difícil de ser assimilada pelos 4% da população que se mantêm insatisfeita. Insatisfeita mais com a pessoa do que com o desempenho de Lula na Presidência. Desse desempenho pouco ou nada sabem, mas, impossibilitados de superar preconceitos e condicionamentos, jamais haverão de considerar dados e fatos que consagram Lula perante o mundo.<br /><br />Por mais que a situação individual de um desses acompanhe a melhoria de condições de vida de todos os brasileiros, em meio a uma crise financeira mundial, continuarão se sentindo fracassados por serem salvos por alguém de uma classe ou cultura que prejulgam inferior.<br /><br />Incapazes de avaliar as razões que geraram a violência social que indistintamente vitima a todos os brasileiros, mesmo os que não tenham sofrido algum atentado, mas ainda assim tomados de temor cotidiano por um sequestro, assalto, bala perdida, estupro ou coisa pior infligida a si ou a um amigo e familiar; não dimensionam quão incontroláveis esses comportamentos sem os programas sociais, a melhoria salarial ou o crescimento de ofertas de emprego, consequências do desempenho do governo Lula.<br /><br />Mas a insignificância proporcional dessa parcela da população serve apenas para destacar o resultado inédito na política mundial, em avaliação aferida ao final de um segundo mandato de governo. Desempenho inferior após uma reeleição é sempre esperado, mas no Brasil se inverteu essa tradicional relação e Lula termina seu governo inutilizando um coeso esforço de todos os organismos de mídia de seu país que, desde quando liderou reivindicações de reposições salariais em 1977, fomentou o medo e utilizou de preconceitos para desacreditar sua personalidade e caráter.<br /><br />Evidente que depois de 3 décadas destratando e tentando imputar a Lula pechas de ignorante, incapaz, néscio, despreparado, estúpido, corrupto, ladrão, demagogo, aliado de tiranos, chefe de celerados e até estuprador; os profissionais de mídia do Brasil: colunistas, apresentadores de programas de TV e emissoras de rádio, cômicos, articulistas, cronistas, comentaristas, analistas econômicos e políticos dos principais veículos de comunicação, não podem fazer eco aos seus colegas dos Estados Unidos e Europa, ainda que neles tenham se pautado por toda a carreira. Filhos da imprensa estrangeira, agora se veem vexados a esconder as informações de seus mentores.<br /><br />Tem sido uma árdua tarefa o tentar esconder a repercussão internacional do desempenho de Lula, até porque nenhum brasileiro jamais foi tão exaltado pela comunidade das nações e, sem dúvida, muito constrangedor reconhecer que o homem que com tantas certezas profetizaram como o maior desastre político do país, tenha se tornado uma das personalidades mundiais de maior destaque nos tradicionais veículos de comunicação do planeta.<br /><br />Claro que se tenta omitir, mas brasileiros e estrangeiros que muito viajam a negócios ou mesmo a passeio, constantemente relatam sobre a estampa de Lula nas livrarias, bancas de jornal e revistarias dos aeroportos ou ruas de Paris, Nova Iorque, Istambul, Buenos Aires, Tóquio, Cairo, Sidney, Toronto, Johanesburgo, Berlim ou qualquer cidade do mundo. Alguns chegam a mencionar que os closes de Lula se sucedem entre fotos impressas e imagens de telenoticiários, muitas vezes com mais insistência do que a da Rainha da Inglaterra ou do Presidente dos Estados Unidos.<br />Enquanto isso os editores dos principais veículos de comunicação do Brasil, buscando justificar o que antes afirmavam, pescam uma denúncia aqui outra ali entre informações disponibilizadas pela própria transparência do governo que atropela especulações garantindo acesso e conhecimento de seus atos e gastos pelos monitores de computadores domésticos.<br /><br />Dessa forma o melancólico resultado obtido pelos detratores do governo Lula se reduz ao que há muito se evidencia pela queda de índices de audiência e circulação, apesar de outrora terem produzido um dos maiores fenômenos de marketing político da história da democracia: o mito Collor de Melo.<br /><br />Também responsáveis pela manutenção por 2 décadas do mais impopular dos regimes que se impôs ao país: o da ditadura militar, ajudaram a eleger todos seus incompetentes sucessores, mas há 3 eleições se veem sucessivamente derrotados por um operário que além de nordestino e emigrante, ainda elegeu para sua sucessão uma mulher. A primeira mulher a presidir o país de uma sociedade secularmente formada ao racismo, elitismo e machismo!<br /><br />Será esse o grande legado dos 8 anos de governo Lula aos brasileiros? Liberar o povo do condicionamento, da inconsciência política, dos preconceitos induzidos por suas elites?<br /><br />Promover a ascensão de uma mulher à presidência? Desmentir e ridicularizar os engodos da mídia?<br /><br />Talvez haja quem entenda assim, mas perceptivelmente Lula é mais reconhecido por ter iniciado o processo de distribuição de renda e desconcentração de riquezas, reduzindo pela metade a miserabilidade que destacava o Brasil como uma das nações mais injustas da Terra.<br /><br />Outros exaltam o efetivo combate à corrupção incrustada na cultura política e no trato com o patrimônio público e que, ao longo do mesmo período do antecessor, se marcou pela inércia de menos de 30 operações da Polícia Federal além da impunidade pelo arquivamento de 6 centenas de processos contra aquele governo.<br /><br />Sob a presidência de Lula se levou a efeito mais de mil operações policiais federais e foram penalizadas autoridades antes consideradas incólumes e blindadas por seus próprios cargos e relações. Mais de 15 mil presos entre juízes, policiais e políticos, inclusive alguns do próprio partido do Presidente e agentes da própria Polícia Federal.<br /><br />Há também os que consideram que apesar de tanto por ainda fazer, a grande herança deixada por Lula é o início dos grandes investimentos na infraestrutura abandonada há muitas décadas. Ou no planejamento do país para um desenvolvimento sustentável e racionalmente distribuído a todos os setores sociais e regiões geográficas.<br /><br />A maioria reconhece em Lula um grande Presidente por ter resgatado o Brasil da pior e mais vergonhosa situação econômica já ocupada em sua história, elevando o país à situação de exemplo de superação da crise financeira internacional.<br /><br />Realmente é algo que impressiona quando lembrado que no governo anterior o país se manteve estagnado e de progressivo apenas o desemprego e o empobrecimento da maioria dos brasileiros, além da deterioração de seus potenciais entregues aos interesses de especuladores estrangeiros.<br /><br />Mas há os que veem na inclusão social o principal legado destes últimos anos ao futuro da nação que já começa a ser notada em publicações científicas internacionais. No acréscimo ao ensino universitário de jovens que antes não teriam perspectivas de futuro algum, se preconiza uma nova participação do Brasil em setores nunca abordados pelo país e se têm no investimento em educação o grande legado do operário semianalfabeto.<br /><br />São mesmo vertiginosos os números registrados em todos os itens do setor. Alimentação escolar, por exemplo: enquanto em 2009 o governo Lula já investira 1 bilhão de reais, nos 8 anos do anterior não se investiu muito mais da metade disso. Afora as 14 universidades construídas, como nunca no mesmo espaço de tempo, e sequer uma única universidade pública na década anterior.<br /><br />E, assim por diante, em cada um dos 77% de ótimo ou bom e 18% de regular, se encontrará justificações diversas para a opinião pública: seja pela sensível redução dos impactos ambientais, seja pelo igualmente expressivo aumento da produção industrial ou de poder de consumo entre todas as classes. Pelo permanente avanço empregatício em níveis recordes a cada mês, pela superação da crise financeira mundial, os bilhões de dólares em superávit contra o déficit do governo anterior, entre muitos outros legados apontados como principal herança do governo Lula.<br />Mesmo em setores e pontos ainda críticos se apontam inquestionáveis avanços, como no aumento de investimento em saúde pública de 155 milhões para 1,5 bilhões, ou na queda dos juros de 25% para 16%, se encontra motivos de confiança no Brasil que Dilma Rousseff herdou de Lula da Silva, conferindo à Presidente eleita, ainda antes do início de seu mandato, uma aprovação que a indicaria como vitoriosa já no primeiro turno se a eleição fosse hoje.<br /><br />Se assim é no Brasil, nos demais países do mundo os 4% que aqui consideram o governo Lula ruim ou péssimo são ainda mais insignificantes. Tanto entre nações e grupos de orientação socialista quanto entre os principais representantes do capitalismo, como ocorreu com o Conselho de Davos que depositou em Lula suas esperanças para o conturbado cenário econômico, reconhecendo-o como Estadista Global.<br />Será este, então, o grande legado do nordestino emigrante, operário e semianalfabeto?<br /><br />Apesar de tão achincalhado, ofendido, destratado, caluniado e aviltado pela imprensa de seu próprio país, os mais tradicionais e destacados veículos de imprensa dos Estados Unidos, da Inglaterra, da França, da Espanha, da Itália, da Alemanha e de diversos outros países dos demais continentes, creditam à Lula expectativas sem precedentes.<br /><br />De Winston Churchil e Roosevelt se esperou a derrota bélica do nazi-fascismo. De Mahatma Gandhi a resistência e libertação do povo da Índia ao jugo do Império Britânico. De John Kennedy a contenção do belicismo estadunidense. De Gorbachev o fim do totalitarismo soviético. De Nelson Mandela a erradicação do apartheid sul-africano. Mas o que o mundo espera do torneiro mecânico Luís Ignácio Lula da Silva?<br />Sem dúvida os editores do El País, Le Monde ou Times; o Presidente da ONU ou do Fórum Econômico Mundial; os reitores e diretores das instituições acadêmicas e fundações voltadas à promoção do desenvolvimento da civilização, terão muito mais consciência do que esperam de Lula, do que têm os 4% de brasileiros pelos motivos que os exasperam em Lula. Mas os especialistas internacionais realmente distinguem o que terá elevado um migrante do nordeste de um país marcado por tão profundos preconceitos sócio/raciais, à inconteste liderança mundial?<br /><br />Não se trata apenas do tão decantado carisma a que muitos atribuem todo o sucesso de Lula, às vezes até para justificá-lo apesar de nordestino, emigrante, operário, etc. e tal. Para superar tão sistemática e intensa mobilização diária de páginas e minutos dos mais poderosos meios de condicionamento de massas e pressões da elite econômica, por mais de 3 décadas, é preciso muito mais do que carisma. Muito mais do que apenas ser competente no exercício do cargo, muito mais do que somente promover justiça social e dirimir desigualdades.<br /><br />Será que o mundo tem real noção do que tornou Luís Ignácio da Silva a personalidade mundial mais surpreendente e admirável desta primeira década do século XXI? Do por que um operário semianalfabeto e de ideais socialistas entrou para história como o primeiro Estadista Global por reconhecimento da mais representativa instituição do capitalismo?<br /><br />Talvez a maior pista sobre o real motivo de tantos elogios publicados e proferidos por entidades e organismos internacionais, tantas comendas e honrarias jamais antes concedidas a brasileiro algum, esteja no mais prosaico comentário já proferido sobre Lula, quando Barack Obama usou a linguagem das ruas, do cidadão comum, para indicar ao seu colega australiano o significado do Presidente brasileiro para o mundo.<br />Sem disfarçar uma ponta de inveja, o da Oceania se referiu ao que aqui se afirma como inéditos índices de popularidade ao final de um segundo mandato, mas ainda que confirme Lula como O Cara em seu próprio país, essa popularidade justificará o reconhecimento do chefe de uma nação onde seus governantes sempre primaram pela ostentação de poder e supremacia sobre o hemisfério sul?<br /><br />O que faz de Lula O Cara de Obama e das ruas da Alemanha, da Argentina, Inglaterra ou de países do Oriente e da África onde a população o saúda como a um astro do cinema ou do rock, conforme as matérias que reportam essas visitas na imprensa exterior ao Brasil.<br /><br />Na evolução democrática qualquer cara pode se tornar presidente de algum lugar. Até um negro pôde se tornar o Presidente de um dos países mais racistas do mundo! Até uma mulher pôde se tornar a Presidente eleita em uma sociedade patriarcal e machista como a brasileira! Mas um presidente ser entendido e assumido como O Cara por seu povo, pela humanidade e até pelos dirigentes de nações às quais seus antecessores sempre foram servis e subservientes, é algo bem mais raro!<br /><br />Lula não é O Cara porque Obama disse que é O Cara. Não é O Cara porque pagou a dívida externa e mantêm superávit historicamente recorde depois de receber um déficit igualmente recordista. Não é O Cara porque conquistou respeito para um dos países mais desmoralizado do mundo. Ou porque expandiu fornecimento de luz e energia aos sertanejos nem por ter obtido ao Brasil a confiabilidade da FIFA ou do Comitê Olímpico internacional.<br /><br />Com tudo isso, futuramente Lula seria lembrado como um bom presidente e, sem qualquer exagero, como o melhor presidente da história da república brasileira. Mas, se mesmo sem o perceber Obama foi extremamente exato no elogio, a principal razão de Lula ser O Cara provavelmente somente será totalmente compreendida ao longo de mais algum tempo. Nem tanto tempo, pois a necessidade de se repensar as estruturas de Poder já é uma realidade muito presente nas mais diversas nações de um mundo em busca de novos caminhos que resolvam o impasse criado por ineficientes sistemas de dominação e exploração econômica que acabaram se comprovando inviabilizadores da progressão e manutenção da civilização humana.<br /><br />Pouco provável que o próprio Obama tenha noção do que tenha justificado seu elogio. Apesar de primeiro negro a dirigir os Estado Unidos, também foi criado numa das mais verticais sociedades do mundo ocidental e ainda levará algum tempo para que possa localizar o real motivo de sua admiração a um ex-líder sindical.<br /><br />Fosse bobo ou ingênuo Obama não teria vencido sequer a renhida disputa pela indicação de seu partido, com ninguém menos do que a esposa de um dos mais populares ex-presidentes norte-americanos. Portanto, ainda que sem ideia das razões que motivaram seu elogio, teve perfeita consciência da repercussão mundial de sua declaração no momento de aparente descontração e de como beneficiaria a si e ao país com tal declaração.<br /><br />Mas o dia em que Obama, Angela Merkel, Luís Zapatero, Sarkozy ou qualquer outro político do mundo prestar mais atenção nos atos e nas declarações de Luís Ignácio Lula da Silva como Presidente do Brasil, também poderá se tornar O Cara em seu país, mesmo em final de segundo mandato de governo.<br /><br />Arrisco a oferecer uma dica, pedindo para que se atente a uma das tantas frases ironizadas pelos tão “inteligentes” e “argutos” críticos brasileiros às atitudes e falas do Presidente, pois encontrarão o verdadeiro grande legado de Lula na afirmação: “Não faço o que faço porque quero. Faço o que a sociedade me diz que tem de ser feito”.<br /><br />Com esta frase o nordestino e operário emigrante, semianalfabeto, mostrou que a estrutura e a cultura do Poder estão mudando no Brasil, para que o país alcance uma situação inimaginável ainda ao final do século XX.<br /><br />Desde antes de Machiavel, o Poder já era entendido como algo que só se mantêm através de uma estrutura vertical. A democracia, tal qual se a conhece no mundo, é estabelecida através de uma estrutura vertical gerida por classes dominantes. O comunismo tal qual se o experimentou, foi estabelecido através de uma verticalidade estatal.<br /><br />Lula não inventou o Poder horizontal. Através desse planejamento e modelo algumas nações, notadamente no norte da Europa, vêm obtendo notáveis evoluções em seus índices humanos, o que sem dúvida vem influindo na conduta de muitos dirigentes da União Europeia. O que se destaca na experiência brasileira são a perspicácia e o engenho do governo Lula em implantar tal mudança entre uma elite tão avessa a qualquer evolução e tão retrógrada em sua compreensão social, aliada a exorbitantes poderes obtidos por uma legislação falha, através de concessões corruptas e acobertada pela leniência de um suspeito e elitista sistema judiciário. </strong><br /><strong><br />O paulatino desmonte dessa estrutura arcaica vem se iniciando pela queda de seu principal sustentáculo. Ao desmascarar a mídia como real veículo de desconstrução do senso democrático e da liberdade individual e coletiva dos cidadãos, o governo Lula possibilita um início, ainda bastante tímido, de uma formação de opiniões realmente livres de condicionamentos a interesses alheios aos dos consumidores de informações.<br /><br /><br />Mas é sobretudo na insustentabilidade de argumentos que justifiquem o autoritarismo de estruturas verticais que se comprovaram exemplarmente ineficazes, que a sociedade brasileira vem se descobrindo melhor saber o que tem de ser feito, do que aqueles que a governaram pela imposição das armas ou pela prepotência de pretensos conhecimentos que só levaram o país à dependência externa, à falência da civilidade e a redução das condições humanas.<br /><br />Sem nenhum saudosismo a grande maioria da sociedade brasileira reafirmou em Dilma Rousseff sua confiança e reconhecimento na mudança do autoritarismo vertical para a proposição do modelo horizontal de Poder. No entanto, mesmo entre os partidários do governo Lula há os que ainda não se aperceberam de que mais proveitoso moldar do que tentar quebrar 500 anos de tão rígida estrutura. E que se o governo se propõem a dispor de alguns cargos para inevitáveis e necessárias negociações políticas, é porque agentes governamentais cada vez mais se limitam ao papel de gestores dos anseios sociais, e não de dirigentes como aos que a sociedade brasileira foi submetida por toda sua história.<br /><br />Evidente que os políticos de oposição estão ainda mais confusos e constantemente seus discursos caem no vazio do ridículo ou do extemporâneo. Mas com 4% do eleitorado não garantirão nenhuma sobrevivência política. Ou se apressam a reavaliar propostas e posturas ou, por própria estultícia, desaparecerão do cenário como ocorrerá no Congresso de 2011.<br /><br />Já os senhores do mundo, os dirigentes das grandes nações, os detentores dos grandes capitais, os responsáveis pela estabilidade e manutenção das centenárias e milenares sociedades de Grécia e Espanha, Irlanda e China, Japão e Inglaterra, Portugal, Estados Unidos ou qual país seja, que aproveitem o aprendizado transmitido por Dona Lindu no esforço de manter a família unida a despeito de todas as adversidades. Aprendam com Dona Lindu ou não haverá civilização que sobreviva ao que vem por aí em aquecimento climático, explosão demográfica, cataclismos, surtos epidêmicos, terrorismo, hordas urbanas, contaminações em massa, etc.<br /><br />É aí que o legado do O Cara poderá evitar desastres como os que se abatiam sobre o Brasil até o início desta década. Mas para compreender em profundidade esse legado de Dona Lindu, será mesmo preciso mais algum tempo. Afinal, as coisas muito simples por vezes são as mais complexas para quem foi educado no tempo em que se complicava tudo para justificar a verticalidade autoritária do Poder.<br /><br /></strong>http://www.sambaqui.com.br/pousodapoesiaIsaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-84304928819521330652011-01-06T09:50:00.000-08:002011-01-06T09:57:21.383-08:00RESISTÊNCIA PRÓ-DONA MARISA LETÍCIA<div align="left"><br /><span style="font-size:180%;">O PIG e seus idiotas preconceituosos – os 3% que odeiam o Lula, enquanto 87% da população brasileira o considera o maior presidente de todos os tempos – tudo fizeram para desmerecer o primeiro casal da república, não só nos oito anos de presidência, mas ainda agora, quando a família Lula quer um tempo de sossego porque precisa, sim, recarregar as baterias e retomar a vida longe do poder.<br /><br />Porque os Lulas se hospedaram no forte do Guarujá, lá vieram os imbecis do PIG – Globo, Folhão et caterva – a levantar idiotices como as de que eles não teriam direito de lá se hospedar por alguns dias; como se isso pudesse abalar as contas da República; como se os brasileiros todos não tivessem torcendo para que Lula e seus familiares tivessem todo o conforto e sossego que merecem, depois de oito anos de esforço hercúleo, para tirar o Brasil do brejo em que eles – que esbravejam quando nós os chamamos de elite, de elite estúpida e preconceituosa – juntamente com seus queridinhos tucanos e demos jogaram o País.<br /><br />Por oito anos, a família Lula sofreu diferentes formas de preconceito e de ataques à sua dignidade. Tudo suportaram. E agora, que o Lula, às vezes, com aquele seu jeito franco de falar, reclama que sofreu preconceitos, ouço comentaristas do PIG a dizer que ele guarda rancor das elites!!!<br /><br />Ora, senhores e senhoras! Se fosse eu que tivesse passado o que eles passaram e tivesse feito o que Lula fez, vocês podem estar certos, muitos jornalistinhas imbecis por aí estariam sendo muito bem chamados à chincha, às barra dos tribunais, para terem o seu couro devidamente arrancado em altas indenizações por assédio moral, por injúria e difamação.<br /><br />Mas, quero deixar aqui, neste blog, o artigo de uma verdadeira mulher: HILDERGARD ANGEL que põe alguns pingos nos is neste artigo: </span></div><span style="font-size:180%;"><p align="center"><br /></span><span style="font-size:130%;color:#ff6666;"><strong>Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas </strong></span></p><p align="center"><span style="font-size:130%;color:#ff6666;"><strong><br /><br /> </p></strong></span><a href="http://2.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TSYBlA-pnsI/AAAAAAAABos/oDjZ2gBrqgc/s1600/foto%2BDONA-MARISA-E-LULA.jpg"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5559132525465018050" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TSYBlA-pnsI/AAAAAAAABos/oDjZ2gBrqgc/s400/foto%2BDONA-MARISA-E-LULA.jpg" border="0" /></strong></a><br /><br /><br /><strong>Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.<br /><br />Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar poderoso de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?<br /><br />Passemos agora às desfeitas ao que, no entanto, eu considero o mérito mais relevante de nossa ex-primeira-dama: a brasilidade. Foi um apedrejamento sem trégua, quando Marisa Letícia, ao lado do marido presidente, decidiu abrir a Granja do Torto para as festas juninas. A mais singela de nossas festas populares, aquela com Brasil nas veias, celebrando os santos de nossas preferências, nossa culinária, os jogos e brincadeiras. Prestigiando o povo brasileiro no que tem de melhor: a simplicidade sábia dos Jecas Tatus, a convivência fraterna, o riso solto, a ingenuidade bonita da vida rural. Fizeram chacota por Lula colar bandeirinhas com dona Marisa, como se a cumplicidade do casal lhes causasse desconforto. Imprensa colonizada e tola, metida a chique. Fazem lembrar "emergentes" metidos a sebo que jamais poderiam entender a beleza de um pau de sebo "arrodeado" de fitinhas coloridas. Jornalistas mais criteriosos saberiam que a devoção de Marisa pelo Santo Antônio, levado pelo presidente em estandarte nas procissões, não é aprendida, nem inventada. É legitimidade pura. Filha de um Antônio (Antônio João Casa), de família de agricultores italianos imigrantes, lombardos lá de Bérgamo, Marisa até os cinco de idade viveu num sítio com os dez irmãos, onde o avô paterno, Giovanni Casa, devotíssimo, construiu uma capela de Santo Antônio. Até hoje ela existe, está lá pra quem quiser conferir, no bairro que leva o nome da família de Marisa, Bairro dos Casa, onde antes foi o sítio de suas raízes, na periferia de São Bernardo do Campo. Os Casa, de Marisa Letícia, meus amores, foram tão imigrantes quanto os Matarazzo e outros tantos, que ajudaram a construir o Brasil.<br /><br />Outro traço brasileiro dela, que acho lindo, é o prestígio às cores nacionais, sempre reverenciadas em suas roupas no Dia da Pátria. Obras de costureiros nossos, nomes brasileiros, sem os abstracionismos fashion de quem gosta de copiar a moda estrangeira. Eram os coletes de crochê, os bordados artesanais, as rendas nossas de cada dia. Isso sim é ser chique, o resto é conversa fiada. No poder, ao lado do marido, ela claramente se empenhou em fazer bonito nas viagens, nas visitas oficiais, nas cerimônias protocolares. Qualquer olhar atento percebe que, a partir do momento em que se vestir bem passou a ser uma preocupação, Marisa Letícia evoluiu a cada dia, refinou-se, depurou o gosto, dando um olé geral em sua última aparição como primeira-dama do Brasil, na cerimônia de sábado passado, no Palácio do Planalto, quando, desculpem-me as demais, era seguramente a presença feminina mais elegante. Evoluiu no corte do cabelo, no penteado, na maquiagem e, até, nos tão criticados reparos estéticos, que a fizeram mais jovem e bonita. Atire a primeira pedra a mulher que, em posição de grande visibilidade, não fez uma plástica, não deu uma puxadinha leve, não aplicou uma injeçãozinha básica de botox, mesmo que light, ou não recorreu aos cremes noturnos. Ora essa, façam-me o favor!<br /><br />Cobraram de Marisa Letícia um "trabalho social nacional", um projeto amplo nos moldes do Comunidade Solidária de Ruth Cardoso. Pura malícia de quem queria vê-la cair na armadilha e se enrascar numa das mais difíceis, delicadas e técnicas esferas de atuação: a área social. Inteligente, Marisa Letícia dedicou-se ao que ela sempre melhor soube fazer: ser esteio do marido, ser seu regaço, seu sossego. Escutá-lo e, se necessário, opinar. Transmitir-lhe confiança e firmeza. E isso, segundo declarações dadas por ele, ela sempre fez. Foi quem saiu às ruas em passeata, mobilizando centenas de mulheres, quando os maridos delas, sindicalistas, estavam na prisão. Foi quem costurou a primeira bandeira do PT. E, corajosa, arriscou a pele, franqueando sua casa às reuniões dos metalúrgicos, quando a ditadura proibiu os sindicatos. Foi companheira, foi amiga e leal ao marido o tempo todo. Foi amável e cordial com todos que dela se aproximaram. Não há um único relato de episódio de arrogância ou desfeita feita por ela a alguém, como primeira-dama do país. A dona de casa que cuida do jardim, planta horta, se preocupa com a dieta do maridão e protege a família formou e forma, com Lula, um verdadeiro casal. Daqueles que, infelizmente, cada vez mais escasseiam.<br /><br />Este é o meu reconhecimento ao papel muito bem desempenhado por Marisa Letícia Lula da Silva nesses oito anos. Tivesse dito tudo isso antes, eu seria chamada de bajuladora. Esperei-a deixar o poder para lhe fazer a Justiça que merece.<br /><br /></strong><span style="font-size:85%;color:#3366ff;">(http://noticias.r7.com/blogs/hildegard-angel/2011/01/04/marisa-leticia-lula-da-silva-as-palavras-que-precisavam-ser-ditas/)</span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-80962889100900274992011-01-01T17:02:00.000-08:002011-01-01T17:28:10.273-08:00DIA DA POSSE!<a href="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TR_UnY0q1EI/AAAAAAAABoE/poe4PvKTBC8/s1600/fogos.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 280px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TR_UnY0q1EI/AAAAAAAABoE/poe4PvKTBC8/s400/fogos.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5557394238341829698" /></a>
<br /><span style="font-size:180%;">Pronunciamento à nação da Presidenta da República, Dilma Rousseff, no Parlatório </span>
<br /><span style="font-size:180%;">
<br />Palácio do Planalto, 1º de janeiro de 2011
<br />
<br /></span>
<br /><strong>Queridas brasileiras, queridos brasileiros,</strong>
<br /></span><strong>
<br />Eu e o nosso vice-presidente, Michel Temer, e sua senhora, Marcela, estamos aqui assumindo a Presidência e a Vice-Presidência do Brasil. </strong>
<br /><strong>
<br />Eu estou feliz, como raras vezes estive na minha vida, pela oportunidade que a história me deu de ser a primeira mulher a governar o Brasil. Mas eu estou muito emocionada pelo encerramento do mandato do maior líder popular que este país já teve. Ter a honra do seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guardam para a vida toda.
<br />Conviver todos estes anos com o presidente Lula me deu a dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu país e por sua gente. A alegria que sinto pela minha posse como presidenta se mistura com a emoção da sua despedida. Mas Lula estará conosco. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade.
<br />
<br />A tarefa de suceder o presidente Lula é desafiadora. Eu saberei honrar este legado e saberei consolidar e avançar nesta obra de transformação do Brasil. A vontade de mudança do nosso povo levou um operário à Presidência do Brasil. Seu esforço, sua dedicação e seu nome já estão gravados no coração do povo, o lugar mais sagrado da nossa nação.
<br />
<br />Hoje o presidente Lula deixa o governo depois de oito anos, período em que liderou as mais importantes transformações na vida do país. A força dessas transformações permitiu que vocês, o povo brasileiro, tivessem uma nova ousadia: colocar, pela primeira vez, uma mulher na Presidência do Brasil.
<br />Para além da minha pessoa, a valorização da mulher melhora nossa sociedade e valoriza a nossa democracia.
<br />
<br />Quero, neste momento, prestar minha homenagem a outro grande brasileiro, incansável lutador, companheiro que esteve ao nosso lado, ao lado do presidente Lula nesses oito anos. Eu me refiro ao nosso querido vice-presidente José Alencar. Que exemplo de coragem e de amor à vida nos dá este grande homem! E que parceria Zé Alencar e Lula, Lula e Zé Alencar fizeram, pelo Brasil e pelo nosso povo!
<br />
<br />Eu e Michel Temer nos sentimos responsáveis por seguir no caminho iniciado por eles. Aprendemos com eles que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados, uma imensa força brota do nosso país. Aprendemos que quando se governa amando o Brasil, preservando a sua soberania e desenvolvendo o nosso país para torná-lo do tamanho do sonho de cada brasileira e cada brasileiro, uma força imensa é mobilizada e todos nós avançamos juntos.
<br />
<br />Reafirmo aqui outro compromisso: cuidarei com muito carinho dos mais frágeis e mais necessitados. Governarei para todos e todas as brasileiras.
<br />
<br />Uma mulher, uma importante líder indiana disse um dia que não se pode trocar um aperto de mão com os punhos fechados. Pois eu digo: minhas mãos vão estar abertas e estendidas para todos, desde os nossos aliados de primeira hora até aqueles que não nos acompanharam neste processo eleitoral.
<br />
<br />É com este espírito de união que eu assumo hoje o governo do meu país. Acredito e trabalharei para que estejamos todos unidos pelas mudanças necessárias na educação, na saúde, na segurança e, sobretudo, na luta para acabar com a pobreza, com a miséria.
<br />
<br />Não peço a ninguém que abdique de suas convicções. Buscarei o apoio, respeitarei a crítica. É o embate civilizado entre as ideias que move as grandes democracias como a nossa.
<br />
<br />Não carrego, hoje, nenhum ressentimento nem nenhuma espécie de rancor. A minha geração veio para a política em busca da liberdade, num tempo de escuridão e medo. Pagamos o preço da nossa ousadia ajudando, entre outros, o país a chegar até aqui. Aos companheiros meus que tombaram nessa caminhada, minha comovida homenagem e minha eterna lembrança.
<br />
<br />Queridas brasileiras e queridos brasileiros,
<br />
<br />Já fizemos muito nos últimos oito anos, mas ainda há muito por fazer. E foi por acreditar que nós podemos fazer mais e melhor que o povo brasileiro nos trouxe até este momento.
<br />
<br />Agora é hora de trabalho. Agora é hora de união. União de todos nós pela educação das crianças e dos jovens. União pela saúde de qualidade para todos. União pela segurança de nossas comunidades. União para o Brasil continuar crescendo, gerando empregos. União para o Brasil continuar crescendo, gerando empregos para as atuais e para as futuras gerações. União, enfim, para criar mais e melhores oportunidades para todos nós.
<br />
<br />O meu sonho é o mesmo sonho de qualquer cidadão ou cidadã: o sonho de que uma mãe e um pai possam oferecer aos seus filhos oportunidades melhores do que a que eles tiveram em suas vidas.
<br />
<br />Esse é o sonho que constrói um país, uma família, uma nação. Esse é o desafio que ergue um país.
<br />
<br />Apresentei há pouco uma mensagem, com meus princípios e compromissos, no Congresso. Ali existem metas e objetivos, mas também existem sonhos.
<br />Acho bom que seja assim. Para governar um país, um país continental do tamanho do Brasil, é também preciso ter sonhos. É preciso ter grandes sonhos e persegui-los.
<br />
<br />Foi por não acreditar que havia o impossível que o presidente Lula fez tanto pelo país nesses últimos anos. Sonhar e perseguir os sonhos é exatamente romper o limite do possível.
<br />
<br />Para consolidar e avançar as grandes conquistas recentes precisarei muito do apoio de todos vocês.
<br />
<br />Quero pedir o apoio de todos, de Leste a Oeste, do Norte ao Sul do nosso país.
<br />Vou estar ao lado dos que trabalham pelo bem do Brasil na solidão do Amazonas, nos rincões do Nordeste, na imensidão do cerrado, na vastidão dos pampas.
<br />Se todos trabalharmos pelo Brasil, o Brasil nos devolverá em dobro o nosso esforço. O Brasil é uma terra generosa. Tudo que for plantado com mãos carinhosas e olhar para o futuro será colhido com abundância e alegria.
<br />Que Deus abençoe o Brasil e o povo brasileiro.
<br />
<br />Que todos nós juntos possamos construir um mundo de paz.
<br />
<br />Eu quero, neste momento, dizer a vocês que eu darei todo o meu empenho, toda a minha dedicação para fazer com que as transformações que nós começamos nesses últimos oito anos continuem, prossigam e se expandam porque o povo brasileiro e o nosso país têm condições, hoje, de se transformar no maior e no melhor país para se viver.
<br />
<br />Um abraço a todos, homens e mulheres do meu Brasil.
<br />
<br /></strong>
<br />
<br />
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<br />
<br />
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<br /></strong>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-67440588163031995642010-12-16T06:32:00.001-08:002010-12-16T06:39:06.210-08:00LULA TERMINA GOVERNO NOS BRAÇOS DO POVO!<span style="font-size:180%;">Os golpistas de plantão – os mesmos de sempre – devem estar mordendo a língua.<br /><br />Apesar da torcida contra, apesar de todas as notícias do PIG serem sempre de pessimismo, apesar de todas as denúncias e tentativas de desestabilização do Governo, Lula cumpre sua travessia como o maior Presidente da República de todos os tempos.<br /><br />Dilma Rousseff assume com a difícil missão de dar continuidade a esse Governo e, ao mesmo tempo, aprofundar medidas que mantenham o crescimento econômico com justiça social.<br /><br />A pobreza precisa ser erradicada!<br /><br />E esse é o principal compromisso de Dilma.<br /><br />O Brasil agradece profundamente a Lula e espera muito de Dilma.<br /><br />As pesquisas indicam otimismo do povo brasileiro, conforme matéria abaixo, publicada hoje no portal do UOL/Folhão:</span><br /><span style="font-size:180%;"><br /></span><br /><strong>Lula fecha governo com 80% de aprovação e bate novo recorde, diz CNI/Ibope<br /><br /><br /></strong><strong><p></strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQojZSTVQQI/AAAAAAAABko/k3lb75ZkAco/s1600/foto%2Blula-8.jpg"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5551288408004182274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQojZSTVQQI/AAAAAAAABko/k3lb75ZkAco/s400/foto%2Blula-8.jpg" border="0" /></strong></a><br /><span style="font-size:78%;">Camila Campanerut<br />Do UOL Notícias<br />Em Brasília </span></p><span style="font-size:78%;"><p><br /></span><strong>Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (16), em Brasília, mostra que a o governo Lula encerra seu mandato com recorde de avaliação positiva: 80%. Na avaliação anterior, o percentual era de 77%. </strong></p><p><strong>A aprovação pessoal do presidente também apresentou recorde histórico, com 87% de aprovação – o maior desde 2003. Na pesquisa anterior, a avaliação pessoal positiva de Lula chegou a 85%.<br />Segundo a CNI/ Ibope, a avaliação positiva do presidente cresceu em todas as regiões do país: no Nordeste (de 92% para 95%), no Norte e Centro-Oeste (de 88% para 90%), Sudeste (de 81% para 85%) e Sul (de 78% para 80%). </strong></p><p><strong>Com relação à aprovação do governo, o Nordeste continua sendo a região com melhor avaliação: 86% da população considera o governo do petista como “bom” ou “ótimo”; seguido das regiões Norte e Centro-Oeste (81%); Sudeste (78%) e Sul (75%).<br /><br />O índice de confiança na figura do presidente também teve elevação: de 81% contra 76% na pesquisa anterior de setembro, quando houve queda com relação a de junho, quando estava em 81%. </strong></p><p><strong>Das 9 áreas de atuação do governo avaliadas, sete obtiveram avaliação positiva, com destaque para o setor combate à pobreza, setor mais bem avaliado com 71% de aprovação (o índice anterior era de anterior 66%) e combate ao desemprego, com 66% (o índice anterior era de 64%). O destaque negativo ficou para as áreas de saúde, com 54% de desaprovação (o percentual anterior era de 57%) e impostos, com 51% de avaliação negativa (manteve o mesmo índice da pesquisa anterior). </strong></p><p><strong>A pesquisa de opinião foi realizada com 2002 eleitores de 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.<br /><br /></strong><span style="font-size:180%;"><strong>62% dos brasileiros acham que Dilma fará um bom governo, diz CNI/Ibope<br /><br /></strong></span><span style="font-size:78%;">Camila Campanerut<br />Do UOL Notícias<br />Em Brasília<br /></span></p><p><a href="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQojIOgbfcI/AAAAAAAABkg/Bj0TbfanA30/s1600/foto%2BDilma_Roussef.jpg"><span style="font-size:78%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5551288114927599042" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 313px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQojIOgbfcI/AAAAAAAABkg/Bj0TbfanA30/s400/foto%2BDilma_Roussef.jpg" border="0" /></span></a><br /><br /><br /><strong>Levantamento do Ibope encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (16), em Brasília, identifica que 62% dos brasileiros acham que a presidente eleita fará um bom governo. O percentual dos que acham que o governo Dilma será bom é maior do que o percentual dos eleitores que votaram na candidata no segundo turno: Dilma foi eleita com 55.752.529 de votos, ou 56,05% dos votos válidos. </strong></p><p><strong>Segundo a pesquisa, 19% dos entrevistados acreditam que o próximo governo será regular e 9% avaliam a futura gestão como ruim ou péssima.<br /><br />Comparando o governo de Dilma com o governo Lula, 18% dos entrevistados avaliaram que o governo Dilma será melhor, 58% acreditam que será igual e 14% acham que será pior. </strong></p><p><br /><strong>De acordo com a pesquisa, a maioria da população gostaria que as prioridades do novo governo fossem saúde (51%), educação (11%) e segurança pública (7%).<br /><br />Por região, os moradores da região Nordeste são os mais otimistas com relação ao próximo governo: 70% acreditam em um bom mandato de Dilma. Em seguida, os mais otimistas são os moradores de municípios com até 20 mil habitantes, 65% de expectativa positiva. </strong></p><p><strong>A pesquisa de opinião foi realizada com 2002 eleitores de 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%. </strong></p>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-22371483972226297132010-12-16T06:28:00.000-08:002018-05-01T09:20:09.476-07:00Lula fecha governo com 80% de aprovação e bate novo recorde, diz CNI/Ibope
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<br />Os golpistas de plantão – os mesmos de sempre – devem estar mordendo a língua.
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<br />Apesar da torcida contra, apesar de todas as notícias do PIG serem sempre de pessimismo, apesar de todas as denúncias e tentativas de desestabilização do Governo, Lula cumpre sua travessia como o maior Presidente da República de todos os tempos.
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<br />Dilma Rousseff assume com a difícil missão de dar continuidade a esse Governo e, ao mesmo tempo, aprofundar medidas que mantenham o crescimento econômico com justiça social.
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<br />A pobreza precisa ser erradicada!
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<br />E esse é o principal compromisso de Dilma.
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<br />O Brasil agradece profundamente a Lula e espera muito de Dilma.
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<br />As pesquisas indicam otimismo do povo brasileiro, conforme matéria abaixo.
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<br />Camila Campanerut
<br />Do UOL Notícias
<br />Em Brasília
<br />Pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (16), em Brasília, mostra que a o governo Lula encerra seu mandato com recorde de avaliação positiva: 80%. Na avaliação anterior, o percentual era de 77%.
<br />A aprovação pessoal do presidente também apresentou recorde histórico, com 87% de aprovação – o maior desde 2003. Na pesquisa anterior, a avaliação pessoal positiva de Lula chegou a 85%.
<br />Segundo a CNI/ Ibope, a avaliação positiva do presidente cresceu em todas as regiões do país: no Nordeste (de 92% para 95%), no Norte e Centro-Oeste (de 88% para 90%), Sudeste (de 81% para 85%) e Sul (de 78% para 80%).
<br />Com relação à aprovação do governo, o Nordeste continua sendo a região com melhor avaliação: 86% da população considera o governo do petista como “bom” ou “ótimo”; seguido das regiões Norte e Centro-Oeste (81%); Sudeste (78%) e Sul (75%).
<br />
<br />O índice de confiança na figura do presidente também teve elevação: de 81% contra 76% na pesquisa anterior de setembro, quando houve queda com relação a de junho, quando estava em 81%.
<br />Das 9 áreas de atuação do governo avaliadas, sete obtiveram avaliação positiva, com destaque para o setor combate à pobreza, setor mais bem avaliado com 71% de aprovação (o índice anterior era de anterior 66%) e combate ao desemprego, com 66% (o índice anterior era de 64%). O destaque negativo ficou para as áreas de saúde, com 54% de desaprovação (o percentual anterior era de 57%) e impostos, com 51% de avaliação negativa (manteve o mesmo índice da pesquisa anterior).
<br />A pesquisa de opinião foi realizada com 2002 eleitores de 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
<br />62% dos brasileiros acham que Dilma fará um bom governo, diz CNI/Ibope
<br />Camila Campanerut
<br />Do UOL Notícias
<br />Em Brasília
<br />Levantamento do Ibope encomendado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quinta-feira (16), em Brasília, identifica que 62% dos brasileiros acham que a presidente eleita fará um bom governo. O percentual dos que acham que o governo Dilma será bom é maior do que o percentual dos eleitores que votaram na candidata no segundo turno: Dilma foi eleita com 55.752.529 de votos, ou 56,05% dos votos válidos.
<br />Segundo a pesquisa, 19% dos entrevistados acreditam que o próximo governo será regular e 9% avaliam a futura gestão como ruim ou péssima.
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<br />Comparando o governo de Dilma com o governo Lula, 18% dos entrevistados avaliaram que o governo Dilma será melhor, 58% acreditam que será igual e 14% acham que será pior.
<br />De acordo com a pesquisa, a maioria da população gostaria que as prioridades do novo governo fossem saúde (51%), educação (11%) e segurança pública (7%).
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<br />Por região, os moradores da região Nordeste são os mais otimistas com relação ao próximo governo: 70% acreditam em um bom mandato de Dilma. Em seguida, os mais otimistas são os moradores de municípios com até 20 mil habitantes, 65% de expectativa positiva.
<br />A pesquisa de opinião foi realizada com 2002 eleitores de 140 municípios, entre os dias 4 e 7 de dezembro. Tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e intervalo de confiança de 95%.
<br />Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-62066466053260680872010-12-10T08:14:00.000-08:002010-12-10T08:49:53.351-08:00O desabafo de Teresa Cruvinel<a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQJZhIfm5WI/AAAAAAAABj4/IgsfK2lLWnA/s1600/tv_brasil.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549096116624483682" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQJZhIfm5WI/AAAAAAAABj4/IgsfK2lLWnA/s320/tv_brasil.jpg" border="0" /></a>
<br /><span style="font-size:130%;">Durante vinte anos, Teresa Cruvinel trabalhou para o jornal O Globo. Em setembro de 2007, porém, pediu demissão para assumir o cargo de presidente da TV Brasil, a convite do também jornalista e Ministro da Comunicação Social, Franklin Martins.</span>
<br />
<br /><span style="font-size:130%;">Cruvinel pertence a uma safra de jornalistas da Globo que deixou a emissora por discordar de sua orientação política e da perseguição que se instalou naquela concessão pública contra todo aquele que não adotasse a opinião da casa sobre o governo Lula.</span>
<br />
<br /><span style="font-size:130%;">Jornalistas tarimbados e, até então, com evidência nas Organizações Globo, tais como Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna, Franklins Martins, Helena Chagas e a própria Teresa Cruvinel deixaram o conforto dos altos salários da mega emissora brasileira para se tornarem críticos dela. </span>
<br /><span style="font-size:130%;">
<br />No texto a seguir, Cruvinel faz um desabafo inédito de alguém de dentro do sistema midiático. Foi-me enviado por um leitor de quem não consegui decifrar o nome no endereço de e-mail. É um texto da maior importância. Não deixe de ler.</span>
<br />
<br />Do blog CIDADANIA, de Eduardo Guimarães (<a href="http://www.blogcidadania.com.br/2010/12/o-desabafo-de-teresa-cruvinel/">http://www.blogcidadania.com.br/2010/12/o-desabafo-de-teresa-cruvinel/</a>)
<br />
<br />De Teresa Cruvinel, publicado no Correio Brasiliense:
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<br />
<br /></span><p><a href="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQJZUx38QxI/AAAAAAAABjw/v4ycY1HB_Us/s1600/Tereza_Cruvinel.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5549095904394101522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 242px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TQJZUx38QxI/AAAAAAAABjw/v4ycY1HB_Us/s320/Tereza_Cruvinel.jpg" border="0" /></a>
<br />
<br /><strong>Neste último artigo do ano aqui no Correio, não tenho como não falar dos oito anos trepidantes, em todos os sentidos, que estão chegando ao fim. Os anos Lula não apenas mudaram para sempre o Brasil. Mudaram também nossa forma de sentir e pensar nosso país. </strong></p><p><strong>Sob Lula, aprendemos a enxergar a pobreza, a importância de combatê-la e, mais recentemente, a celebrar sua redução. </strong>
<br />
<br /><strong>Vimos um presidente chegar ao poder contrariando tudo o que sempre nos pareceu natural: sem berço, sem diplomas, sem o apoio das elites econômicas e pensantes. Vimo-lo, depois, quebrar todas as convenções ao exercer o poder: falando a linguagem desabrida do povo, cometendo metáforas rasas e gafes frequentes, quebrando a liturgia do cargo, trocando o serviço à francesa do Itamaraty por um buffet self-service, tomando café com os catadores de papel e exercitando uma aguerrida diplomacia presidencial sem falar outra língua. </strong>
<br />
<br /><strong>Não haverá outro Lula, pois o Brasil que o gerou não haverá mais. E isso é bom.</strong>
<br />
<br /><strong>Neste período, 28 milhões de brasileiros cruzaram a linha da pobreza e outros 20 milhões ascenderam à classe C. Mais extraordinário é que esse feito tenha acontecido sem a quebra de um só cristal. Ou seja, Lula não tomou uma só agulha dos mais ricos para dar aos mais pobres. Não privou os banqueiros de seus lucros para estender o crédito ao andar de baixo. Não reduziu as exportações do agrobusiness para dar mais comida ao povo. Não garfou a poupança da classe média para criar o Bolsa Família. Tudo fez harmonizando interesses e moderando conflitos. </strong>
<br /><strong></strong>
<br /><strong>Todos ganharam, embora os mais pobres tenham começado a tirar a diferença. </strong>
<br />
<br /><strong>Em 2009, apesar da crise, a renda média dos 40% mais pobres cresceu 3,15% e dos 10% mais ricos apenas 1,09%. E isso é bom para todos, inclusive para os ricos. Este ano, os números serão mais eloquentes.</strong>
<br />
<br /><strong>O crescimento da economia, que pode chegar aos 8% em 2010, será o maior em 24 anos. Desta vez foi crescimento sem inflação e com distribuição de renda. No final do período Lula, terão sido gerados 15 milhões de empregos. Este ano, a nova classe C vai gastar R$ 500 bilhões em 2010, superando o consumo das classes A e B. Isso é mudança.</strong>
<br />
<br /><strong>Sob Lula, a percepção do Brasil mudou também lá fora. Agora o país é player, é líder no G-20, é um dos Brics, vai sediar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Vamos perdendo o velho complexo de vira-latas.</strong>
<br />
<br /><strong>Nem tudo foi resolvido, nem tudo foi feito e não faltaram as decepções. Sobretudo as políticas, com os casos de corrupção intermitentes. Mas o saldo a favor de Lula foi bem maior e levou-o ao píncaro da popularidade. Mesmo assim, ele continua sendo um presidente intragável para uma minoria. Talvez para aqueles 4% ou 5% que, nas pesquisas frequentes, consideram seu governo péssimo, contra os 80% que o consideram ótimo ou bom.</strong>
<br />
<br /><strong>As relações com a mídia serão um capítulo na história a ser escrita. Vivi a minha pequena parte. Colunista política de O Globo, nunca apontei, nos seis governos e sete legislaturas que cobri, apenas o bem ou o mal. Assim erigi minha credibilidade de analista político. A partir de 2003, divergi do pensamento único que passou a vigir na mídia, não engrossando a cruzada anti-Lula. Na elite do jornalismo político, muito poucos, além de mim e de Franklin Martins, fugiram ao padrão monopólico e demonizador.</strong>
<br />
<br /><strong>Houve preço. Em 2005, veio o maccarthismo e com ele os cães raivosos e o espírito de delação. Um deles espumou, em 2005, que Lula só não caíra ainda porque uma lista de jornalistas lulistas, aberta com meu nome, havia aparelhado a imprensa! Por algum tempo sustentei o apedrejamento, mas, já tendo sofrido uma ditadura, rejeitei a escolha entre autoimolação e sujeição. </strong>
<br />
<br /><strong>No final de 2007, aceitei o convite para dirigir a TV Pública que seria criada, cumprindo a Constituição Federal. Pouco vi o presidente depois disso. Tenho trabalhado com absoluta liberdade e os resultados estão aí. Nunca recebi queixas ou bilhetinhos de ministros. </strong></p><p><strong>Não tenho a menor importância na história maior que se encerra agora. Conto isso aqui porque esses detalhes fazem parte do ambiente venenoso, eivado de intolerância, elitismo e ódio de classe em que Lula governou e construiu o legado que deixa ao país.</strong> </p>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-56037132364458998402010-11-19T09:09:00.000-08:002010-11-19T09:19:20.977-08:00O PIG-FOLHÃO E OS DOSSIÊS DA DITADURA<a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOaxCiJw3QI/AAAAAAAABgA/z5rsLXemJlY/s1600/de%2Bditatura%2B1.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541311048611585282" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOaxCiJw3QI/AAAAAAAABgA/z5rsLXemJlY/s320/de%2Bditatura%2B1.jpg" border="0" /></a><br /><br /><span style="font-size:180%;"><br />O PIG-FOLHÃO obteve acesso aos arquivos da ditadura (que ele chama de “ditabranda” – só ele, aliás, porque apoiou e ajudou a ditadura) sobre a presidente eleita Dilma Rousseff.<br /><br />O que será que vai fazer o PIG-FOLHÃO? Como vai tratar as informações lá contidas, depois de passadas as eleições?<br /><br />E mais: tem o PIG-FOLHÃO o direito de publicar a voz da ditadura, logo ele, que apoiou e ajudou a ditadura? Que isenção tem esse jornal para escancarar um processo que deve ser visto sob a óptica da História com H maiúsculo, que justamente o PIG-FOLHÃO tem sistematicamente jogado no lixo?<br /><br />Leia os dois artigos abaixo e tire suas conclusões. Contra o Folhão, claro!<br /></span><br /><br /><a title="Link Permanente para Quanto vale a palavra de torturadores?" href="http://dilmapresidente.wordpress.com/2010/11/18/quanto-vale-a-palavra-de-torturadores/"><span style="font-size:130%;">Quanto vale a palavra de torturadores?</span></a><span style="font-size:130%;"><br /></span><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOaw3Fwws2I/AAAAAAAABf4/1X6o6WwGaJg/s1600/de%2Bditadura%2B2%2Bherzog.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541310852011963234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 164px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOaw3Fwws2I/AAAAAAAABf4/1X6o6WwGaJg/s320/de%2Bditadura%2B2%2Bherzog.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br />por Emir Sader<br /><br /><strong>O Superior Tribunal Militar abriu o processo da Presidenta eleita, Dilma Rousseff, que um órgão da imprensa – aquele cuja executiva disse que a mídia é o partido político da oposição – buscava afoitamente na reta final da campanha eleitoral.<br /><br />O que teremos nesse processo? A versão que os torturadores davam das suas vítimas, dos torturados. Essa mesma imprensa que reclamava, com razão, da censura, vai agora acreditar no que os verdugos diziam do crime monstruoso da tortura, que praticavam? E do comportamento das vitimas indefesas desse crime hediondo?<br /><br />É como se levassem a sério o que os censores devem ter escrito sobre as publicações que censuravam e os jornalistas. Nós nunca os tomaríamos a sério, utilizamos os documentos da censura para denunciar ainda mais o obscurantismo da ditadura.<br /><br />O processo tem que ser mais um instrumento de denúncia da tortura – crime imprescritível – e não instrumento de manipulação política justo do jornal que emprestou carros para que a órgãos da ditadura, disfarçados de jornalistas, cometessem suas atrocidades. O mesmo órgão que considerou que não tivemos uma ditadura, mas uma “ditabranda”.<br /><br />O processo é um testemunho dos agentes do terror, daqueles que assaltaram pela força o Estado, destruíram a democracia e se apropriaram dos bens públicos para transformá-los em instrumentos dos crimes hediondos que cometeram – em nome da “democracia”. Nas mãos de democratas, se transformará em mais uma prova da brutalidade dos crimes cometidos pela ditadura militar contra seus opositores. Nas mãos dos que foram complacentes e se beneficiaram da ditadura, será instrumento político torpe.<br /><br />A mídia que acreditar no que diziam os torturadores, será conivente com eles, ao invés de denunciar os crimes que eles cometeram. Para os que se sujaram com a ditadura é insuportável que houve gente que se comportou com heroismo e dignidade. Querem enlamear a todos, porque se houve tanta gente que resistiu à ditadura, mesmo em condições limites, havia alternativa que não a conciliação e a conivência com a ditadura.<br /><br /></strong><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=616">http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=616</a><br /><br /><br /><br /><br /><span style="color:#cc0000;"><span style="font-size:130%;">CONSIDERAÇÕES SOBRE O TEMPO, O TEMPO DA DOR<br /></span><br /><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOawpxotUfI/AAAAAAAABfw/Zu5l9ysXZBg/s1600/de%2Bditadura%2B3%2BRepressao2B.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5541310623271178738" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 252px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TOawpxotUfI/AAAAAAAABfw/Zu5l9ysXZBg/s320/de%2Bditadura%2B3%2BRepressao2B.jpg" border="0" /></a><br /><br /></span><br />Por Isaias Edson Sidney<br /><br /><strong>Talvez seja o tempo a matéria de instigação filosófica mais complexa, para o homem. Só o que podemos afirmar sobre ele, o tempo, é que o futuro vem, inexoravelmente. E, por ainda não existir, podemos moldá-lo conforme nossas ações ou nossos desejos. Se ele vai confirmar nossas ações ou nossos desejos já é uma outra história.<br /><br />O presente, não sabemos exatamente o que é e não o dominamos, por ser fluido como as letras que vou encadeando neste artigo: só estão no presentes no exato momento em que se materializam diante de meus olhos, para no instante seguinte, tornar-se passado. E quando se tornam passado, eu posso voltar e modificá-las. Como, aliás, fazemos com o passado.<br /><br />O passado é o tempo que dominamos. Porque podemos mudá-lo à vontade, de acordo com a nossa percepção. E cada um tem do mesmo fato passado a sua visão particular. Portanto, não existe um passado, mas inúmeros passados para um mesmo acontecimento. Ou o que muitos chamam de versões, não importa.<br /><br />Por que, mesmo, estou falando do tempo? E especialmente do passado? Porque quero falar do passado de Dilma Rousseff, presidente eleita do Brasil.<br /><br />Sabe-se que lutou contra a ditadura, foi presa e torturada. São três fatos que podem ter, cada um deles, a versão que quisermos dar, conforme os interesses atuais de quem quer que os rememore, os reconte ou os interprete. Podem, portanto, constituir-se em algo nobre ou maléfico. Se sou de direita e apoiei a ditadura, são fatos tremendamente desabonadores. Se, pelo contrário, fui forte opositor ao regime, isso a torna uma heroína, aos meus olhos.<br /><br />Onde está a verdade?<br /><br />Poder-se-ia argumentar que a verdade estaria, como, no budismo, no caminho do meio, na zona cinzenta entre a traição à pátria e o heroísmo. Que a presidente eleita não é nem santa nem demônio.<br /><br />Mesmo aí, nessa pretensa e quase impossível ortodoxia do politicamente correto, não teríamos qualquer certeza, diante das inúmeras possibilidades dessa zona cinzenta: são inúmeras as versões, são inúmeros os detalhes, assim como as circunstâncias em que os fatos ocorreram têm inúmeros atores, cada um com sua versão, e infinitos detalhes que podem ou não ter influenciado cada instante, cada ato, cada palavra.<br /><br />E por que tudo isso, agora?<br /><br />Às vésperas da eleição de Dilma Rousseff, algo estava para acontecer, como uma espada de Dâmocles suspensa sobre a Democracia brasileira: o jornal A Folha de São Paulo tinha entrado no Supremo com um pedido de liminar para ter acesso às informações da ficha da candidata nos arquivos da ditadura.<br /><br />Que interesse teria o jornal em publicar o que está escrito em documentos produzidos pelos militares que prenderam e torturaram a então candidata? A versão deles é a versão de quem a considerava “elemento perigoso”, “inimiga do regime”, “terrorista” .<br />E todos que lutaram, com ou sem armas, contra a ditadura foram perseguidos como inimigos, muitos foram presos, torturados, mortos e enterrados, sem que tivessem a mínima possibilidade de contar com a Justiça ou com um julgamento justo.<br /><br />Naquele momento crucial da eleição, publicar a palavra dos ditadores, dos militares que estavam no comando, dos torturadores enfim, teria por único objetivo conturbar o ambiente eleitoral e tentar intervir no resultado das urnas, de forma unilateral e desesperada, como foram unilateral e desesperadamente anti-democráticas todas as ações dos militares durante o período ditatorial. Ou seja, queria o jornal A Folha de São Paulo abalizar, como já o fez no passado, quando apoiou e até contribuiu para o regime militar, as versões unilaterais de carniceiros torturadores que seriam, em qualquer país civilizado do mundo, presos e julgados por crimes imprescritíveis, que são os crimes de tortura.<br /><br />É essa a democracia que deseja e defende A Folha de São Paulo?<br /><br />E agora que, passadas as eleições, eles – os donos e jornalistas de A Folha de São Paulo – obtiveram o acesso a esses dados da ditadura, o que pretendem fazer? Vão ter a hombridade de publicar todas as versões, inclusive a da presidente eleita e de todos os envolvidos? E mesmo que o façam, com que finalidade? De provocar comoção e vender mais jornais? Saberão as cabeças quentes pela derrota de seu preferido manter uma certa idoneidade, para trabalhar com rigor histórico os dados que lhes oferecerem os registros dos torturadores?<br /><br />O passado da presidente eleita, como tudo aquilo que é passado, tem inúmeras versões e pode ser reconstruído de acordo com infinitas possibilidades, em função de interesses atuais, em função da cabeça de quem o manipula ou interpreta e até em função da ignorância de alguns ou de todos os fatos, porque, afinal, ninguém, absolutamente ninguém, conseguirá reproduzir o passado tal como de fato aconteceu.<br /><br />Então, eu pergunto: qual o passado que a Folha de São Paulo pretende resgatar? O da sua verdade, eivada de preconceito, como têm demonstrado todas as suas “reportagens” políticas atuais ou o passado de apoio e ajuda aos mesmos elementos que prenderam e torturam a jovem Dilma, naqueles idos e terrivelmente vividos dias de dor e confronto?<br /><br />Alguém, em sã consciência, acredita em alguma boa intenção desse jornal?<br /><br /></strong>http://venenodecobraxxi.blogspot.com/Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-64777967942959751322010-11-06T17:35:00.000-07:002010-11-06T17:40:14.502-07:00O RECADO DE LULA AO POVO E À OPOSIÇÃO<span style="font-size:180%;">Presidente Lula vem a público, através de rede de televisão, expressar seu agradecimento ao povo brasileiro pela eleição de Dilma Rousseff.<br /><br />Mas, como líder e como político consciente do processo por que passou a eleição da presidente, dá um recado claro à oposição: que ela – a oposição – saiba cumprir o seu papel, sem precisar recorrer a golpes baixos como os da campanha.<br /><br />A democracia no Brasil funciona a plenos poderes, apesar da chiadeira de algumas cassandras e da pregação do PIG de que ainda temos instituições frágeis.<br /><br />É claro que o preço da democracia é a eterna vigilância. </span><br /><span style="font-size:180%;"></span><br /><span style="font-size:180%;">Vigilância contra aqueles que não querem aceitar a voz que vem do povo, através das urnas.<br /><br />E o presidente Lula – que não é apenas o melhor presidente de todos os tempos, mas também o mais democrático, porque conheceu na pele, juntamente com a presidente eleita, o que é viver na ditadura – o presidente Lula fez um pronunciamento que deve ser entendido exatamente como um alerta contra a forças inimigas do povo e de suas decisões.<br /><br />Eis, na íntegra, o pronunciamento do presidente Lula:<br /><br /></span><strong>Minhas amigas e meus amigos, </strong><br /><br /><strong>No último domingo, o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia. Mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. E, num ambiente de tranquilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil. </strong><br /><br /><strong>Estamos todos de parabéns. Como Presidente da República, quero dividir com vocês o meu sentimento: estou muito orgulhoso do nosso Povo e do nosso País. </strong><br /><br /><strong>Quero dar também os parabéns também à Justiça Eleitoral, que dirigiu com equilíbrio e competência a disputa. Horas depois de encerrado o pleito, graças ao sistema eletrônico de votação e apuração, já conhecíamos os resultados. </strong><br /><br /><strong>Minhas amigas e meus amigos, </strong><br /><br /><strong>A festa democrática de domingo foi o coroamento de um processo eleitoral que mobilizou o País durante meses, no qual foram escolhidos não só a nova presidente, como também governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. </strong><br /><br /><strong>Esse processo foi realizado sob o signo da liberdade. O Povo pode escolher seus dirigentes e representantes livremente. Também livremente, partidos e candidatos puderam expressar suas opiniões, defender suas ideias e criticar as propostas dos seus adversários. </strong><br /><br /><strong>Foi assim, em meio a um amplo debate nas ruas, no trabalho, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet, que cada cidadão e cada cidadã, sem qualquer tipo de coação, pode avaliar candidatos e projetos, firmar convicções e amadurecer seu voto. </strong><br /><br /><strong>Nas urnas, falou o Povo. Falou com voz clara. Falou com convicção. Agora cabe a todos respeitar sua vontade. Os escolhidos para governar devem ter a liberdade para organizar suas equipes e colocar em prática suas propostas, de modo a honrar os compromissos assumidos com a sociedade. Já aqueles a quem o povo colocou na oposição devem ter a liberdade de criticar e apontar os erros dos governantes, para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa. </strong><br /><br /><strong>Passadas as eleições, quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros, é importante que governo e oposição, sem abrir mão de suas opiniões, respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada. </strong><br /><br /><strong>Como todos sabemos, o Brasil vive hoje um momento mágico, de crescimento econômico, inclusão social, forte geração de emprego, distribuição de renda e redução das desigualdades regionais. Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rapidamente nessa direção, se soubermos qualificar o debate político. </strong><br /><br /><strong>Minhas amigas e meus amigos, </strong><br /><br /><strong>Quero dar os parabéns à companheira Dilma Roussef. Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato. </strong><br /><br /><strong>Ele proclamará ao mundo inteiro – e a nós mesmos – que somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos. E que somos também um País que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo. </strong><br /><br /><strong>Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém. Não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna. Somos todos brasileiros. E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida e a de sua família. </strong><br /><br /><strong>Boa noite!<br /><br /></strong><strong></strong>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-9576777621933204042010-11-05T12:54:00.000-07:002010-11-05T13:02:18.888-07:00Imprensa gerou ódio contra nordestinos em São Paulo<a href="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TNRhmwX2tZI/AAAAAAAABdo/4A1gigs4Jgk/s1600/fig+nordeste_red.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5536157160393061778" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 274px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TNRhmwX2tZI/AAAAAAAABdo/4A1gigs4Jgk/s400/fig+nordeste_red.png" border="0" /></a><br /><br /><br />sexta-feira, 5 de novembro de 2010<br /><br /><br /><span style="font-size:130%;">A campanha que os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, a revista Veja e a Rede Globo, entre outros, empreenderam junto aos paulistas visando eleger José Serra presidente da República foi a verdadeira responsável por incitar o ódio contra nordestinos que se viu nas redes sociais no último domingo, após a confirmação da vitória de Dilma Rousseff. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Na verdade, para fazer justiça à campanha de Serra, não se tem maior conhecimento de ações suas no sentido de caricaturar o eleitorado de Dilma Rousseff – bem como o de Lula, sobretudo em 2006 – como sendo “nordestino”, “ignorante”, “desinformado” e “comprado” pelo “Bolsa Família”. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">O bombardeio midiático sobre a população paulista começou no limiar de 2006, quando o presidente Lula passou a ostentar índices crescentes de aprovação nas pesquisas até se reeleger ao fim daquele ano. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">No final de 2005, com o escândalo do mensalão sendo martelado incessantemente pelas imprensas de São Paulo e do Rio – que espalhavam seus conteúdos por meios de comunicação regionais de todo país, só que com bem menos sucesso do que em São Paulo –, Lula chegara ao fim daquele ano em queda nas pesquisas. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Apesar de haver suspeitas sobre aquelas pesquisas, o fato é que logo depois do ano novo, já em 2006, uma pesquisa do instituto Sensus mostrava reação do presidente, tendência que só faria aumentar até que ele finalmente derrotasse o tucano Geraldo Alckmin com uma enxurrada de votos. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Naquele momento, com as pesquisas desafiando os desejos eleitorais dos barões da imprensa, esta passou a promover verdadeira lavagem cerebral em a sua “clientela”, ou seja, nos setores de classe média-alta e alta que agora se constata que chegam à irracionalidade e à delinqüência movidos pelos preconceitos que lhes foram inoculados. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">A imagem que ilustra este texto – o mapa do Brasil tingido de vermelho e azul conforme as regiões do país em que venceram Dilma e Serra – coroou uma campanha midiática que durou pelo menos quatro anos e que foi empreendida através das “análises” das pesquisas pelos veículos supra mencionados. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Aquelas análises reiteravam, vez após outra, que o eleitorado de Lula e – agora – Dilma era composto por “nordestinos” de “menor instrução” e “desinformados”, como se fosse possível alguém se esconder do tsunami antipetista que inundou os meios de comunicação nos últimos anos. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Apesar de a campanha de Serra ter incitado um ódio na sociedade que gerou até enfrentamento entre partidários tucanos e petistas em mais de uma ocasião, essa mesma campanha não promoveu preconceito contra nordestinos nem em São Paulo nem em parte alguma, até porque o candidato precisava dos votos do Nordeste. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Coube à imprensa paulista-carioca realizar essa insanidade de jogar brasileiros contra brasileiros. E talvez não tenha sido nem por estratégia eleitoral – e, se foi, tratou-se de uma burrice desmedida. É forte a impressão de que a caricatura que essa imprensa fez do eleitor médio de Lula e Dilma teve origem em uma birra infantil dos barões midiáticos. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Diante da constatação da insanidade que se apossou daqueles jovens de classe média alta nas redes sociais no último domingo, um dos veículos que mais difundiu as premissas das quais partiram os degenerados juvenis teve a audácia de publicar editorial criticando o produto de seu “jornalismo”, reconhecendo que Dilma não precisaria do Nordeste para vencer. </span><br /><br /><span style="font-size:130%;">Na última quinta-feira, quatro dias depois da explosão racista de jovens paulistas na internet, a Folha de São Paulo publicou o editorial em questão (abaixo). </span><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">Intolerância na rede </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">Uma parcela minoritária de eleitores insatisfeitos com a vitória de Dilma Rousseff incentivou uma onda de mensagens preconceituosas na internet contra nordestinos -aos quais atribui o sucesso eleitoral da ex-ministra. </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">Ataques mais extremados vociferam desejos separatistas e propõem, numa sombria caricatura nazista, que se construam “câmaras de gás” para eliminar a população do Nordeste. </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">São demonstrações que vêm no rastro do discurso sectário e da disputa política desqualificada que encontram na rede de computadores fértil território para prosperar. Ataques de baixo nível, ofensas, injúrias e disseminação intencional de boatos -nada disso faltou nos palanques virtuais ao longo da campanha eleitoral. </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">O caráter até certo ponto ambíguo das manifestações que acontecem nas chamadas redes sociais, nas quais conversas entre pessoas e comunidades transitam numa zona cinzenta entre o público e o privado, contribui para afirmar o mito do “território livre” que acompanha a internet desde o início de sua difusão. É como se ali todos estivessem protegidos não pelas leis, mas das leis – que só valeriam para casos extremos como crimes financeiros ou sexuais. </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">Não é demais lembrar que há no Brasil legislação para punir manifestações de racismo, não fazendo nenhuma ressalva para quando elas irrompem na internet. É acertada, portanto, a decisão da seção pernambucana da Ordem dos Advogados do Brasil de denunciar, por racismo e incitação de crime, uma das responsáveis pelos ataques ao afirmar em sua página que “nordestino não é gente”. </span></em><br /><br /><em><span style="color:#ff6666;">No mais, embora não seja este o cerne da questão, são incorretas as informações utilizadas pelos promotores da intolerância como esteio para a sua falta de razão. Em que pese a larga margem conquistada por Dilma Rousseff sobre José Serra em Estados do Nordeste, a petista venceria o pleito mesmo se os votos da região não fossem computados. </span></em><br /><br /><strong>O editorial, por razões óbvias, passa ao largo da razão pela qual surgiu essa crença equivocada desse setor da população paulista na versão de que Dilma – e, antes dela, Lula – tenha sido eleita graças ao Nordeste. Esquiva-se, de forma patética, de analisar de onde veio essa mentalidade bizarra. </strong><br /><br /><strong>O que vem acontecendo em São Paulo por conta desse noticiário incitante ao preconceito racial, geográfico, cultural e político já fugiu ao controle outras vezes. Logo após o primeiro turno, este blog denunciou um inédito “bullying eleitoral” entre crianças na escola, prova de que começa cedo a doutrinação racista entre os setores mais abastados da população paulista. </strong><br /><br /><strong>A deformidade social que estes fatos revelam, portanto, precisa desencadear uma discussão sobre os limites entre a liberdade de imprensa e a pura e simples inoculação de ódios e preconceitos variados na sociedade. A imprensa deve ser livre para difundir idéias que resultem em confrontos sociais? </strong><br /><br /><strong>Não se pede que os fatos sejam omitidos, mas quando a interpretação deles é enviesada e imprecisa – pois Dilma e Lula sempre tiveram amplo apoio mesmo entre os setores mais ricos e escolarizados, ainda que, em alguns momentos, um pouco menor do que os adversários – as conseqüências podem ser nefastas. </strong><br /><br /><strong>A experiência induz à crença de que nos próximos anos esses meios de comunicação persistirão na prática de insuflar o Sul e o Sudeste contra o Norte e o Nordeste, como que responsabilizando-os por uma conjuntura política adversa para os grupos políticos que apóiam. A grande questão é sobre até que ponto farão esse ódio crescer</strong>.<br /><br />Blog da Cidadania<br /><br /><a href="http://profdiafonso.blogspot.com/2010/11/imprensa-gerou-odio-contra-nordestinos.html?utm_content=%23LULA++%23DILMA+%23SERRA&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=%23LULA+%23DILMA+%23SERRA&utm_term=%23LULA+%23DILMA+%23SERRA">http://profdiafonso.blogspot.com/2010/11/imprensa-gerou-odio-contra-nordestinos.html?utm_content=%23LULA++%23DILMA+%23SERRA&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter&utm_campaign=%23LULA+%23DILMA+%23SERRA&utm_term=%23LULA+%23DILMA+%23SERRA</a>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-83284264511333528032010-11-03T09:41:00.000-07:002010-11-03T09:45:14.601-07:00CAMPANHA INSTIGOU ÓDIO E PRECONCEITO<a href="http://2.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TNGRjg0EckI/AAAAAAAABdQ/al754RpshR0/s1600/de+preconceito.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5535365456304828994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TNGRjg0EckI/AAAAAAAABdQ/al754RpshR0/s400/de+preconceito.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-size:180%;">O PIG continua a toda: na segunda-feira, nem tinham ainda acordado os aliados e coordenadores da campanha da presidente eleita, e já os jornalões anunciavam crise entre os aliados de Dilma.<br /><br />Isso é só uma amostra do que vem por aí.<br /><br />Mas, não foi só no PIG que o bicho pegou: no Tweeter, os derrotados destilaram ódio e preconceito. Também a eles os eleitores de Dilma responderam à altura, dando uma lição de civilidade e de respeito.<br /><br />Algumas pessoas foram longe demais: ainda entorpecidos pela campanha de ódio do candidato derrotado, passaram a destilar preconceito contra o bravo povo nordestino, por exemplo.<br /><br />Como lição, vejam o que aconteceu com uma dessas pessoas, na reportagem abaixo, tirada do portal do UOL </span></div><br /><div></div><br /><div>(<a href="http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/11/03/usuaria-do-twitter-respondera-na-justica-por-preconceito-contra-nordestinos.jhtm">http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/11/03/usuaria-do-twitter-respondera-na-justica-por-preconceito-contra-nordestinos.jhtm</a>)<br /><br />03/11/2010 - 13h58 / Atualizada 03/11/2010 - 14h16<br />Usuária do Twitter responderá na Justiça por crime de preconceito contra nordestinos<br />GUILHERME TAGIAROLI Do UOL Tecnologia<br /><br /><br /><br /><br />A OAB-PE (Ordem dos Advogados do Brasil de Pernambuco) vai entrar com uma ação nesta quinta-feira (4) contra uma usuária do Twitter Mayara Petruso, que ganhou fama na internet após publicar comentários ofensivos contra o povo nordestino. Após a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, a jovem postou “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”.</div><br /><div><br />De acordo com Henrique Mariano, presidente da OAB-PE, a entidade está concluindo a reunião de provas contra a jovem que, ainda segundo a OAB, é paulistana e estudante de direito. Ela responderá pelos crimes de racismo e incitação pública de ato delituoso -- no caso, homicídio. O processo será entregue ao Ministério Público Federal. O crime de racismo, além de inafiançável, tem pena que varia entre dois e cinco anos de cadeia. Já o de incitação pública a delito varia de três a seis meses de detenção.</div><br /><div><br />Caso a estudante faça estágio na área de Direito e tenha registro na OAB-SP, a OAB-PE entrará com um processo administrativo para cassar sua licença. "Como uma acadêmica de Direito promove um ato tão degradante?" questionou o presidente da OAB-PE.</div><br /><div><br />Henrique Mariano afirma que a ação tem como base uma reportagem de “O Diário de Pernambuco”. <a href="http://www.diariodepernambuco.com.br/brasil/nota.asp?materia=20101101131903" target="_blank">No texto divulgado na segunda-feira (1)</a>, a publicação relata como os usuários brasileiros do microblog trocaram provocações após @mayarapetruso (o perfil já foi deletado) ter manifestado com a frase preconceituosa sua insatisfação com a vitória de Dilma.</div><br /><div><br />Os tuiteiros reagiram e criaram a campanha #Orgulhodesernordestino, que ficou entre os termos postados no Twitter em todo o mundo, segundo os “Trend Topics” do microblog. Também ganhou destaque o site <a href="http://xenofobianao.tumblr.com/" target="_blank">Xenofobianao</a>, com imagens de tuítes dos internautas que fazem críticas ao nordeste e nordestinos. Também no fórum de UOL Jogos, os <a href="http://forum.jogos.uol.com.br/_p_lastpost_21431785_55" target="_blank">usuários debatem o tema</a> e destacam mensagens de preconceito na web.</div><br /><div><br />Diante da reação em massa, a jovem escreveu no início da semana um pedido de desculpas em sua página no Orkut: “minhas sinceras desculpas ao post colocado no ar, o que era algo para atingir outro foco, acabou saindo fora de controle. Não tenho problemas com essas pessoas, pelo contrário. Errar é humano. Desculpas mais uma vez”. Nesta quarta (3), o texto já não é mais exibido; aparentemente, sua página foi invadida e o conteúdo, trocado.</div>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-2224161170423471582010-11-01T11:13:00.001-07:002010-11-01T11:20:14.149-07:00PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO DE DILMA COMO PRESIDENTE(íntegra)<a href="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TM8EGRx2ShI/AAAAAAAABc4/gQcsJ0gZ-HI/s1600/FOTO+OLHO_FUTURO_-DILMA-PRESIDENTE.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534646972959836690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TM8EGRx2ShI/AAAAAAAABc4/gQcsJ0gZ-HI/s400/FOTO+OLHO_FUTURO_-DILMA-PRESIDENTE.jpg" border="0" /></a><br /><div><strong>Minhas amigas e meus amigos de todo o Brasil, </strong></div><div><br /><strong>É imensa a minha alegria de estar aqui. Recebi hoje de milhões de brasileiras e brasileiros a missão mais importante de minha vida. Este fato, para além de minha pessoa, é uma demonstração do avanço democrático do nosso país: pela primeira vez uma mulher presidirá o Brasil. Já registro portanto aqui meu primeiro compromisso após a eleição: honrar as mulheres brasileiras, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural. E que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda nossa sociedade. </strong></div><div><br /><strong>A igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um principio essencial da democracia. Gostaria muito que os pais e mães de meninas olhassem hoje nos olhos delas, e lhes dissessem: SIM, a mulher pode! </strong></div><div><br /><strong>Minha alegria é ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na presidência da República se dá pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania. Por isso, registro aqui outro compromisso com meu país: </strong></div><div><br /><strong>Valorizar a democracia em toda sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais da alimentação, do emprego e da renda, da moradia digna e da paz social. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa. </strong></div><div><strong>Zelarei pela mais ampla liberdade religiosa e de culto. </strong></div><div><strong>Zelarei pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos tão claramente consagrados em nossa constituição. </strong></div><div><strong>Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Nesta longa jornada que me trouxe aqui pude falar e visitar todas as nossas regiões. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>O que mais me deu esperanças foi a capacidade imensa do nosso povo, de agarrar uma oportunidade, por mais singela que seja, e com ela construir um mundo melhor para sua família. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>É simplesmente incrível a capacidade de criar e empreender do nosso povo. Por isso, reforço aqui meu compromisso fundamental: a erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. </strong></div><div><br /><strong>Ressalto, entretanto, que esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo. Ela é um chamado à nação, aos empresários, às igrejas, às entidades civis, às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem. </strong></div><div><br /><strong>Não podemos descansar enquanto houver brasileiros com fome, enquanto houver famílias morando nas ruas, enquanto crianças pobres estiverem abandonadas à própria sorte. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>A erradicação da miséria nos próximos anos é, assim, uma meta que assumo, mas para a qual peço humildemente o apoio de todos que possam ajudar o país no trabalho de superar esse abismo que ainda nos separa de ser uma nação desenvolvida. </strong></div><div><br /><strong>O Brasil é uma terra generosa e sempre devolverá em dobro cada semente que for plantada com mão amorosa e olhar para o futuro. Minha convicção de assumir a meta de erradicar a miséria vem, não de uma certeza teórica, mas da experiência viva do nosso governo, no qual uma imensa mobilidade social se realizou, tornando hoje possível um sonho que sempre pareceu impossível. </strong></div><div><br /><strong>Reconheço que teremos um duro trabalho para qualificar o nosso desenvolvimento econômico. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Essa nova era de prosperidade criada pela genialidade do presidente Lula e pela força do povo e de nossos empreendedores encontra seu momento de maior potencial numa época em que a economia das grandes nações se encontra abalada. </strong></div><div><br /><strong>No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas. </strong></div><div><br /><strong>Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações. </strong></div><div><br /><strong>Mas é preciso reconhecer que teremos grandes responsabilidades num mundo que enfrenta ainda os efeitos de uma crise financeira de grandes proporções e que se socorre de mecanismos nem sempre adequados, nem sempre equilibrados, para a retomada do crescimento. </strong></div><div><br /><strong>É preciso, no plano multilateral, estabelecer regras mais claras e mais cuidadosas para a retomada dos mercados de financiamento, limitando a alavancagem e a especulação desmedida, que aumentam a volatilidade dos capitais e das moedas. Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com este objetivo. </strong></div><div><br /><strong>Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável. </strong></div><div><br /><strong>Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos. Mas recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos. </strong></div><div><br /><strong>Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública. </strong></div><div><br /><strong>Zelaremos pela meritocracia no funcionalismo e pela excelência do serviço público. Zelarei pelo aperfeiçoamento de todos os mecanismos que liberem a capacidade empreendedora de nosso empresariado e de nosso povo. Valorizarei o Micro Empreendedor Individual, para formalizar milhões de negócios individuais ou familiares, ampliarei os limites do Supersimples e construirei modernos mecanismos de aperfeiçoamento econômico, como fez nosso governo na construção civil, no setor elétrico, na lei de recuperação de empresas, entre outros. </strong></div><div><br /><strong>As agências reguladoras terão todo respaldo para atuar com determinação e autonomia, voltadas para a promoção da inovação, da saudável concorrência e da efetividade dos setores regulados.Apresentaremos sempre com clareza nossos planos de ação governamental. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Levaremos ao debate público as grandes questões nacionais. Trataremos sempre com transparência nossas metas, nossos resultados, nossas dificuldades. </strong></div><div><br /><strong>Mas acima de tudo quero reafirmar nosso compromisso com a estabilidade da economia e das regras econômicas, dos contratos firmados e das conquistas estabelecidas. </strong></div><div><br /><strong>Trataremos os recursos provenientes de nossas riquezas sempre com pensamento de longo prazo. Por isso trabalharei no Congresso pela aprovação do Fundo Social do Pré-Sal. Por meio dele queremos realizar muitos de nossos objetivos sociais. </strong></div><div><br /><strong>Recusaremos o gasto efêmero que deixa para as futuras gerações apenas as dívidas e a desesperança. </strong></div><div><br /><strong>O Fundo Social é mecanismo de poupança de longo prazo, para apoiar as atuais e futuras gerações. Ele é o mais importante fruto do novo modelo que propusemos para a exploração do pré-sal, que reserva à Nação e ao povo a parcela mais importante dessas riquezas. </strong></div><div><br /><strong>Definitivamente, não alienaremos nossas riquezas para deixar ao povo só migalhas. Me comprometi nesta campanha com a qualificação da Educação e dos Serviços de Saúde. Me comprometi também com a melhoria da segurança pública. Com o combate às drogas que infelicitam nossas famílias. </strong></div><div><br /><strong>Reafirmo aqui estes compromissos. Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos. Mas acompanharei pessoalmente estas áreas capitais para o desenvolvimento de nosso povo. </strong></div><div><br /><strong>A visão moderna do desenvolvimento econômico é aquela que valoriza o trabalhador e sua família, o cidadão e sua comunidade, oferecendo acesso a educação e saúde de qualidade. É aquela que convive com o meio ambiente sem agredí-lo e sem criar passivos maiores que as conquistas do próprio desenvolvimento. </strong></div><div><br /><strong>Não pretendo me estender aqui, neste primeiro pronunciamento ao país, mas quero registrar que todos os compromissos que assumi, perseguirei de forma dedicada e carinhosa. Disse na campanha que os mais necessitados, as crianças, os jovens, as pessoas com deficiência, o trabalhador desempregado, o idoso teriam toda minha atenção. Reafirmo aqui este compromisso.<br />Fui eleita com uma coligação de dez partidos e com apoio de lideranças de vários outros partidos. Vou com eles construir um governo onde a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país será o critério fundamental. </strong></div><div><br /><strong>Vou valorizar os quadros profissionais da administração pública, independente de filiação partidária. </strong></div><div><br /><strong>Dirijo-me também aos partidos de oposição e aos setores da sociedade que não estiveram conosco nesta caminhada. Estendo minha mão a eles. De minha parte não haverá discriminação, privilégios ou compadrio. </strong></div><div><br /><strong>A partir de minha posse serei presidenta de todos os brasileiros e brasileiras, respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política. </strong></div><div><br /><strong>Nosso país precisa ainda melhorar a conduta e a qualidade da política. Quero empenhar-me, junto com todos os partidos, numa reforma política que eleve os valores republicanos, avançando em nossa jovem democracia. </strong></div><div><br /><strong>Ao mesmo tempo, afirmo com clareza que valorizarei a transparência na administração pública. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo. Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos. </strong></div><div><br /><strong>Deixei para o final os meus agradecimentos, pois quero destacá-los. Primeiro, ao povo que me dedicou seu apoio. Serei eternamente grata pela oportunidade única de servir ao meu país no seu mais alto posto. Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido, em todos os lugares que passei. </strong></div><div><br /><strong>Mas agradeço respeitosamente também aqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas. Eles também fizeram valer a festa da democracia. </strong></div><div><br /><strong>Agradeço as lideranças partidárias que me apoiaram e comandaram esta jornada, meus assessores, minhas equipes de trabalho e todos os que dedicaram meses inteiros a esse árduo trabalho. Agradeço a imprensa brasileira e estrangeira que aqui atua e cada um de seus profissionais pela cobertura do processo eleitoral. </strong></div><div><br /><strong>Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste. Mas quem, como eu, lutou pela democracia e pelo direito de livre opinião arriscando a vida; quem, como eu e tantos outros que não estão mais entre nós, dedicamos toda nossa juventude ao direito de expressão, nós somos naturalmente amantes da liberdade. Por isso, não carregarei nenhum ressentimento. </strong></div><div><br /><strong>Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras. As criticas do jornalismo livre ajudam ao pais e são essenciais aos governos democráticos, apontando erros e trazendo o necessário contraditório. </strong></div><div><br /><strong>Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda. Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente. A alegria que sinto pela minha vitória se mistura com a emoção da sua despedida. </strong></div><div><br /><strong>Sei que um líder como Lula nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós. Baterei muito a sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta. Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade. A tarefa de sucedê-lo é difícil e desafiadora. Mas saberei honrar seu legado. Saberei consolidar e avançar sua obra. </strong></div><div><br /><strong>Aprendi com ele que quando se governa pensando no interesse público e nos mais necessitados uma imensa força brota do nosso povo. Uma força que leva o país para frente e ajuda a vencer os maiores desafios. </strong></div><div><br /><strong>Passada a eleição agora é hora de trabalho. Passado o debate de projetos agora é hora de união. União pela educação, união pelo desenvolvimento, união pelo país. Junto comigo foram eleitos novos governadores, deputados, senadores. Ao parabenizá-los, convido a todos, independente de cor partidária, para uma ação determinada pelo futuro de nosso país. </strong></div><div><br /><strong>Sempre com a convicção de que a Nação Brasileira será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ela. </strong></div><div><br /><strong>Muito obrigada.</strong></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/leia-a-integra-do-pronunciamento-da-presidente-eleita-dilma-rousseff-27811.html">http://www.pt.org.br/portalpt/noticias/eleicoes-2010-11/leia-a-integra-do-pronunciamento-da-presidente-eleita-dilma-rousseff-27811.html</a></div>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-21253827417575577282010-11-01T09:32:00.000-07:002010-11-01T09:47:48.738-07:00NÃO SE CHUTA CACHORRO MORTO, MAS...<a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TM7u2797rVI/AAAAAAAABcw/0bUoo9PbBKQ/s1600/foto+cat_dog_kick.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534623619662720338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 373px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TM7u2797rVI/AAAAAAAABcw/0bUoo9PbBKQ/s400/foto+cat_dog_kick.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><span style="font-size:130%;">Não, não se chuta cachorro morto. Mas há um cachorro que vou ter prazer em chutar, mesmo que ele insista que não morreu: José Serra.<br /><br />Não estou falando do cachorro em termos pessoais, mas políticos.<br /><br />O cachorro-político José Serra revelou sua verdadeira face nesta campanha: disseminou e permitiu que se disseminassem o ódio, o preconceito e a mentira, com ataques seus, de sua mulher, de seus correligionários à honra de sua adversária.<br /><br />Tentou ganhar no grito, na farsa de uma bolinha de papel, na certeza de que tinha o apoio da imprensa, para dar veracidade a um enredo de commedia dell’arte, acabando por se tornar, ele mesmo, o palhaço de suas próprias mentiras.<br /><br />Trouxe para discussão política temas absolutamente avessos a um estado democrático e laico, como o brasileiro, ao tocar em temas moralistas, como a fé e a crença, despertando ódios antigos de fanatismos religiosos medievais.<br /><br />Tentou incutir em seus eleitores mais moralistas a demonização do aborto, como se essa prática que mata milhares de mulheres todos os anos fosse assunto de campanha e não de saúde pública, em que o Estado não pode ficar ausente e permitir tal morticínio apenas por preconceito.<br /><br />Importou dos Estados Unidos especialistas em redes sociais para treinar os chamados troleiros – indivíduos que disseminam inverdades pela rede mundial – com a finalidade de confundir os eleitores, através de notícias falsas, de ataques raivosos à sua adversária.<br /><br />Contou com a colaboração de uma certa imprensa canalha, que esconde sua preferência e seus posicionamentos ideológicos fascistas atrás da disseminação de inverdades, com a única finalidade de interferir no resultado das eleições, conforme seus interesses escusos, ou seja, de mais verbas ou da venda de seus produtos a governadores corruptos, como o próprio Serra fez em São Paulo, ao alavancar os negócios de uma determinada editora ligada a jornais e revistas de grande circulação com a compra de milhares de exemplares a serem distribuídos na rede escolar. Pobres crianças, a terem de engolir o lixo ideológico dessa gente!<br /><br />Moralizou ao extremo o seu discurso de direita, para tentar passar a seus eleitores, de forma implícita, que ele era o enviado, num discurso salvacionista que incutia a tese de que só a fé podia livrar o País das garras do demônio.<br /><br />Jogou na lama o seu passado – até respeitável, em termos políticos – ao adotar preceitos da direita mais empedernida e raivosa, como a condenação aos programas sociais do governo, desmentindo-se depois que a grita geral ameaçou sua campanha; e ao colocar sua ambição pessoal acima de qualquer valor cívico que diz preservar, mas só o faz da boca para fora.<br /><br />Escondeu de todas as formas possíveis sua vocação privatista, fazendo falsas juras de amor às empresas estatais, enquanto seus correligionários avançavam negociações para a venda do patrimônio público, na calada da noite, em hotéis distantes, com grandes empresários estrangeiros.<br /><br />Prometeu terminar o mandato de prefeito de São Paulo, mas renunciou dois anos depois para candidatar-se ao governo estadual, porque na prefeitura não obteria sem despertar grandes suspeitas o capital necessário para sua campanha presidencial, com a negociação de propina com grandes empreiteiras que tocavam e tocam obras gigantescas, como Rodoanel.<br /><br />Não falou uma vez sequer em propostas para a política externa do Brasil, já que pretendia realinhar o País aos Estados Unidos da América, como sempre o fizeram todos os presidentes antes de Lula, voltando a deixar de joelhos diante do gigante do norte o povo brasileiro, num claro desrespeito às conquistas de independência levadas a efeito até agora, pelo atual presidente.<br /><br />Desrespeitou a inteligência do eleitor, ao prometer mudar uma política econômica que vem dando certo e que livrou o País da dependência do FMI, sem dizer exatamente que mudanças seriam essas, escondendo suas verdadeiras intenções privatistas e de subserviência ao capital estrangeiro.<br /><br />Criticou duramente os juros altos do atual governo, que estão na casa dos 10%, esquecendo-se de que, como ministro do governo anterior, foi conivente com taxas acima de 25%, que consumiam a poupança do povo e deixavam o País à mercê do capital especulativo internacional, empobrecendo ainda mais os mais pobres.<br /><br />Enfim, mentiu, acusou, levantou suspeitas sem provas, atacou a honra de sua adversária ou deixou que seus correligionários o fizessem através das redes socias da internet ou através da imprensa golpista que o apoiava.<br /><br />Por isso, chuto, sim, esse cachorro morto que, espero, não ressuscite nunca mais para trazer mais mentiras, mais preconceito, mais ódio a um povo que não merece passar por isso de novo.</span></div>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-73659540740151509262010-10-30T13:03:00.000-07:002010-10-30T13:18:18.389-07:00FALTAM POUCAS HORAS<span style="font-size:180%;">Cansaço. Depois de uma longa campanha, só resta, afinal, o cansaço.<br /><br />Certeza de vitória?<br /><br />Esperança, sim. Certeza, não.<br /><br />Apesar de todos as pesquisas darem vitória da Dilma, só estaremos realmente felizes quando for computado o último voto da última urna.<br /><br />Como uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças, os golpistas do Folhão tentaram até o último dia uma golpe de desespero: publicar a famosa matéria “Dilma terrorista”, com base na deturpação de informações pretensamente contidas no dossiê da candidata, nos arquivos da ditadura.<br /><br />O Supremo, sabiamente, abortou a tentativa de golpe contra a Democracia e as Instituições.<br /><br />O último debate nada acrescentou.<br /><br />Então, é esperar que as pesquisas se confirmem, para podermos estourar o champanha e comemorar muito a vitória da primeira mulher a conquistar a presidência da república – DILMA ROUSSEFF.<br /><br />Como último post dessa fase (voltaremos com um balanço da campanha e, depois, com a defesa do Governo de Dilma, com certeza), apresentamos uma entrevista da Carta Maior com o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira:</span><br /><span style="font-size:180%;"></span><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">"Serra representa Brasil submisso aos interesses dos EUA"</span></strong><br /><strong></strong><br /><br /><em><strong>Em entrevista à Carta Maior, o historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira afirma que o processo eleitoral brasileiro está infectado por uma intensa campanha terrorista e uma guerra psicológica promovido pela direita e por grupos de extrema-direita, como TFP, Opus Dei e núcleos nazistas do Sul do país. Para Moniz Bandeira, projeto representado por José Serra é o "do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros". </strong></em><br /><br /><strong>Redação</strong><br /><br /><strong><em>CM: Qual a sua avaliação sobre o processo eleitoral brasileiro e sobre a disputa que ocorre agora no segundo turno? Como o sr. caracterizaria os dois projetos em disputa?</em></strong><br /><strong></strong><br /><strong>Moniz Bandeira: O atual processo eleitoral está infectado por uma intensa campanha terrorista, uma guerra psicológica, promovida não apenas direita, mas pela extrema-direita, como a TFP, OPUS DEI e núcleos nazistas do Sul, e sustentada por interesses estrangeiros, que financiam a campanha contra a política exterior do presidente Lula , pois não querem que o Brasil se projete mais e mais como potência política global. Os dois projetos em disputam são definidos: o Brasil como potência econômica e política global, socialmente justo, militarmente forte, defendido pela candidata do PT, Dilma Roussef; o outro, representado por José Serra candidato do PSDB-DEM, é o do Brasil submisso às diretrizes dos Estados Unidos, com sua economia privatizada e alienada aos interesses aos estrangeiros. Evidentemente, os Estados Unidos, quaisquer que seja seu governo, não querem que o Brasil se consolide como potência econômica e política global, integrando toda a América do Sul como um espaço geopolítico com maior autonomia internacional.</strong><br /><strong></strong><br /><strong><em>CM: Falando sobre política externa, o sr. poderia detalhar um pouco mais o que, na sua visão, as duas candidaturas representam?</em></strong><br /><strong><em></em></strong><br /><strong>MB: A mudança dos rumos da política externa, como José Serra e seus mentores diplomáticos pretendem, teria profundas implicações para a estratégia de defesa e segurança nacional. Ela significaria o fim do programa de reaparelhamento e modernização das Forças Armadas, a suspensão definitiva da construção do submarino nuclear e a paralisação do desenvolvimento de tecnologias sensíveis, ora em curso mediante cooperação com a França e a Alemanha, países que se dispuseram a transferir know-how para o Brasil, ao contrário dos Estados Unidos. Essa mudança de rumos, defendida pelos mentores de José Serra em política externa, levaria o Brasil a aceitar a tese de que o conceito de soberania nacional desaparece num mundo globalizado e, com isto, permitir a formação de Estados supostamente indígenas, em regiões da Amazônia, como querem muitas 100 ONGs que lá atuam. </strong><br /><strong></strong><br /><strong><em>CM: E na América Latina? O Brasil aparece hoje como um fator estimulador e fortalecedor de um processo de integração ainda em curso. Que tipo de ameaça, uma eventual vitória de José Serra representaria para esse processo?</em></strong><br /><strong></strong><br /><strong>MB: José Serra já se declarou, desde a campanha de 2002, contra o Mercosul, como união aduaneira, e sua transformação em uma área de livre comércio, compatível com o projeto da ALCA, que os Estados Unidos tratavam de impor aos países da América do Sul e que o Brasil, apoiado pela Argentina, obstaculizou. Se a ALCA houvesse sido implantada, a situação do Brasil seria desastrosa, como conseqüência da profunda crise econômica e financeira dos Estados Unidos, como aconteceu com o México. José Serra também criou recentemente problemas, fazendo declarações ofensivas à Argentina, Bolívia e Venezuela, países com os quais o Brasil tem necessariamente de manter muitos boas relações, goste ou não goste de seus governantes. Trata-se do interesse nacional e não de idiossincrasia política. </strong><br /><strong></strong><br /><strong><em>CM: Na sua avaliação, quais foram as mudanças mais significativas da política externa brasileira, que devem ser preservadas?</em></strong><br /><strong><em></em></strong><br /><strong>MB: O governo do presidente Lula, tendo o embaixador Celso Amorim como chanceler, considerado pela revista Foreign Policy, dos Estados Unidos, como o melhor do mundo, na atualidade, alargou as fronteiras diplomáticas do Brasil. Seus resultados são visíveis em números: sob o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, as exportações do Brasil cresceram apenas 14 bilhões, subindo de 47 bilhões de dólares em 1995 para 61 bilhões em 2002. No governo do presidente Lula, as exportações brasileiras saltaram de 73 bilhões de dólares, em 2003, para 145 bilhões em 2010: dobraram. Aumentaram 72 bilhões , cinco vezes mais, do que no governo de Fernando Henrique Cardoso. Essas cifras evidenciam o êxito da política externa brasileira, abrindo e diversificando os mercados no exterior. Mas há outro fato que vale ressaltar, para mostrar a projeção internacional que o Brasil. Em dezembro de 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, as reservas brasileiras eram de apenas 38 bilhões de dólares... Sob o governo Lula, as reservas brasileiras saltaram de 49 bilhões de dólares, em 2003, para 280 bilhões de dólares em outubro de 2010. Aumentaram sete vezes mais do que no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Tais números representam uma enorme redução da vulnerabilidade do Brasil.É bom recordar que, logo após o presidente Fernando Henrique Cardoso inaugurar seu segundo mandato, em apenas seis dias, entre 6 e 12 de janeiro de 1999, o Brasil perdeu mais de 2 bilhões de dólares para os especuladores e investidores, que intensificaram o câmbio de reais por dólares, aproveitando ainda a taxa elevada, e suas reservas caíram mais de 4,8 bilhões bilhões, em apenas dois dias, ou seja, de 13 para 14 de janeiro. Os capitais, em torno de 500 milhões de dólares por dia, continuaram a fugir ante o medo de que o governo congelasse as contas bancárias e decretasse a moratória. E os bancos estrangeiros cortaram 1/3 dos US$ 60 bilhões em linhas de crédito interbancário a curto prazo, que haviam fornecido ao Brasil desde agosto de 1998. A fim de não mais perder reservas, com a intensa fuga de capitais, não restou ao governo de Fernando Henrique Cardoso alternativa senão abandonar as desvalorizações controladas do real e deixá-lo flutuar, com a implantação do câmbio livre.</strong><br /><strong></strong><br /><strong><em>CM: O sr. poderia apontar uma diferença que considera fundamental entre os governos Lula e FHC?</em></strong><br /><strong><em></em></strong><br /><strong>MB: Comparar os dois governo ocuparia muito espaço na entrevista. Porém apenas um fato mostra a diferença: o chanceler Celso Amorim esteve nos Estados Unidos inúmeras vezes e nunca tirou os sapatos, ao chegar no aeroporto, para ser vistoriado pelos policiais do serviço de controle. O professor Celso Lafer, chanceler no governo de Fernando Henrique Cardoso, submeteu-se a esse vexame, humilhando-se, degradando sua função de ministro de Estados e o próprio país, o Brasil, que representava. E é este homem que ataca a política exterior do presidente Lula e é um mentores de José Serra, cujo governo, aliás, seria muito pior do que o de Fernando Henrique Cardoso.</strong>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-83510868342217040672010-10-28T11:23:00.000-07:002010-10-28T11:29:27.409-07:00CONVERSA MOLE EM MÍDIA BURRA...<span style="font-size:180%;">Pois, é: o Zé repete e repete e repete sempre as mesmas coisas.<br /><br />Diz que fez e aconteceu. Ainda não fez chover, porque não precisou.<br /><br />É o mágico das finanças, das grandes obras, das grandes ideias e, principalmente, da saúde.<br /><br />O “melhor ministro da saúde de todos os tempos” tem, no entanto, um rastro de incompetência atrás de si.<br /><br />Só a mídia burra do PIG acredita na conversa mole do Zé. Claro, ele é o “mais preparado”!!!<br /><br />Leiam o artigo abaixo, de Carta Maior, e tirem suas conclusões.<br /></span><br /><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>A desarticulação da saúde pública nos governos tucanos em SP</strong></span><br /><br /><strong><em>Nos últimos 16 anos, os governos tucanos em São Paulo não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado. No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família. Esse programa, por exemplo, cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. </em></strong><br /><strong><em></em></strong><br /><strong>O artigo é de Eurípedes Balsanufo Carvalho.</strong><br /><br /><span style="font-size:78%;"><strong>Euripedes Balsanufo Carvalho (*)</strong></span><br /><br /><strong>No Brasil o SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável por garantir o direito constitucional de todos/as cidadãos/as brasileiros/as à saúde e que portanto tenham acesso e possam ser tratados e curados na unidades de saúde e hospitais públicos e hospitais privados que prestam serviço ao SUS gratuitamente e com dignidade. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>É uma complexa estrutura que depende da integração dos governos federal, estadual e municipal para financiar, administrar e construir todo o processo. A face mais visível são os hospitais e ambulatórios, nos quais as pessoas vão buscar auxílio no caso de doenças. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>No entanto um dos aspectos básicos são as políticas de promoção e prevenção da saúde, como os hábitos saudáveis de vida e as campanhas de vacinação maciças em todo o país, além da produção e compra de remédios. Em 2008 e 2010 foram vacinadas mais de setenta milhões de pessoas contra rubéola e contra gripe H1N1. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>O Brasil tem o maior sistema de transplantes públicos do mundo.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Para garantir acesso com qualidade aos serviços e ações de saúde, o governo Lula, em parceria com estados e municípios, implantou importantes políticas que melhoraram a qualidade da saúde e que contam com excelente avaliação por parte da população. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Entre elas, podem ser citadas:</strong><br /><strong>· Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU – 192): atenção pré-hospitalar móvel às urgências, com regulação médica, criado em 2003, e que, em 2009, já garantia a cobertura a mais de 105 milhões de pessoas. O governo federal financiou integralmente a aquisição de 2.000 ambulâncias;</strong><br /><strong></strong><br /><strong>· Programa Brasil Sorridente: política inclusiva e pioneira na área de saúde bucal, com a criação, até maio de 2010, de 838 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) com 530 Laboratórios de Prótese Dentária e a implantação de 6 mil consultórios odontológicos nos municípios;</strong><br /><strong></strong><br /><strong>· Farmácia Popular: expansão da distribuição gratuita de medicamentos pelo SUS saltando o orçamento da área de R$ 1,9 bilhão em 2003 para R$ 6,44 bilhões em 2009. Foi criado e implantado o Programa Farmácia Popular do Brasil, com mais de 530 unidades próprias e mais de 12 mil farmácias privadas credenciadas no Programa Aqui Tem Farmácia Popular, atendendo mais de dois milhões de pessoas por mês;</strong><br /><strong></strong><br /><strong>· UPA 24h (Unidades de Pronto Atendimento): serviços de atenção pré-hospitalar que compõem a Política Nacional de Urgências, atuando de forma integrada com a rede de cuidados do SUS. A meta para 2010 é atingir 500 UPAs;</strong><br /><strong></strong><br /><strong>· Política de Atenção Integral à Saúde Mental e combate ao CRACK: ampliação da rede de serviços extra-hospitalares como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que passaram de 424 unidades em 2002, para 1.502 centros em 2009, sendo 231 destinados a assistência a usuários de álcool e outras drogas. Esta política inclui o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. Além disso, a política de álcool e drogas passou a ser assunto da área da saúde, acumulando avanços importantes como a criação da política de redução de danos;</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Na gestão do SUS, mais dinheiro foi transferido de fundo federal a fundos estaduais e municipais de saúde – só no caso de SP a transferência de recursos federais para gestão da saúde cresceu mais de 11 vezes de 2002 para 2010, passando de 354.8 milhões para 3,97 bilhões de reais no período.Houve maior democratização e participação na gestão, com a construção do Pacto pela Saúde (no qual a federação, estados e municípios reafirmam seus compromissos com a regionalização, planejamento, programação, avaliação, financiamento, regulação e normatização, gestão do trabalho e gestão participativa).</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Foi conferido maior controle Social, com a participação dos usuários, gestores e trabalhadores da saúde - nos conselhos de saúde e na promoção das conferências municipais, estaduais e nacionais de saúde e a realização das conferências nacionais de saúde e várias conferências nacionais temáticas, assim como o estímulo à implantação dos conselhos gestores nas unidades de saúde.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Como é um pacto entre os entes, o comprometimento dos governos estaduais é fundamental para o funcionamento do SUS em todos os seus aspectos. Ainda que seja uma posição óbvia e obrigatória, muitos governadores deixam a desejar neste quesito e o resultado já foi visto claramente: pessoas mal atendidas, filas nos postos de saúde e falta de medicamentos. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Essa situação é mais grave em alguns estados a exemplo do estado de São Paulo, com a gestão dos governos tucanos dos últimos 16 anos. Simplesmente, os governadores não conseguiram articular e organizar as redes públicas e privadas da saúde no Estado. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>No caso dos programas federais como o SAMU e as UPAs, o governo estadual não participa do financiamento e mais, os governos tucanos são contra as parcerias com os municípios para aperfeiçoar a atenção básica à saúde e para implantar os programas que contam com a colaboração federal, como o Saúde da Família. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Para destacar: o Saúde da Família cobre apenas 28% da população paulista, enquanto a média nacional de cobertura é de 54%. Outra característica da política do PSDB paulista para a saúde é a não-colaboração com os municípios e a criação de programas que excluem a participação destes municípios - como os ambulatórios e hospitais gerenciados por organizações sociais. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Em função desta realidade a população enfrenta dificuldades para ser atendida nos serviços especializados, para realizar algumas cirurgias e exames, a exemplo de ultassom e raio - X. A grande consequência é que 41% da população paulista possui plano de saúde privada.Em SP a privatização dos serviços de saúde ocorre com a transferência da administração de 29 hospitais, 31 ambulatórios médicos de especialidades (AME) e todos os exames laboratoriais e de patologia para 13 organizações sociais com dispensa de licitação e sem mecanismos de fiscalização.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>Mais uma marca do modo tucano de cuidar da saúde no Estado: em 2009 o DENASUS (Departamento Nacional de Auditoria do SUS) constatou, entre outras irregularidades, que o governo estadual não aplicou o valor mínimo constitucional em ações e serviços de saúde entre 2006 e 2007, num total estimado de R$ 2,1 bilhões, por gastar dinheiro com ações que não são da saúde, a exemplo do programa Viva Leite e aplicar o dinheiro da saúde no mercado financeiro.</strong><br /><strong></strong><br /><strong>O SUS precisa ser defendido para que as pessoas continuem vivendo mais e melhor e o caminho não é privatização dos serviços de saúde, mas sim a defesa de seus princípios com atendimento universal de todas as pessoas, integral de todos os seus problemas de saúde, à partir dos municípios em que moram e com a participação dos moradores dessas cidades na definição e controle da execução de suas políticas de atendimento.</strong><br /><br /><br /><span style="font-size:78%;">(*) Médico, Mestre em Saúde coletiva e Coordenador do Setorial de Saúde do PT no estado de SP.<br /></span><br /><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17129&boletim_id=782&componente_id=12996">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17129&boletim_id=782&componente_id=12996</a><br /><br /><br /><span style="font-size:180%;color:#330033;">E ONDE ESTÁ A MÕNICA SERRA, A QUE ACUSA DILMA DE MATAR CRIANCINHAS E, QUE, NO ENTANTO, JÁ FEZ UM ABORTO? POR QUE SUMIU DA CAMPANHA? MORREU COM SEU PRÓPRIO VENENO?<br /></span><br /><span style="color:#ff0000;">SE O ZÉ MORRER NA PRESIDÊNCIA, ATIREM NO ÍNDIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!</span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-68217234709972927442010-10-27T11:57:00.000-07:002010-10-27T12:03:11.271-07:00É ESSE O ZÉ QUE QUER SER PRESIDENTE! O VERDADEIRO!José Serra tem 68 anos é paulista, filho único de italianos. Seu pai era um bem sucedido comerciante no ramo de frutas. José Serra foi criado em uma ampla e confortável casa na Mooca, São Paulo.<br /><br />Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para uma luxuosa casa em São Paulo na Rua Antônio de Gouveia Giudice, no bairro nobre de Alto Pinheiros.<br /><br />Imóvel não era problema para a rica família Serra, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Serra utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para o grupo terrorista Ação Popular do qual foi um dos fundadores, que pouco tempo depois viriam a praticar atentados, roubar e sequestrar.<br /><br />Serra, neste período, ajudou a fundar a Ação Popular (grupo radical e adepto da luta armada que explodiu o aeroporto de Guararapes em 25/07/1966).<br /><br />Quando presidente da UNE vivia na barra da calça de Jango.<br /><br />Aos 18 anos, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu.<br /><br />Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. <span style="color:#993399;">Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal.</span><br /><br />Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973.<br /><br />Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter concluído uma faculdade. Como foi possível isso?<br /><br />No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil. Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil.<br /><br />Em suma: não valem nada em termos acadêmicos. Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil. Autoexilando-se (ou melhor, fugindo) no Chile, junto com FHC ao invés de lutar pelo povo contra a ditadura. Na volta ao Brasil, logo se uniu com as elites brasileiras.<br /><br />Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos.<br /><br />Teve sua candidatura a deputado impugnada, pois estava com os direitos políticos suspensos devido à explosão do aeroporto de Guararapes. Foi admitido como editorialista do jornal que também apoiou a ditadura (Folha de São Paulo).<br /><br />Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, quando fez um péssimo trabalho. Braço direito do governador Montoro, não conseguiu sequer arrumou as finanças do Estado, sucateando ainda mais a Educação e a Saúde.<br /><br />Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, e teve <a href="http://sandrasores.com.br.mktnaweb.com/registra_clique.php?id=H28751463661&url=http%3A%2F%2Fwww.diap.org.br%2Fimages%2Fstories%2FpublicacoesDIAP%2FQFQ_87-91%2FQfq_87-91p621.pdf">um dos piores desempenhos</a>, como pode-se conferir abaixo:<br /><br />· <span style="color:#333399;">Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra votou contra mais garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto pelo direito de greve;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;</span><br /><span style="color:#333399;">· Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;</span><br /><span style="color:#333399;"> · Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;</span><br /><span style="color:#333399;"> · Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo.</span><br /><span style="color:#333399;"></span><br /><a href="http://sandrasores.com.br.mktnaweb.com/registra_clique.php?id=H28751463661&url=http%3A%2F%2Fwww.diap.org.br%2Fimages%2Fstories%2FpublicacoesDIAP%2FQFQ_87-91%2FQfq_87-91p621.pdf">Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pág. 621.</a><br /><br />Agora me diz: onde alguém, por exemplo, que numa escala de zero a dez tenha tirado nota 3,75 é o melhor?<br /><br />Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, (á época do PT), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal quando teve novamente péssimo mandato.<br /><br />Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano de Privatização de Fernando Henrique Cardoso, deixando um rastro de enormes prejuízos para o povo brasileiro:· 166 empresas privatizadas entre 1990 e 1999;· 546 mil postos de trabalho extintos diretamente;· 17,1% dos 3,2 milhões de empregos formais perdidos na década.<br /><br /><span style="color:#ff6666;">(Fontes: Pochmann, Márcio. A década dos mitos. São Paulo, Editora Contexto, 2001. Biondi, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2001)</span><br /><br />Depois foi eleito senador por São Paulo, em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento, onde por pura incompetência deixou o país à mercê de um racionamento durante o famoso “apagão” no governo FHC que durou Oito meses.<br /><br />Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde. Junto com FHC, zerou o investimento na área de saneamento, o que causou a propagação de várias doenças no país.<br /><br />Além disso, José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti.<br /><br />Dos R$ 81 milhões gastos em publicidade do seu ministério em 2001, apenas R$ 3 milhões foram utilizados em campanhas educativas de combate à doença.<br /><br />O resultado desta política criminosa se fez sentir no Rio de Janeiro que, entre janeiro e maio de 2002, registrou 207.521 casos da dengue e a morte de 63 pessoas.<br /><br />Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.<br /><br />Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo e prejudicou sua já arranhada imagem ao mentir para o povo de São Paulo quando no debate da Band, diante de Boris Casoy, afirmou que em caso de não cumprir a promessa, que seus eleitores nunca mais votassem nele.<br /><br />Disse ainda que “embora alguns candidatos adversários gostem de dizer que eu sairei candidato à presidência da República ou ao governo do estado, eu assumo esse compromisso, meu propósito, minha determinação é governar São Paulo por quatro anos”.<br /><br />Deu sua palavra em rede nacional e depois voltou atrás, mentindo para o povo.Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo (confirmando que mentira mesmo ao povo), cargo que exerceu até o último dia 31 de março de 2010.<br /><br />O governo foi marcado pela tragédia no Metrô e o escândalo no Caso Alstom.<br /><br />Como se vê, a biografia de José Serra nos revela como é perigoso para o povo brasileiro uma catastrófica vitória deste político “inventado” pela mídia nas próximas eleições.<br /><br />A biografia de José Serra revela ainda que, um homem aliançado com o DEM de José Roberto Arruda , ACM Neto e cia., e que anda de mãos dadas com políticos como FHC, Eduardo Azeredo e Yeda Crusius, não pode merecer qualquer crédito.<br /><br /><span style="color:#ff6666;">Analise friamente se José Serra merece seu voto!<br /></span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-73546600438084566722010-10-26T11:24:00.000-07:002010-10-26T11:32:15.380-07:00FALTAM APENAS 4 DIAS!<span style="font-size:180%;">Se alguém tem o interesse em saber o que é o melhor para o Brasil nesse 2º turno e deseja votar coerentemente com este interesse, tem a responsabilidade de ler os "Cinco Tópicos Fundamentais":<br /><br /><br /><br />Tudo o que será exposto neste post terá dados e respectivas fontes (clique nos links), diferentemente de tantos spams eleitorais e correntes apócrifas que surgem por aí.<br /><br />Se você discordar de algo - o que é perfeitamente legítimo - o debate poderá se dar em cima de evidências, em vez de boatos e achismos.<br /><br />Boa leitura e boa reflexão: e um desejo para que a campanha, doravante, seja marcada pelo debate de projetos de país, propostas concretas e dados, não por calúnias, boatos e achismos.<br /><br />São cinco tópicos a seguir:<br /></span><strong><br /></strong><strong><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:130%;">Tópico 1: Não é verdade que houve "aparelhamento da máquina administrativa" na Era Lula;<br /></span><br /></span>Você já deve ter ouvido por aí, tantas vezes, que o PT e o governo Lula "aparelharam o Estado", usando dos cargos em comissão para empregar amigos, apaniguados e militantes, certo? </strong><br /><strong><br />Pois bem, então lhe perguntamos: quantos são esses cargos em comissão no Poder Executivo federal? São 200 mil, 80 mil, 20 mil? Você faz ideia de qual é esse número preciso?</strong><br /><br /><strong>Primeiramente, acesse este documento aqui: o </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337740523641133915%26url%3Dhttp://www.servidor.gov.br/publicacao/boletim_estatistico/bol_estatistico.htm" target="_blank"><strong>Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento</strong></a><strong>, última edição, de </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337741523641133915%26url%3Dhttp://www.servidor.gov.br/publicacao/boletim_estatistico/bol_estatistico_10/Bol171_jul2010.pdf" target="_blank"><strong>julho deste ano</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Vejamos: na página 33, você pode ver que há hoje, no Executivo federal, um total de 570 mil servidores civis na ativa.</strong><br /><br /><strong>Os ocupantes de DAS (cargos de </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337742523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8911compilado.htm" target="_blank"><strong>direção e assessoramento superior</strong></a><strong>) são 21,6 mil (página 107).</strong><br /><strong><br />Porém, os de recrutamento amplo, ou seja, aqueles que foram nomeados sem concurso, sem vínculo prévio com a administração, são quase 6 mil (página 109), ou pouco mais de 1% do total de servidores civis. Se você considerar apenas os cargos que são efetivamente de chefia (DAS 4, 5 e 6), não chegam a mil e quinhentos.</strong><br /><br /><strong>Parece bem menos do que se diz por aí, não é mesmo? Agora vamos lá: para que servem esses cargos? Não custa dizer o óbvio: em democracias contemporâneas, o grupo que ganha o poder via eleições imprime ao Estado as suas orientações políticas. Em alguns países, o número de comissionados é maior (caso dos EUA); em outros, menor (como na Inglaterra). É natural que seja assim. </strong><br /><br /><strong>O que dizem os estudos internacionais sérios sobre a máquina administrativa brasileira? </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337743523641133915%26url%3Dhttp://www.oecd-ilibrary.org/fr/governance/avaliacao-da-gestao-de-recursos-humanos-no-governo-relatorio-da-ocde-brasil_9789264086098-pt;jsessionid%3D1cwm9sp5luv9a.delta" target="_blank"><strong>Vá aqui e baixe um estudo da OCDE sobre o tema</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>No Sumário Executivo, você verá que o Brasil não tem servidores públicos em excesso, embora o contingente de servidores esteja em expansão e ficando mais caro; que há necessidade de servidores sim, para atender às crescentes demandas sociais; que uma boa gestão de RH é essencial para que isso se concretize; e que o governo federal deve ser elogiado pelos seus esforços em construir um funcionalismo pautado pelo mérito.</strong><br /><br /><strong>Vamos então falar de meritocracia? O que importa é que o governo Lula perseguiu uma política de realização de concursos e de valorização do servidor público concursado sem precedentes. Basicamente, com os novos concursos, a força de trabalho no serviço público federal retomou o mesmo patamar quantitativo de 1997. A maior parte dos cargos criados pelo PT, porém, foi </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337744523641133915%26url%3Dhttp://www.ptnacamara.org.br/index.php?option%3Dcom_content%26view%3Darticle%26id%3D1292:lula-contrata-mais-servidores-para-educacao-e-seguranca%26catid%3D42:rokstories%26Itemid%3D108" target="_blank"><strong>para a área de educação</strong></a><strong>: para as universidades e institutos técnicos já existentes ou que foram criados. Volte no Boletim Estatístico e veja a página 90, sobre as novas contratações em educação. Houve muitos concursos para Polícia Federal e advocacia pública, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337745523641133915%26url%3Dhttp://www.planejamento.gov.br/noticia.asp?p%3Dnot%26cod%3D4448%26cat%3D34%26sec%3D6" target="_blank"><strong>além de outras áreas essenciais para o bom funcionamento do Estado</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>O governo Lula regulamentou os concursos na área federal (veja os </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337746523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6944.htm" target="_blank"><strong>arts.10 a 19 deste Decreto</strong></a><strong>), </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337747523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11890.htm" target="_blank"><strong>recompôs as carreiras do ciclo de gestão</strong></a><strong>, dotou as agências reguladoras de técnicos concursados (veja a página 92 do Boletim Estatístico), sendo que nos tempos de Fernando Henrique, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337748523641133915%26url%3Dhttp://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id%3D394" target="_blank"><strong>elas estavam ocupadas por servidores ilegalmente nomeados</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>E então? você ainda acha que houve inchaço da máquina pública? </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337749523641133915%26url%3Dhttp://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/forum_nacional_gp/Mito_Inchaco.pdf" target="_blank"><strong>Dê uma olhada nos dados deste estudo aqui</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>E os tucanos, que alegam serem exímios na gestão pública? O que têm para mostrar?</strong><br /><br /><strong>Nos tempos de FHC, o contingenciamento levou à sistemática não realização de concursos. Para atender às demandas de serviço, a Esplanada nos Ministérios se encheu de terceirizados, temporários e contratados via organismos internacionais, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337750523641133915%26url%3Dhttp://www.afaiterj.org.br/noticias/1682-terceirizacao-governo-afirma-que-cumprira-acordo-com-mpt-e-tcu.html" target="_blank"><strong>de forma ilegal e irregular</strong></a><strong>. Eram </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337751523641133915%26url%3Dhttp://www.editaleconcurso.com.br/concursos/futebol-governo-federal-deve-substituir-terceirizados-ate-2010/454897" target="_blank"><strong>dezenas de milhares deles</strong></a><strong>. Em 2002, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337752523641133915%26url%3Dhttp://www.cgu.gov.br/imprensa/Noticias/2004/noticia03504.asp" target="_blank"><strong>apenas 30 servidores efetivos foram nomeados</strong></a><strong>! O governo Lula </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337753523641133915%26url%3Dhttp://www.serpro.gov.br/noticias-antigas/noticias-2005-1/20050829_01" target="_blank"><strong>teve de reverter isso</strong></a><strong>, daí a realização de tantos concursos públicos.</strong><br /><br /><strong>Você sabia? O Estado de São Paulo, governado por José Serra, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337754523641133915%26url%3Dhttp://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100220/not_imp513694,0.php" target="_blank"><strong>tem proporcionalmente mais ocupantes de cargos em comissão por habitante do que o governo federal</strong></a><strong>. </strong><br /><br /><strong>E os técnicos, concursados, como são tratados por lá? Bem, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337755523641133915%26url%3Dhttp://www.cartacapital.com.br/sociedade/onde-os-tecnicos-nao-tem-vez" target="_blank"><strong>eles não estão muito felizes com o Serra não</strong></a><strong>. </strong><br /><br /><strong>Talvez porque as práticas que o PSDB mais condena no governo federal </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337756523641133915%26url%3Dhttp://www1.folha.uol.com.br/poder/815709-serra-nomeou-filha-de-paulo-preto-em-sao-paulo.shtml" target="_blank"><strong>sejam justamente aquelas que eles praticam no governo estadual</strong></a><strong>...<br /><br /></strong><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Tópico 2: Não é verdade que "houve mais corrupção no governo Lula do que no FHC"; pelo contrário, os últimos 8 anos foram marcados por um combate inédito a esse mal;<br /></span><br />Muitos eleitores revelam a sua insatisfação com o governo Lula enumerando casos como o mensalão, as sanguessugas, Erenice Guerra, Waldomiro Diniz, Correios. Porém, uma memória que não seja curta pode se lembrar de casos como SUDAM, SUDENE, Anões do Orçamento, mensalão da reeleição, SIVAM, etc, para ponderar que mais do que exclusividade deste ou daquele governo, escândalos de corrupção são um mal da nossa cultura política.</strong><br /><br /><strong>Cientistas sociais sabem que é muito difícil "medir" a corrupção. Como a maior parte dela nunca vem à tona, não chega a ser descoberta, noticiada e investigada, nunca se tem uma noção clara do quanto um governo é realmente corrupto. O que importa, então, é o que um governo faz para combater essa corrupção. E nisso, o governo Lula fica muito bem na fita.</strong><br /><br /><strong>Vamos começar pela Polícia Federal. Logo no início do governo, foi feita uma limpeza no órgão (até </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337757523641133915%26url%3Dhttp://veja.abril.com.br/201004/p_038.html" target="_blank"><strong>a revista Veja chegou a publicar uma elogiosa reportagem de capa</strong></a><strong>). </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Desde então, foram realizados uma série de megaoperações contra corruptos, traficantes de drogas, máfias de lavagem de dinheiro, criminosos da Internet e do colarinho branco (veja uma </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337758523641133915%26url%3Dhttp://www7.pf.gov.br/DCS/operacoes/indexop.html" target="_blank"><strong>relação dessas operações aqui</strong></a><strong>). Só em 2009, foram </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337759523641133915%26url%3Dhttp://www.conjur.com.br/2009-dez-22/retrospectiva-2009-pf-prendeu-26-mil-suspeitos-289-operacoes" target="_blank"><strong>281 operações e 2,6 mil presos</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Desde 2003, foram quase dois mil servidores públicos corruptos presos. Quem compara os números não pode negar que a </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337760523641133915%26url%3Dhttp://www2.tijolaco.com/26084" target="_blank"><strong>PF de FHC não agia, e que a PF de Lula tem uma atuação exemplar</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>E a Controladoria-Geral da União? Inicialmente, FHC criou a tímida </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337761523641133915%26url%3Dhttps://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4490.htm" target="_blank"><strong>Corregedoria-Geral da União</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Foi Lula que, a partir de 2003, realizou concursos públicos para o órgão e expandiu sua atuação. Hoje, a CGU é peça-chave no combate à corrupção. Graças ao seu trabalho, quase </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337762523641133915%26url%3Dhttp://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2010/noticia11410.asp" target="_blank"><strong>3 mil servidores corruptos já foram expulsos</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>A CGU contribuiu no </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337763523641133915%26url%3Dhttp://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2009/noticia13209.asp" target="_blank"><strong>combate ao nepotismo</strong></a><strong> e zela pelo emprego das verbas federais via </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337764523641133915%26url%3Dhttp://www.cgu.gov.br/Imprensa/Noticias/2010/noticia05310.asp" target="_blank"><strong>sorteios de fiscalização</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>E o </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337765523641133915%26url%3Dhttp://www.portaltransparencia.gov.br/" target="_blank"><strong>Portal da Transparência</strong></a><strong>, você conhece? Aquele "escândalo" do mau uso dos cartões corporativos só apareceu na imprensa porque todos os gastos das autoridades estavam acessíveis a um clique do mouse na Internet.</strong><br /><br /><strong>Vamos ficar nesses casos, mas poderíamos citar muitos outros: o fortalecimento do TCU como órgão de controle, um Procurador-Geral da República que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337766523641133915%26url%3Dhttp://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/mensalao/_pdf/mensalao.pdf" target="_blank"><strong>não tem medo de peitar o governo</strong></a><strong> (o do FHC </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337767523641133915%26url%3Dhttp://veja.abril.com.br/170702/p_082.html" target="_blank"><strong>era chamado de "engavetador-geral da República"</strong></a><strong>, lembra-se?), o</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337768523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7203.htm" target="_blank"><strong> Decreto contra o nepotismo no Executivo Federal</strong></a><strong>. Numa expressão,</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337769523641133915%26url%3Dhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/808103-lula-retirou-a-tampa-do-esgoto-diz-o-governo-lula-e-o-combate-a-corrupcao.shtml" target="_blank"><strong> foi o governo Lula quem "abriu a tampa do esgoto"</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Se uma pessoa acreditar menos numa mídia que é claramente parcial, e mais nas evidências, a frase </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337770523641133915%26url%3Dhttp://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id%3D17053" target="_blank"><strong>"o governo Lula foi o mais republicano da nossa história"</strong></a><strong> deixará de parecer absurda. Que tal abrir a cabeça para isso?<br /><br /></strong><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Tópico 3: Não é verdade que "a economia foi bem no governo Lula só porque este não mudou a política econômica de FHC";<br /></span><br />Quando se fala em política macroeconômica implantada por FHC, refere-se geralmente ao tripé </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337771523641133915%26url%3Dhttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%25C3%25A2mbio_flutuante" target="_blank"><strong>câmbio flutuante</strong></a><strong>, regime de </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337772523641133915%26url%3Dhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metas_de_infla%25C3%25A7%25C3%25A3o" target="_blank"><strong>metas de inflação</strong></a><strong> e </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337773523641133915%26url%3Dhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Superavit_prim%25C3%25A1rio" target="_blank"><strong>superávit primário</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Vamos poupar o leitor do economês: basicamente, o preço do real em relação ao dólar não é fixo, flutuando livremente; o Banco Central administra os juros para manter a inflação dentro de um patamar; e busca-se bons resultados nas transações com o exterior para pagar as contas do governo.</strong><br /><br /><strong>Nem sempre foi assim, nem mesmo no governo FHC: até 1998, o câmbio era fixo. Todo mundo se lembra que, em janeiro de 1999, o dólar, que valia pouco mais de um real, valorizou subitamente para quatro reais. Talvez não se lembre que isso ocorreu porque FHC tinha mantido artificialmente o câmbio fixo durante 1998, para ganhar a sua reeleição - que teve um custo altíssimo para o país - e logo depois, vitorioso, mudou o regime cambial (</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337774523641133915%26url%3Dhttp://www.bresserpereira.org.br/view.asp?cod%3D2083" target="_blank"><strong>no que ficou conhecido como "populismo cambial"</strong></a><strong>). </strong><br /><strong></strong><br /><strong>O regime de metas de inflação foi adotado só depois disso. Ou seja, FHC não só não adotou uma mesma política macroeconômica o tempo em que esteve no Planalto, como também deu um "cavalo-de-pau" na economia, que jogou o Brasil nos braços do FMI, para ser reeleito.<br />Que política macroeconômica de FHC então é essa, tão "genial", que o Lula teria mantido? A estabilidade foi mantida, sim, e a implementação do Plano Real pode ser atribuída ao governo FHC (</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337775523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DjNG9LwjshJ8" target="_blank"><strong>embora Itamar Franco, hoje apoiador de Serra, discorde disso</strong></a><strong>). </strong><br /><br /><strong>Mas Lula fez muito mais do que isso. A inflação não voltou: as taxas de inflação foram mantidas, entre 2003 e 2008, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337776523641133915%26url%3Dhttp://comparosim.wordpress.com/2010/03/02/comparacao-das-taxas-de-inflacao-governo-lula-x-governo-fhc/" target="_blank"><strong>num patamar inferior ao do governo anterior</strong></a><strong>. E com uma diferença: a estagnação econômica foi substituída por </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337777523641133915%26url%3Dhttp://economia.estadao.com.br/noticias/Economia%2BGeral,fazenda-projeta-crescimento-do-pib-de-55-em-2011,not_30969.htm" target="_blank"><strong>taxas de crescimento econômico bem maiores</strong></a><strong>, com </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337778523641133915%26url%3Dhttp://comparosim.wordpress.com/2010/03/01/divida-liquida-do-setor-publico/" target="_blank"><strong>redução da dívida pública</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>A </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337779523641133915%26url%3Dhttp://www.scielo.br/scielo.php?pid%3DS0101-33002008000200003%26script%3Dsci_arttext" target="_blank"><strong>alta do preço das commodities no mercado externo</strong></a><strong> favoreceu esse quadro (reduzindo a inflação de custos), mas não foi tudo. O crescimento da economia também foi favorecido pelo crescente acesso ao crédito: </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337780523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.820.htm" target="_blank"><strong>em 2003, foi criado o crédito consignado</strong></a><strong>, para o consumo de massa de pessoas físicas - e </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337781523641133915%26url%3Dhttp://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100807/not_imp591593,0.php" target="_blank"><strong>deu certo, puxando o crescimento do PIB</strong></a><strong>; o BNDES se tornou um agente importantíssimo na concessão de crédito de longo prazo (</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337782523641133915%26url%3Dhttp://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Relacao_Com_Investidores/Desempenho/" target="_blank"><strong>veja esta tabela</strong></a><strong>), induzindo </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337783523641133915%26url%3Dhttps://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/8/9/cresce-oferta-de-credito-de-longo-prazo" target="_blank"><strong>outros bancos a paulatinamente fazerem o mesmo</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Os aumentos reais do salário mínimo e os benefícios do Bolsa Família foram decisivos para uma </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337784523641133915%26url%3Dhttp://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,cresceu-e-veio-para-ficar,507612,0.htm" target="_blank"><strong>queda da desigualdade social igual não se via há mais de 40 anos</strong></a><strong>: foi a ascensão da classe C.<br />Isso tudo é inovação em relação à política econômica de FHC.</strong><br /><br /><strong>E quando bateu a crise? Aí o governo Lula foi exemplar. Ao </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337785523641133915%26url%3Dhttp://www.acionista.com.br/graficos_comparativos/reservas_internacionais.htm" target="_blank"><strong>aumentar as reservas em dólar</strong></a><strong> desde o princípio do governo, dotou o país de um colchão de resistência essencial. Os aumentos reais do salário mínimo e o bolsa família possibilitaram que o consumo não se retraísse e a economia não parasse - o </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337786523641133915%26url%3Dhttp://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4007727-EI6613,00-A%2BPerspectiva%2Bdo%2BMercado%2BInterno%2BConsumidor.html" target="_blank"><strong>mercado interno segurou as pontas enquanto a crise batia lá fora</strong></a><strong>. E, seguindo o receituário keynesiano - num momento em que os economistas tucanos sugeriam o contrário - aumentou os gastos do governo como forma de conter o ciclo de crise. Deu certo. E </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337787523641133915%26url%3Dhttp://ebooksgratis.com.br/revistas-mensais-e-mensais/revista-the-economist-brazil-takes-off-o-brasil-decola/" target="_blank"><strong>a receita do nosso país virou motivo de admiração lá fora</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>No meio da pior crise global desde a de 1929, o </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337788523641133915%26url%3Dhttp://www.mte.gov.br/sgcnoticia.asp?IdConteudoNoticia%3D7276%26PalavraChave%3Dcaged" target="_blank"><strong>Brasil conseguiu criar milhões de empregos formais</strong></a><strong>. Provamos que é possível crescer, num momento de crise, respeitando direitos trabalhistas, sendo que a</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337789523641133915%26url%3Dhttp://brasiliamaranhao.wordpress.com/2010/10/14/coisas-psdb-1-pl-fim-do-13/" target="_blank"><strong> agenda do PSDB era flexibilizá-los para, supostamente, crescer</strong></a><strong>.<br />Você ainda acha que tucanos são ótimos de economia e petistas são meros imitões?<br />Então vamos ao argumento mais poderoso: imagens valem como mil palavras.<br /></strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337790523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DIg9pE6qwzxw%26" target="_blank"><strong>Dedique alguns minutos a este vídeo</strong></a><strong>, e depois veja se você estaria feliz se Serra fosse presidente quando a crise de 2008/2009 tomou o Brasil de assalto.</strong><br /><br /><strong>Se você tem mais interesse nessa discussão, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337791523641133915%26url%3Dhttp://www.fazenda.gov.br/portugues/docs/perspectiva-economia-brasileira/edicoes/Economia-Brasileira-Em-Perpectiva-Jun-Jul10.pdf" target="_blank"><strong>baixe este documento aqui</strong></a><strong> e veja como andam os indicadores econômicos do Brasil neste período de crescimento, inflação baixa e geração de empregos.<br /><br /></strong><strong><span style="font-size:130%;"><span style="color:#ff0000;">Tópico 4: Não é verdade que o governo Lula "enfraqueceu as instituições democráticas"; pelo contrário, hoje elas são muito mais vibrantes e sólidas;<br /></span><br /></span>Mostramos no tópico 2 que os órgãos de controle e combate à corrupção se fortaleceram no governo Lula. Além deles, os outros Poderes continuaram sendo independentes do Executivo. O Legislativo não deixou de ser espaço de oposição ao governo (que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337792523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DyX20O0PeAJo" target="_blank"><strong>Arthur Virgílio não me deixe mentir</strong></a><strong>), e lhe impôs ao menos </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337793523641133915%26url%3Dhttp://oglobo.globo.com/pais/mat/2007/12/13/327582037.asp" target="_blank"><strong>uma derrota importante</strong></a><strong>. </strong><br /><strong></strong><br /><strong>O Judiciário... bem, além de impor ao governo derrotas, como </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337794523641133915%26url%3Dhttp://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/04/30/stf-estabelece-marco-ao-manter-anistia-editorial-287644.asp" target="_blank"><strong>no caso da Lei de Anistia</strong></a><strong>, está no momento julgando </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337795523641133915%26url%3Dhttp://www.jusbrasil.com.br/noticias/5190/placar-do-mensalao-stf-recebe-denuncia-contra-37-dos-40-acusados" target="_blank"><strong>o caso do mensalão</strong></a><strong>, o que dispensa maiores comentários.<br />E a imprensa? Ela foi silenciada, calada, em algum momento? </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337796523641133915%26url%3Dhttp://quantotempodura.wordpress.com/2010/08/19/serra-denuncia-a-censura-a-imprensa-feita-por-lula-e-pelo-pt/" target="_blank"><strong>Uma imagem vale por mil palavras - clique aqui</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>O que se vê, na verdade, é o oposto. Foi o Estadão, que se diz guardião da liberdade, quem </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337797523641133915%26url%3Dhttp://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4722228-EI6578,00-Maria%2BRita%2BKehl%2BFui%2Bdemitida%2Bpor%2Bum%2Bdelito%2Bde%2Bopiniao.html" target="_blank"><strong>censurou uma articulista</strong></a><strong> por escrever </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337798523641133915%26url%3Dhttp://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101002/not_imp618576,0.php" target="_blank"><strong>este texto, favorável ao voto em Dilma</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Neste vídeo, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337799523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3D6wTIRvRLn84%26feature%3Dplayer_embedded" target="_blank"><strong>uma discussão sobre as verdadeiras ameaças à liberdade de expressão</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Sobre democracia, é impossível não abordar um tema que foi tratado à exaustão neste ano de 2010: o terceiro Plano Nacional dos Direitos Humanos, PNDH-3. </strong><br /><br /><strong>Muito se escreveu sobre seu caráter "autoritário", sobre a "ameaça" que ele representaria à democracia. Pouco se escreveu sobre o fato de ele ser não uma lei, mas um </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337800523641133915%26url%3Dhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm" target="_blank"><strong>Decreto do Poder Executivo</strong></a><strong>, incapaz, portanto, de gerar obrigações em relação a terceiros. Não se falou que se tratava de uma compilação de futuros projetos de governo, que teriam que passar pelo crivo do Poder Legislativo. Não foi mencionado que ele não partiu do governo, mas de uma </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337801523641133915%26url%3Dhttp://blog.planalto.gov.br/terceira-etapa-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-e-lancado-em-brasilia/" target="_blank"><strong>Conferência Nacional, que reuniu os setores da sociedade civil ligados ao tema</strong></a><strong>. E pior, a imprensa deliberadamente omitiu que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337802523641133915%26url%3Dhttp://contextolivre.blogspot.com/2010/10/as-semelhancas-do-pndh-2-e-pndh-3.html" target="_blank"><strong>seus pontos polêmicos já estavam presentes nos Planos de Direitos Humanos lançados no governo FHC</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Duvida? Leia </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337803523641133915%26url%3Dhttp://terradedireitos.org.br/biblioteca/gazeta-do-povo-programa-de-lula-sobre-direitos-humanos-e-parecido-com-o-de-fhc/" target="_blank"><strong>este texto</strong></a><strong> e </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337804523641133915%26url%3Dhttp://carosamigos.terra.com.br/index_site.php?pag%3Dcorreio%26idcorr%3D84" target="_blank"><strong>este aqui</strong></a><strong>. Ou ainda, veja com seus próprios olhos: </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337805523641133915%26url%3Dhttp://www.dhnet.org.br/dados/pp/pndh/index.html" target="_blank"><strong>neste link, os três PNDH's</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Olha lá, por exemplo, a temática do aborto </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337806523641133915%26url%3Dhttp://www.dhnet.org.br/dados/pp/edh/pndh_2_integral.pdf" target="_blank"><strong>no PNDH-2, de 2002</strong></a><strong> (itens 179 e 334).</strong><br /><br /><strong>Por fim: você realmente acha que um governo que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337807523641133915%26url%3Dhttp://www.redebrasilatual.com.br/temas/cidadania/consolidacao-das-leis-sociais-preve-conferencias-nacionais-para-criar-politicas-publicas-2" target="_blank"><strong>traz a sociedade civil para discutir em Conferências Nacionais, para, a partir delas, formular políticas públicas</strong></a><strong>, é antidemocrático? </strong><br /><strong></strong><br /><strong>Pense nisso.<br /><br /></strong><strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">Tópico 5: A campanha de José Serra é baseada nas fanáticas campanhas da direita norte-americana, daí o perigo de referendá-la com seu voto.<br /></span><br />Quem acompanhou as eleições de 2004 e 2008 para a Presidência dos Estados Unidos sabe quais golpes baixos o Partido Republicano - aquele mesmo, conservador, belicista, ultrarreligioso - utilizou para tentar desqualificar os candidatos do Partido Democrata. Em 2004, John Kerry foi </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337808523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3D8DhzEtdeqSQ" target="_blank"><strong>pintado como o "flip flop"</strong></a><strong>, o "duas caras". Em 2008, lançaram-se dúvidas sobre a origem de Obama: </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337809523641133915%26url%3Dhttp://argemiroferreira.wordpress.com/2008/10/31/obama-mccain-e-os-boatos-mais-sordidos/" target="_blank"><strong>questionaram se ele era mesmo americano, ou se era muçulmano</strong></a><strong>, etc. Em comum, uma campanha marcada pelo ódio, pela boataria na Internet, pela disseminação do medo contra o suposto comunismo dos candidatos da esquerda e a </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337810523641133915%26url%3Dhttp://www.idelberavelar.com/archives/2008/09/abaixo_do_pescoco_tudo_e_canela_como_os_republicanos_vencem_eleicoes.php" target="_blank"><strong>ameaça que representariam à democracia e aos valores cristãos</strong></a><strong>.</strong><br /><br /><strong>Você nota aí alguma coincidência com a campanha de José Serra, a partir de meados de setembro de 2010? </strong><br /><br /><strong>Não? </strong><br /><br /><strong>Então vamos compilar algumas acusações, boatos e promessas que surgiram nas ruas, na internet, na televisão e nos jornais, com o objetivo de desconstruir a imagem da candidata adversária, ao mesmo tempo em que tentam atrair votos com base em mentiras e oportunismo.</strong><br /><br /><strong>Campanha terceirizada:</strong><br /><br /><strong>Panfletos pregados em periferias </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337811523641133915%26url%3Dhttp://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/04/dilma-aborto-maconha-prostituicao-casamento-gay-tai-a-prova/" target="_blank"><strong>associaram a candidatura de Dilma a tudo o que, na ótica conservadora, ameaça a família e os bons costumes</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>Panfletos distribuídos de forma apócrifa disseram que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337812523641133915%26url%3Dhttp://rsurgente.opsblog.org/2010/10/10/campanha-de-serra-abraca-agenda-fascista-da-guerra-fria-e-da-ditadura-militar/" target="_blank"><strong>Dilma é assassina, terrorista e bandida, com argumentos dignos da época da Guerra Fria</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>E você acha que isso foi iniciativa isolada de apoiadores, sem vínculo com o comando central da campanha? </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337813523641133915%26url%3Dhttp://www.rodrigovianna.com.br/geral/exclusivo-dona-da-grafica-e-do-psdb.html" target="_blank"><strong>Sinto lhe informar, mas não é o caso: é o PSDB mesmo que financiou e fomentou esse tipo de campanha de baixo nível</strong></a><strong>.<br /><br />Oportunismo religioso:</strong><br /><br /><strong> </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337814523641133915%26url%3Dhttp://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2010/10/15/psdb-aposta-em-relacao-de-serra-com-fe-crista/" target="_blank"><strong>José Serra distribuiu panfletos em igrejas, associando seu nome a Jesus Cristo</strong></a><strong>; </strong><br /><br /><strong>José Serra pagou </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337815523641133915%26url%3Dhttp://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/15/atencao-campanha-da-dilma-serra-contrata-telemarketing-para-dizer-que-dilma-e-a-favor-do-aborto/" target="_blank"><strong>campanhas de telemarketing para associar o nome de Dilma ao aborto</strong></a><strong>;<br /> Até </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337816523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DxnpVwqDyHkQ%26" target="_blank"><strong>hino em igreja evangélica o Serra cantou</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- José Serra começou a ir a missas constantemente, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337817523641133915%26url%3Dhttp://www1.folha.uol.com.br/poder/815682-visita-de-serra-a-missa-no-ceara-termina-em-tumulto.shtml" target="_blank"><strong>de forma tão descarada que chamou atenção dos fiéis</strong></a><strong>;<br /><br />Promessas de campanha oportunistas:</strong><br /><br /><strong>- O PSDB </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337818523641133915%26url%3Dhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u495803.shtml" target="_blank"><strong>criticou o Bolsa Família durante boa parte do governo Lula</strong></a><strong>; mas agora, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337819523641133915%26url%3Dhttp://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/09/20/serra-propoe-13-para-beneficiarios-do-bolsa-familia-em-debate-no-nordeste.jhtm" target="_blank"><strong>José Serra propõe o 13º do Bolsa Família</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- O PSDB defende a bandeira da austeridade fiscal e da contenção dos gastos públicos - foi no governo FHC que se </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337819523641133915%26url%3Dhttp://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/09/20/serra-propoe-13-para-beneficiarios-do-bolsa-familia-em-debate-no-nordeste.jhtm" target="_blank"><strong>criou o "fator previdenciário"</strong></a><strong>; mas para angariar votos, Serra </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337820523641133915%26url%3Dhttp://jc.uol.com.br/canal/eleicoes-2010/noticia/2010/10/09/salario-minimo-de-r-600-proposto-por-serra-divide-centrais-sindicais-239391.php" target="_blank"><strong>prometeu um salário mínimo de 600 reais</strong></a><strong> e </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337821523641133915%26url%3Dhttp://www.cartacapital.com.br/politica/a-nova-promessa-de-serra-10-para-os-aposentados" target="_blank"><strong>reajuste de 10% para os aposentados</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- O PSDB criticou o excesso de Ministérios criados por Lula, mas nesta campanha, Serra </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337822523641133915%26url%3Dhttp://mesquita.blog.br/eleicoes-2010-serra-e-criticado-em-editorial-da-folha-de-s-paulo-por-querer-criar-mais-um-ministerio" target="_blank"><strong>já falou que vai criar mais Ministérios</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong> O DEM do vice de Serra ajuizou ação no STF contra o ProUni, mas</strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337823523641133915%26url%3Dhttp://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/presidente-do-dem-afirma-que-prouni-e-necessario-a-educacao" target="_blank"><strong> agora diz que defende o programa</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- O PSDB se pintou de verde para atrair os eleitores de Marina no 1º turno, mas </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337824523641133915%26url%3Dhttp://www.idelberavelar.com/archives/2010/10/o_ambientalismo_e_o_segundo_turno_das_eleicoes.php" target="_blank"><strong>é justamente o partido de preferência da bancada ruralista e dos desmatadores da Amazônia</strong></a><strong>;<br /><br />Incoerência nas acusações:</strong><br /><br /><strong>- Serra acusou a Dilma de ser duas caras, mas </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337825523641133915%26url%3Dhttp://noticias.r7.com/eleicoes-2010/noticias/revista-mostra-contradicoes-de-serra-sobre-homem-bomba-do-psdb-20101017.html" target="_blank"><strong>ele mesmo entrou em contradição sobre suas relações com o assessor Paulo Preto</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong> </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337826523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DQsk_U1w58yE" target="_blank"><strong>Video</strong></a><strong>- Serra tentou tirar votos de Dilma dizendo que ela era favorável ao aborto, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337827523641133915%26url%3Dhttp://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/norma-assinada-por-serra-orientava-sobre-como-fazer-o-aborto" target="_blank"><strong>sendo que ele, como Ministro, regulamentou a prática no SUS</strong></a><strong>;<br /><br />- Mônica Serra chamou Dilma de "assassina de crianças", sendo que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337828523641133915%26url%3Dhttp://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/folha-e-a-hipocrisia-de-serra-sobre-aborto" target="_blank"><strong>ela mesma já teve que promover um aborto</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- José Serra nega que seja privatista, mas </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337829523641133915%26url%3Dhttp://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/10/14/gabrielli-diz-que-fhc-queria-desmontar-petrobras-332448.asp" target="_blank"><strong>já foi defensor das privatizações, tendo o governo FHC a deixado a Petrobras em frangalhos</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- Serra acusa Dilma de esconder seu passado, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337830523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DSgb4bgBggC8" target="_blank"><strong>mas ele mesmo esconde muita coisa</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- A campanha de Serra lança dúvidas sobre o passado de resistência de Dilma, mas omite que dois dos seus principais apoiadores, </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337831523641133915%26url%3Dhttp://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u397279.shtml" target="_blank"><strong>Fernando Gabeira</strong></a><strong> e </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337832523641133915%26url%3Dhttp://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id%3D15926" target="_blank"><strong>Aloysio Nunes Ferreira</strong></a><strong>, pegaram em armas na resistência contra a ditadura, e que </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337833523641133915%26url%3Dhttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%25C3%25A7%25C3%25A3o_Popular_%2528esquerda_crist%25C3%25A3%2529" target="_blank"><strong>ele, Serra, também militou numa organização do tipo</strong></a><strong>;</strong><br /><br /><strong>- Serra associa Dilma a figuras controversas como Renan Calheiros, Fernando Collor e José Sarney, mas esconde o casal Roriz, Roberto Jefferson, Paulo Maluf, ACM Neto, Orestes Quércia e outros apoiadores nada abonadores. Aliás, antes do Indio da Costa (que aliás pertence a uma família de </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337834523641133915%26url%3Dhttp://www.nominuto.com/noticias/politica/vice-de-serra-e-genro-de-salvatore-cacciola/55856/" target="_blank"><strong>tutti buona gente</strong></a><strong>), </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337835523641133915%26url%3Dhttp://www.youtube.com/watch?v%3DCRVBdRYgILg" target="_blank"><strong>quem era cotado para vice dele era o Arruda, do mensalão do DEM</strong></a><strong>, lembra-se?</strong><br /><br /><strong>Isso sem citar os </strong><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337836523641133915%26url%3Dhttp://www.cartacapital.com.br/politica/o-caluniador-figura-da-barbarie" target="_blank"><strong>boatos que circulam nas ruas, nos ônibus, nas conversas de bar e entre taxistas</strong></a><strong>.<br /><br />E então: você ainda acha que a campanha de Serra é propositiva, digna, limpa? Um candidato que se vale de expedientes tão sujos para chegar ao poder merece o seu voto? </strong><br /><br /><strong>Por fim: então por que votar em Dilma Rousseff?</strong><br /><br /><strong>Se você está disposto a dar uma chance para Dilma nestas eleições e quer saber bons motivos para tanto, remetemos aos três textos abaixo. </strong><br /><br /><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337837523641133915%26url%3Dhttp://napraticaateoriaeoutra.org/?p%3D7171" target="_blank"><strong>http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=7171</strong></a><br /><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337838523641133915%26url%3Dhttp://www.amalgama.blog.br/10/2010/para-voce-que-nao-votou-na-dilma/" target="_blank"><strong>http://www.amalgama.blog.br/10/2010/para-voce-que-nao-votou-na-dilma/</strong></a><strong> (especialmente para quem votou em Marina no 1º turno)</strong><br /><br /><a href="http://mail2010.campaignsender.com.br/registra_clique.php?id=H337839523641133915%26url%3Dhttp://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/10/frei-betto-dilma-e-a-fe-crista/" target="_blank"><strong>http://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/10/frei-betto-dilma-e-a-fe-crista/ </strong></a><strong>(se você acha que a questão religiosa importa, quando bem utilizada no debate eleitoral)</strong>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-28344418562931585842010-10-24T09:58:00.000-07:002010-10-24T10:12:27.292-07:00E A PALHAÇADA CONTINUOU... E CONTINUA!<a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMRoSOoErJI/AAAAAAAABbQ/Pa0kixxN_9o/s1600/de+Perigo_Rede_Globo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531660904690920594" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 180px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMRoSOoErJI/AAAAAAAABbQ/Pa0kixxN_9o/s400/de+Perigo_Rede_Globo.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:180%;">O PIG se desmoralizou na defesa leonina do Zé.<br /><br />Confirmou, assim, que não existe liberdade de opinião na grande mídia brasileira: vale a opinião de quem paga, do patrão.<br /><br />Jornalistas são desmoralizados todos os dias, nas redações, por serem obrigados a cumprir as normas e a divulgar as ideias e ideologias de seus donos, amarrados na coleira da ameaça do desemprego.<br /><br />O PIGGlobão fez o que pôde para defender a palhaçada do Zé em Campo Grande: ele devia ter rolado no asfalto e rompido uma ampola de falso sangue, como fez o Rojas no célebre maracanazzo, para dar mais realismo à cena.<br /><br />O PIGGlobão chamou até o MOLINA, o total flex, aquele que faz laudos de acordo com a grana paga, para ver se convencia. Não convenceu.<br /><br />Mas, há ainda esperança para os pobres jornalistas. Há, ainda, vida inteligente, mesmo no Departamento de Jornalismo da Rede Globo de Televisão, como se pode ver pela reportagem abaixo:<br /><br /></span><br /><span style="font-size:78%;color:#ff6600;">publicada sexta-feira, 22/10/2010 às 17:58 e atualizada sábado, 23/10/2010 às 19:43<br /></span><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/wp-content/uploads/2010/10/Cabisbaixo1.jpg"></a><br /><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:180%;">O chefe conduz a equipe para a vergonha<br /></span><br /></span><br /><a href="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMRnhfgX-KI/AAAAAAAABbI/8h9uu9krGXw/s1600/foto+nariz+de+palha%C3%A7o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531660067408443554" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMRnhfgX-KI/AAAAAAAABbI/8h9uu9krGXw/s400/foto+nariz+de+palha%C3%A7o.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><br /><br /><strong>Passava das 9 da noite dessa quinta-feira e, como acontece quando o “Jornal Nacional” traz matérias importantes sobre temas políticos, a redação da Globo em São Paulo parou para acompanhar nos monitores a “reportagem” sobre o episódio das “bolinhas” na cabeça de Serra. </strong></div><div><strong><br />A imensa maioria dos jornalistas da Globo-SP (como costuma acontecer em episódios assim) não tinha a menor idéia sobre o teor da reportagem, que tinha sido editada no Rio, com um único objetivo: mostrar que Serra fora, sim, agredido de forma violenta por um grupo de “petistas furiosos” no bairro carioca de Campo Grande. </strong></div><div><br /><strong>Na quarta-feira, Globo e Serra tinham sido lançados ao ridículo, porque falaram numa agressão séria – enquanto Record e SBT mostraram que o tucano fora atingido por uma singela bolinha de papel. </strong></div><div> </div><div><a href="http://www.viomundo.com.br/politica/jn-mostrou-dilma-agressiva-em-brasilia-e-serra-vitima-no-rio.html"><strong>Aqui</strong></a><strong>, no blog do Azenha. você compara as reportagens das três emissora na quarta-feira. No twitter, Serra virou “Rojas”. Além de Record e SBT, Globo e Serra tiveram o incômodo de ver o presidente Lula dizer que Serra agira feito o Rojas (goleiro chileno que simulou ferimento durante um jogo no Maracanã). </strong></div><div><br /><strong>Ali Kamel não podia levar esse desaforo pra casa. Por isso, na quinta-feira, preparou um “VT especial” – um exemplar típico do jornalismo kameliano. Sete minutos no ar, para “provar” que a bolinha de papel era só parte da história. Teria havido outra “agressão”. Faltou só localizar o Lee Osvald de Campo Grande.</strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong> O “JN” contorceu-se, estrebuchou para provar a tese de Kamel e Serra. Os editores fizeram todo o possível para cumprir a demanda kameliana. Mas o telespectador seguiu sem ver claramente o “outro objeto” que teria atingido o tucano. Serra pode até ter sido atingido 2, 3, 4, 50 vezes. Só que a imagem da Globo de Kamel não permite tirar essa conclusão. </strong></div><div><br /><strong>Aliás, vários internautas (como Marcelo Zelic, em ótimo vídeo postado aqui no Escrevinhador) mostraram que a sequência de imagens – quadro a quadro – não evidencia a trajetória do “objeto” rumo à careca lustrosa de Serra. </strong></div><div><br /><strong>Mas Ali Kamel precisava comprovar sua tese. E foi buscar um velho conhecido (dele), o peritoRicardo Molina. </strong></div><div><br /><strong>Quando o perito apresentou sua “tese” no ar, a imensa redação da Globo de São Paulo – que acompanhava a “reportagem” em silêncio – desmanchou-se num enorme uhhhhhhhhhhh! Mistura de vaia e suspiro coletivo de incredulidade. </strong></div><div><br /><strong>Boas fontes – que mantenho na Globo – contam-me que o constrangimento foi tão grande que um dos chefes de redação da sucursal paulista preferiu fechar a persiana do “aquário” (aquelas salas envidraçadas típicas de grandes corporações) de onde acompanhou a reação dos jornalistas.</strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>O chefe preferiu não ver. </strong></div><div><br /><strong>A vaia dos jornalistas, contam-me, não vinha só de eleitores da Dilma. Há muita gente que vota em Serra na Globo, mas que sentiu vergonha diante do contorcionismo do “JN”, a serviço de Serra e de Kamel. </strong></div><div><br /><strong>Terminado o telejornal, os editores do “JN” em São Paulo recolheram suas coisas, e abandonaram a redação em silêncio – cabisbaixos alguns deles. </strong></div><div><br /><strong>Sexta pela manhã, a operação kameliana ainda causava estragos na Globo de São Paulo. Uma jornalista com muitos anos na casa dizia aos colegas: “sinto vergonha de ser jornalista, sinto vergonha de trabalhar aqui”. </strong></div><div><br /><strong>Serra e Kamel não sentiram vergonha. </strong></div><div><br /><a href="http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/o-dia-em-que-ate-a-globo-vaiou-ali-kamel.html#more-4613">http://www.rodrigovianna.com.br/radar-da-midia/o-dia-em-que-ate-a-globo-vaiou-ali-kamel.html#more-4613</a></div>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-19345591610828695992010-10-21T10:13:00.000-07:002010-10-21T10:45:12.045-07:00COMO TRANSFORMAR MERDA EM OURO<div align="left"><span style="font-size:180%;">A Rede Globo de televisão, há muito, descobriu o caminho das pedras: edição é tudo!<br /><br />Pega, por exemplo, um programa idiota como o Big Brother Brasil e transforma-o em sucesso absoluto.<br /><br />Como?<br /><br />Simples, e ao mesmo tempo, complicado: editando.<br /><br />Ou seja, as maquininhas e as inteligências da Globo transformam qualquer merda em ouro, qualquer sujeira em beleza...<br /><br />Adoro, por exemplo, ver a São Paulo das novelas da Globo: tenho vontade de morar lá, embora more em São Paulo há mais de quarenta anos.<br /><br />Assim, tudo se edita, na Globo: os programas, as novelas, os documentários, os filmes, a realidade, a verdade... o jornalismo.<br /><br />Por isso, é podre o jornalismo da Globo: a verdade é sempre a que eles querem que seja. Nunca o que as câmeras captaram.<br /><br />Assim foi feito com o entrevero entre o Zé e participantes de uma passeata no Rio, ontem: mais um pouco e foi um míssil que atingiu a cabeça do candidato.<br /><br />Só não chegaram a tanto, porque, na internet, a farsa do Zé já estava sendo desmascarada.<br /><br />No início, disseram que ele, o Zé, tinha sido atingido por um rolo de fita adesiva (que deve pesar no máximo uns 10 gramas). Depois, ficou claro que o objeto pesado e contundente (segundo a nota do PSDB!) não passou de uma bolinha de papel.<br /><br />Papel! </span></div><div align="left"><span style="font-size:180%;"></span> </div><div align="left"><span style="font-size:180%;">Simbolicamente, esse o papel representado pelo candidato: uma farsa protagonizada por um palhaço que não sabe mais o que inventar, em termos de mentira, para ganhar uma eleição.<br /><br />E agrava-se mais ainda a situação: tudo indica que a confusão cresceu porque o Zé não só xingou os adversários que o desafiavam, como tentou partir para o revide físico, ou seja, tentou partir para o sopapo, num claro e evidente sinal de total descontrole emocional.<br /><br />É esse o homem que a direita fascista quer para a presidência do País!<br /><br />Bem, já escrevi demais. Leiam a reportagem abaixo, para terem uma ideia bem clara do que o PIG é capaz.<br /><br /></span>O texto foi tirado do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, cujo link segue abaixo. </div><div align="left"><br /><br /></div><a href="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMB6Ha0kgEI/AAAAAAAABao/3ktA_m-HbGI/s1600/foto+serra+agredido+a+foto+dram%C3%A1tica.jpg"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530554610288459842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 250px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMB6Ha0kgEI/AAAAAAAABao/3ktA_m-HbGI/s400/foto+serra+agredido+a+foto+dram%C3%A1tica.jpg" border="0" /> <p align="center"></strong></a><strong>(A foto dramática no Jornal Nacional)<br /></strong><br /><br /></p><a href="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMB5zv_kk_I/AAAAAAAABag/iyLWVOCfnVg/s1600/foto+serra+agredido+o+sangue+escorrendo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530554272374363122" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 350px; CURSOR: hand; HEIGHT: 350px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TMB5zv_kk_I/AAAAAAAABag/iyLWVOCfnVg/s400/foto+serra+agredido+o+sangue+escorrendo.jpg" border="0" /> <p align="center"></a><br /><strong>(Vejam como o sangue escorre abundante da cabeça do candidato!)<br /><br /></strong><br /><strong><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:130%;">O atentado de Campo Grande<br /></span><br /></span><span style="font-size:85%;">Por Luciano Martins Costa em 21/10/2010<br /><br /><br />Comentário para o programa radiofônico do OI, 21/10/2010<br /><br /></span></strong></p><strong><span style="font-size:85%;"><p align="left"><br /></span></strong><br /><strong>Foi mais ou menos como num jogo de futebol: o zagueiro encosta no atacante, o atacante se atira dentro da área, rolando, se contorcendo, na esperança de que o árbitro apite um pênalti. Mas as câmaras são soberanas. Elas mostram que o zagueiro mal tocou no centroavante, que o atacante se atirou, que não está machucado, que está simulando. Ainda assim, alguns narradores gritam: "Pênalti!". E no dia seguinte, os analistas vão bater boca o dia inteiro: foi, não foi, o juiz acertou, o juiz roubou. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Na cena reproduzida pelo Jornal da Record, o candidato José Serra vem caminhando, sorridente, pela rua do comércio de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Vem cercado de correligionários e seguranças. Mais adiante, seu caminho está bloqueado por uma passeata de petistas, que podem ser identificados por suas bandeiras vermelhas. </strong></p><p align="left"><br /><strong>A comitiva do candidato oposicionista segue na direção dos adversários, arma-se um rápido entrevero, no qual um petista é agredido por três acompanhantes do candidato Serra, que está abrigado à porta de uma loja. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Apartam-se as brigas, Serra retoma a caminhada. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Então, alguma coisa o atinge na cabeça. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Pela câmara da TV Record, observa-se que o candidato apenas passa a mão na cabeça, constatando que não está ferido. É levado, então, por seus acompanhantes para um hospital.<br />Corta para o médico que o atendeu. A frase é clara: ele não tem nem um arranhão. A reportagem esclarece: o candidato foi atingido por um rolinho de plástico, um desses adesivos de campanha amarrotado. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Agora, a mesma cena no Jornal Nacional, da TV Globo: tudo quase igual, exceto no momento em que José Serra é atingido. Substitui-se, então, a imagem em movimento, que mostra apenas um susto da vítima, por uma fotografia, tirada de cima para baixo, de efeito muito mais dramático.<br />Quando chega o trecho da entrevista do médico, sua voz desaparece e em lugar da versão oficial do hospital entra o locutor, que apaga a informação de que o canditado não sofreu sequer um arranhão e a substitui por uma versão mais grave. A encenação se completa com o candidato sendo entrevistado, sob uma tensa luz azulada, com olhar de vítima. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Simulando uma contusão </strong></p><p align="left"><br /><strong>O episódio, condenável sob todos os aspectos, deve, no entanto, ser visto como resultado da irracionalidade e radicalização da campanha eleitoral. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Mas as versões apresentadas pela imprensa merecem uma análise à parte. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Uma curiosidade: quem teria descido do Olimpo global para comandar a edição de tão importante reportagem? Que critérios do manual de ética e jornalismo da Rede Globo foram brandidos para justificar a transformação de um episódio banal, mais do que esperado no ambiente de conflagração que os próprios candidatos andaram estimulando, em uma crise republicana? </strong></p><p align="left"><br /><strong>As evidentes diferenças nas edições do Jornal Nacional, muito mais dramático, e do Jornal da Record, que tratou o episódio com mais naturalidade, sem deixar de condenar os excessos de militantes, têm a ver com jornalismo ou com engajamento eleitoral? </strong></p><p align="left"><br /><strong>No boletim online do Globo, distribuido às 14h18 da quarta-feira, "Serra é agredido durante enfrentamento de militantes em ato de campanha no Rio". </strong></p><p align="left"><br /><strong>Na edição de papel, primeira página do Globo, "Serra é agredido por petistas no Rio". No complemento, a informação alarmante: por orientação médica, o candidato cancelou o resto da agenda e submeteu-se a uma tomografia num hospital da Zona Sul. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Título na primeira página do Estadão: "No Rio, petistas agridem Serra em evento".<br />Na Folha, em foto menos dramática, "Serra toca local em que foi atingido por um rolo de adesivos…" </strong></p><p align="left"><br /><strong>Quanto pesa um adesivo de campanha enrolado? Cinco, dez gramas? </strong></p><p align="left"><br /><strong>E a tomografia? É resultado da conhecida hipocondria do ex-governador ou parte da estratégia para transformar um episódio grotesco e banal em atentado político? Como uma bolinha de papel, dessas que os alunos atiram uns nos outros nas salas de aula, poderia virar motivo de comoção nacional? </strong></p><p align="left"><br /><strong>Em seu artigo na edição desta quinta-feira [21/10] da Folha de S.Paulo, a colunista Eliane Cantanhêde transforma o projétil de papel em "bandeirada" na cabeça e afirma que José Serra, literalmente, apanhou na rua. </strong></p><p align="left"><br /><strong>Quanto vale um jornalismo dessa qualidade? </strong></p><p align="left"><br /><strong>A chamada grande imprensa perdeu completamente as estribeiras.<br /></strong><br /><a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=612JDB010">http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=612JDB010</a> </p><p align="left"><br /><br /><span style="font-size:180%;"><span style="color:#993399;">PS.: Qual jornalista, repórter, entrevistador etc. vai sair da toca do comodismo e da hipocrisia para perguntar diante de todo mundo se é verdade ou não que a Mônica Serra fez aborto!!!<br /></span></p></span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1804914226585473756.post-43225735719307123962010-10-20T07:37:00.001-07:002010-10-20T07:45:18.236-07:00CARA DE PAU TEM LIMITE, SEU ZÉ!<a href="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TL7-4JRXyaI/AAAAAAAABaI/Fp0lSG3eYrw/s1600/de+tucanos+bicudos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5530137632972458402" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 368px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_1JNEDkzr2LA/TL7-4JRXyaI/AAAAAAAABaI/Fp0lSG3eYrw/s400/de+tucanos+bicudos.jpg" border="0" /></a>
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<br /><span style="font-size:180%;">Há coisas que me irritam: ninguém contesta as promessas absurdas do Zé.
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<br />Promessas que ele repete, com a maior cara de pau, em rede nacional, da forma mais singela possível.
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<br />Promessa impossível 1: aumentar salário mínimo para 600 reais. Ora, em sã consciência, quem pode acreditar nisso? Durante o governo demotucano, eles achataram o salário mínimo a níveis próximos do genocídio de quem vivia de seu valor. Além disso, o aumento do salário mínimo de alguns pontos percentuais acima da inflação sempre provocou protestos inflamados dos milhares de prefeitos, que não têm como cumprir a lei. E agora, nenhum prefeito diz nada? Vão aceitar caladinhos a promessa do Zé?
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<br />Promessa impossível 2: décimo terceiro para o bolsa família. O Zé agora é favor do bolsa família, programa que ele considerava “bolsa esmola” e quer dar até 13º! Ora, ele não entende nada, absolutamente nada de programas sociais. O bolsa família tem objetivos muito específicos, que não comportam medidas eleitoreiras e absurdas como essa promessa. O bolsa família não é “esmola” nem “favor público”: seu conceito é dar o mínimo necessário para que as pessoas sobrevivam até poderem viver por conta própria.
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<br />Promessa impossível 3: 10% de aumento das aposentadorias. Claro que todo mundo quer aumento, mas de onde o Zé vai tirar dinheiro de uma Previdência já com um déficit tão alto como a que temos? E por 10% e não 20% ou 30%? Afinal, se é para prometer o que não vai cumprir, o céu é o limite!
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<br />Acho que é, no mínimo, surrealista alguém sair distribuindo aumentos assim, sem dizer de onde ele vai tirar o dinheiro. Informa, vagamente, que diminuirá custos. Diminuirá de onde, seu Zé? Exatamente de onde? Da venda da Petrobrás, por exemplo? Da diminuição de salários dos Ministros e Secretários de Estado e seus assessores? Ou seja, o Zé acha que o salário de, sei lá, cem ou duzentas pessoas cobrirá a despesa de bilhões!!! E que o dinheiro da venda de empresas durará para sempre, como durou as que ele vendeu no passado e cujo dinheiro ninguém sabe, ninguém viu...
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<br />É muito tosco o pensamento econômico do Zé!
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<br />Voltaremos ao assunto. Enquanto isso, veja a análise abaixo, que é bastante esclarecedora.
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<br /></span><span style="font-size:130%;color:#cc0000;"><strong>Jornalista mostra que promessas de Serra são impraticáveis e contraditórias </strong></span></div><span style="font-size:130%;color:#cc0000;"><div>
<br /></span></div><em><strong>André Siqueira, sub-editor de Economia da Carta Capital, fez as contas e mostra que Serra não tem como cumprir as promessas de elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir 13° para o Bolsa Família e reajustar em 10% as aposentadorias. Ele teria que rasgar a cartilha de gestão pública do PSDB e nem assim conseguiria. Mesmo fazendo um corte drástico de 30% nos gastos federais, Serra só conseguiria metade do dinheiro necessário para cumprir suas promessas.“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga Siqueira. </strong></em><em></em>
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<br /><strong>O jornalista André Siqueira, sub-editor de Economia da </strong><a href="http://www.cartacapital.com.br/economia/nem-com-reza-brava" target="_blank"><strong>revista Carta Capital</strong></a><strong>, decidiu fazer algumas contas e demonstrou objetivamente que o candidato à presidência da República do PSDB, José Serra, não tem como cumprir uma série de promessas que vem fazendo na campanha eleitoral. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Em primeiro lugar, Serra teria que rasgar a cartilha de gestão pública de seu partido, que critica os gastos públicos do governo Lula. E nem assim o tucano conseguiria elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir um 13° pagamento para o Bolsa Família ou reajustar em 10% as aposentadorias. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>“É de causar espanto a falta de olhar crítico da mídia para as promessas do candidato José Serra, impraticáveis diante dos paradigmas de gestão tucanos”, escreve Siqueira. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Trata-se de um devaneio do candidato, acrescenta.</strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Vamos aos números analisados por André Siqueira:</strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>“Consta no Orçamento de 2011 a proposta de elevar o salário mínimo para 538,14 reais. Serra propõe desembolsar 61,86 reais a mais por assalariado, para atingir os 600 reais. Apenas essa promessa de campanha custaria, portanto, 12,3 bilhões de reais. O montante é próximo ao orçamento total do programa Bolsa Família, atualmente em 13,7 bilhões de reais. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Aliás, criar uma parcela a mais para o programa acrescentaria 1,14 bilhão de reais ao cálculo – em valores correntes. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Finalmente, há o reajuste dos benefícios da Seguridade Social. Nesse caso, apelo ao cálculo do economista do Ipea, Marcelo Caetano, que avaliou em 6,2 bilhões de reais o esforço adicional exigido pelo presente oferecido pelo tucano aos aposentados e pensionistas”.</strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>No total, assinala o jornalista da Carta Capital, as promessas de Serra custariam cerca de 19,6 bilhões de reais aos cofres públicos. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>André Siqueira consultou, então, o especialista em contas públicas, Amir Khair, ex-secretário de Finanças de São Paulo, para indagar sobre a viabilidade das promessas de Serra, que batem de frente, sempre é bom lembrar, com as críticas que o próprio candidato e seu partido fazem ao que consideram ser “excesso de gastos” do governo Lula. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Em primeiro lugar, Khair lembra que o gasto federal corresponde a uma parcela de 43% dos desembolsos totais do setor público. O restante fica a cargo das prefeituras e estados. Em segundo, assinala, cerca de 80% do orçamento federal está legalmente engessado com salários e outras obrigações constitucionais. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Considerando a pouca margem de manobra que resta ao Executivo, Khair imagina que um “choque de gestão”, - a receita preferida do PSDB – permitiria um corte de aproximadamente 30%. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Seria um “sacrifício extraordinário”, diz o economista, e equivaleria a 2,58% do gasto público nacional, algo em torno de 9,9 bilhões de reais. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Ou seja, mesmo se fizesse isso, Serra estaria conseguindo apenas a metade dos recursos necessários para cumprir suas promessas de aumentar o salário mínimo para 600 reais, de reajustar em 10% as aposentadorias e de conceder um 13° pagamento ao Bolsa Família. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. </strong></div><div><strong></strong> </div><div><strong>Como, José?”, indaga o jornalista. </strong></div><div> </div><div>
<br /><span style="font-size:78%;">Fotos: Blog do Kayser (<a href="http://blogdokayser.blogspot.com/">http://blogdokayser.blogspot.com</a>) </span></div><span style="font-size:78%;"><div>
<br /></span></div><a href="http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17082&boletim_id=780&componente_id=12941"><span style="font-size:78%;">http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17082&boletim_id=780&componente_id=12941</span></a><span style="font-size:78%;"> </span><span style="font-size:78%;"></span>
<br /><p><span style="font-size:78%;"></span> </p><p><span style="font-size:78%;"> </p>
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<br /></span><span style="font-size:180%;color:#993399;">PS.: Qual jornalista, repórter, entrevistador etc. vai sair da toca do comodismo e da hipocrisia para perguntar diante de todo mundo se é verdade ou não que a Mônica Serra fez aborto???</span>
<br /></span>Isaias Edson Sidneyhttp://www.blogger.com/profile/03258796756228632627noreply@blogger.com1