ESTE BLOG EXISTE para deixar bem claro à imprensa golpista, o PIG, e à direita hidrófoba que há gente de olho neles!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NÃO SE CHUTA CACHORRO MORTO, MAS...



Não, não se chuta cachorro morto. Mas há um cachorro que vou ter prazer em chutar, mesmo que ele insista que não morreu: José Serra.

Não estou falando do cachorro em termos pessoais, mas políticos.

O cachorro-político José Serra revelou sua verdadeira face nesta campanha: disseminou e permitiu que se disseminassem o ódio, o preconceito e a mentira, com ataques seus, de sua mulher, de seus correligionários à honra de sua adversária.

Tentou ganhar no grito, na farsa de uma bolinha de papel, na certeza de que tinha o apoio da imprensa, para dar veracidade a um enredo de commedia dell’arte, acabando por se tornar, ele mesmo, o palhaço de suas próprias mentiras.

Trouxe para discussão política temas absolutamente avessos a um estado democrático e laico, como o brasileiro, ao tocar em temas moralistas, como a fé e a crença, despertando ódios antigos de fanatismos religiosos medievais.

Tentou incutir em seus eleitores mais moralistas a demonização do aborto, como se essa prática que mata milhares de mulheres todos os anos fosse assunto de campanha e não de saúde pública, em que o Estado não pode ficar ausente e permitir tal morticínio apenas por preconceito.

Importou dos Estados Unidos especialistas em redes sociais para treinar os chamados troleiros – indivíduos que disseminam inverdades pela rede mundial – com a finalidade de confundir os eleitores, através de notícias falsas, de ataques raivosos à sua adversária.

Contou com a colaboração de uma certa imprensa canalha, que esconde sua preferência e seus posicionamentos ideológicos fascistas atrás da disseminação de inverdades, com a única finalidade de interferir no resultado das eleições, conforme seus interesses escusos, ou seja, de mais verbas ou da venda de seus produtos a governadores corruptos, como o próprio Serra fez em São Paulo, ao alavancar os negócios de uma determinada editora ligada a jornais e revistas de grande circulação com a compra de milhares de exemplares a serem distribuídos na rede escolar. Pobres crianças, a terem de engolir o lixo ideológico dessa gente!

Moralizou ao extremo o seu discurso de direita, para tentar passar a seus eleitores, de forma implícita, que ele era o enviado, num discurso salvacionista que incutia a tese de que só a fé podia livrar o País das garras do demônio.

Jogou na lama o seu passado – até respeitável, em termos políticos – ao adotar preceitos da direita mais empedernida e raivosa, como a condenação aos programas sociais do governo, desmentindo-se depois que a grita geral ameaçou sua campanha; e ao colocar sua ambição pessoal acima de qualquer valor cívico que diz preservar, mas só o faz da boca para fora.

Escondeu de todas as formas possíveis sua vocação privatista, fazendo falsas juras de amor às empresas estatais, enquanto seus correligionários avançavam negociações para a venda do patrimônio público, na calada da noite, em hotéis distantes, com grandes empresários estrangeiros.

Prometeu terminar o mandato de prefeito de São Paulo, mas renunciou dois anos depois para candidatar-se ao governo estadual, porque na prefeitura não obteria sem despertar grandes suspeitas o capital necessário para sua campanha presidencial, com a negociação de propina com grandes empreiteiras que tocavam e tocam obras gigantescas, como Rodoanel.

Não falou uma vez sequer em propostas para a política externa do Brasil, já que pretendia realinhar o País aos Estados Unidos da América, como sempre o fizeram todos os presidentes antes de Lula, voltando a deixar de joelhos diante do gigante do norte o povo brasileiro, num claro desrespeito às conquistas de independência levadas a efeito até agora, pelo atual presidente.

Desrespeitou a inteligência do eleitor, ao prometer mudar uma política econômica que vem dando certo e que livrou o País da dependência do FMI, sem dizer exatamente que mudanças seriam essas, escondendo suas verdadeiras intenções privatistas e de subserviência ao capital estrangeiro.

Criticou duramente os juros altos do atual governo, que estão na casa dos 10%, esquecendo-se de que, como ministro do governo anterior, foi conivente com taxas acima de 25%, que consumiam a poupança do povo e deixavam o País à mercê do capital especulativo internacional, empobrecendo ainda mais os mais pobres.

Enfim, mentiu, acusou, levantou suspeitas sem provas, atacou a honra de sua adversária ou deixou que seus correligionários o fizessem através das redes socias da internet ou através da imprensa golpista que o apoiava.

Por isso, chuto, sim, esse cachorro morto que, espero, não ressuscite nunca mais para trazer mais mentiras, mais preconceito, mais ódio a um povo que não merece passar por isso de novo.

Um comentário:

  1. A vitória de Dilma Roussef é uma vitória dos brasileiros, da classe operária, dos pobres, dos nordestinos que sempre sofreram o descaso e abandono. Brasília nunca olhava para os estados do nordeste. Só aparecia quando queria voto...

    Agora estamos dando a resposta. O Brasil agora é outro, em que milhões de pobres conseguem pelo menos o que comer, coisa impossível antes de Lula.

    Eu e minha família enfrentamos a miséria absoluta e vencemos, graças a muita luta, mas milhões de famílias não conseguiram. Agora o Brasil terá uma presidente que olha pelos pobres, pelos miseráveis e não apenas pelos empresários e pela elite que dominou o país por quase 500 anos...

    A vitória de Dilma Roussef é simbólica para os milhões de brasileiros negros, pobres, aleijados, esquecidos, nordestinos, mulheres, gays etc. Agora o Brasil dá uma resposta à oligarquia política desse país, que dominou por quase 500 anos e fingiu o tempo todo que não existia gente fora do eixo São Paulo-Rio-Minas.

    O tempo dos coronéis, do voto de cabresto, da eleição que se ganhava no grito, acabou... A urna eletrônica trouxe mais transparência e democracia ao pleito.

    A urna eletrônica veio para acabar com o voto de cabresto, a eleição que se ganhava no grito e na ameaça.
    Viva a democracia!!!!

    Sou escritor e jornalista e conto a vida de minha família em livro. É um retrato do que passa muitos brasileiros, que nunca tiveram voz nem vez... Lula e Dilma resgataram a dignidade da pessoa humana; colocou o Brasil no cenário internacional como uma nação forte, pujante, disputando com as grandes potências...
    É isso aí, vamos meu povo... Alegria, alegria...

    Valdeck Almeida de Jesus
    http://www.galinhapulando.com/visualizar.php?idt=2589397

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