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sábado, 6 de novembro de 2010

O RECADO DE LULA AO POVO E À OPOSIÇÃO

Presidente Lula vem a público, através de rede de televisão, expressar seu agradecimento ao povo brasileiro pela eleição de Dilma Rousseff.

Mas, como líder e como político consciente do processo por que passou a eleição da presidente, dá um recado claro à oposição: que ela – a oposição – saiba cumprir o seu papel, sem precisar recorrer a golpes baixos como os da campanha.

A democracia no Brasil funciona a plenos poderes, apesar da chiadeira de algumas cassandras e da pregação do PIG de que ainda temos instituições frágeis.

É claro que o preço da democracia é a eterna vigilância.


Vigilância contra aqueles que não querem aceitar a voz que vem do povo, através das urnas.

E o presidente Lula – que não é apenas o melhor presidente de todos os tempos, mas também o mais democrático, porque conheceu na pele, juntamente com a presidente eleita, o que é viver na ditadura – o presidente Lula fez um pronunciamento que deve ser entendido exatamente como um alerta contra a forças inimigas do povo e de suas decisões.

Eis, na íntegra, o pronunciamento do presidente Lula:

Minhas amigas e meus amigos,

No último domingo, o Povo Brasileiro, mais uma vez, deu uma extraordinária demonstração do vigor da nossa democracia. Mais de 106 milhões de eleitores foram às urnas. E, num ambiente de tranquilidade e entendimento, mas também de paixão e entusiasmo, promoveram uma grandiosa festa democrática em todo o Brasil.

Estamos todos de parabéns. Como Presidente da República, quero dividir com vocês o meu sentimento: estou muito orgulhoso do nosso Povo e do nosso País.

Quero dar também os parabéns também à Justiça Eleitoral, que dirigiu com equilíbrio e competência a disputa. Horas depois de encerrado o pleito, graças ao sistema eletrônico de votação e apuração, já conhecíamos os resultados.

Minhas amigas e meus amigos,

A festa democrática de domingo foi o coroamento de um processo eleitoral que mobilizou o País durante meses, no qual foram escolhidos não só a nova presidente, como também governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.

Esse processo foi realizado sob o signo da liberdade. O Povo pode escolher seus dirigentes e representantes livremente. Também livremente, partidos e candidatos puderam expressar suas opiniões, defender suas ideias e criticar as propostas dos seus adversários.

Foi assim, em meio a um amplo debate nas ruas, no trabalho, nas escolas, no rádio, na televisão e na internet, que cada cidadão e cada cidadã, sem qualquer tipo de coação, pode avaliar candidatos e projetos, firmar convicções e amadurecer seu voto.

Nas urnas, falou o Povo. Falou com voz clara. Falou com convicção. Agora cabe a todos respeitar sua vontade. Os escolhidos para governar devem ter a liberdade para organizar suas equipes e colocar em prática suas propostas, de modo a honrar os compromissos assumidos com a sociedade. Já aqueles a quem o povo colocou na oposição devem ter a liberdade de criticar e apontar os erros dos governantes, para que possam em eleições futuras se constituir como alternativa.

Passadas as eleições, quando é compreensível que o calor da disputa gere confrontos mais duros, é importante que governo e oposição, sem abrir mão de suas opiniões, respeitem-se mutuamente e divirjam de forma madura e civilizada.

Como todos sabemos, o Brasil vive hoje um momento mágico, de crescimento econômico, inclusão social, forte geração de emprego, distribuição de renda e redução das desigualdades regionais. Estou convencido de que, nos próximos anos, o Brasil poderá consolidar-se como uma terra de oportunidades e de prosperidade, transformando-se numa nação desenvolvida. Avançaremos mais rapidamente nessa direção, se soubermos qualificar o debate político.

Minhas amigas e meus amigos,

Quero dar os parabéns à companheira Dilma Roussef. Para mim, primeiro trabalhador eleito Presidente da República, será motivo de grande satisfação transmitir a faixa presidencial, no próximo dia 1º de janeiro, à primeira mulher eleita Presidente da República. Tenho perfeita consciência do imenso simbolismo desse ato.

Ele proclamará ao mundo inteiro – e a nós mesmos – que somos um País com instituições consolidadas, capazes de absorver mudanças e progressos. E que somos também um País que aprendeu a duras penas que não há preconceito, por mais forte que seja, que não possa ser vencido e superado pela tenacidade do povo.

Simbolicamente, estaremos proclamando ainda que ninguém é melhor do que ninguém. Não importam as diferenças de origem social, de sexo, de sotaque ou de fortuna. Somos todos brasileiros. E todos devem ter oportunidades iguais, o direito a sonhar com dias melhores e o apoio para melhorar sua vida e a de sua família.

Boa noite!

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