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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

CARA DE PAU TEM LIMITE, SEU ZÉ!



Há coisas que me irritam: ninguém contesta as promessas absurdas do Zé.

Promessas que ele repete, com a maior cara de pau, em rede nacional, da forma mais singela possível.

Promessa impossível 1: aumentar salário mínimo para 600 reais. Ora, em sã consciência, quem pode acreditar nisso? Durante o governo demotucano, eles achataram o salário mínimo a níveis próximos do genocídio de quem vivia de seu valor. Além disso, o aumento do salário mínimo de alguns pontos percentuais acima da inflação sempre provocou protestos inflamados dos milhares de prefeitos, que não têm como cumprir a lei. E agora, nenhum prefeito diz nada? Vão aceitar caladinhos a promessa do Zé?

Promessa impossível 2: décimo terceiro para o bolsa família. O Zé agora é favor do bolsa família, programa que ele considerava “bolsa esmola” e quer dar até 13º! Ora, ele não entende nada, absolutamente nada de programas sociais. O bolsa família tem objetivos muito específicos, que não comportam medidas eleitoreiras e absurdas como essa promessa. O bolsa família não é “esmola” nem “favor público”: seu conceito é dar o mínimo necessário para que as pessoas sobrevivam até poderem viver por conta própria.

Promessa impossível 3: 10% de aumento das aposentadorias. Claro que todo mundo quer aumento, mas de onde o Zé vai tirar dinheiro de uma Previdência já com um déficit tão alto como a que temos? E por 10% e não 20% ou 30%? Afinal, se é para prometer o que não vai cumprir, o céu é o limite!

Acho que é, no mínimo, surrealista alguém sair distribuindo aumentos assim, sem dizer de onde ele vai tirar o dinheiro. Informa, vagamente, que diminuirá custos. Diminuirá de onde, seu Zé? Exatamente de onde? Da venda da Petrobrás, por exemplo? Da diminuição de salários dos Ministros e Secretários de Estado e seus assessores? Ou seja, o Zé acha que o salário de, sei lá, cem ou duzentas pessoas cobrirá a despesa de bilhões!!! E que o dinheiro da venda de empresas durará para sempre, como durou as que ele vendeu no passado e cujo dinheiro ninguém sabe, ninguém viu...

É muito tosco o pensamento econômico do Zé!

Voltaremos ao assunto. Enquanto isso, veja a análise abaixo, que é bastante esclarecedora.

Jornalista mostra que promessas de Serra são impraticáveis e contraditórias

André Siqueira, sub-editor de Economia da Carta Capital, fez as contas e mostra que Serra não tem como cumprir as promessas de elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir 13° para o Bolsa Família e reajustar em 10% as aposentadorias. Ele teria que rasgar a cartilha de gestão pública do PSDB e nem assim conseguiria. Mesmo fazendo um corte drástico de 30% nos gastos federais, Serra só conseguiria metade do dinheiro necessário para cumprir suas promessas.“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos. Como, José?”, indaga Siqueira.


O jornalista André Siqueira, sub-editor de Economia da revista Carta Capital, decidiu fazer algumas contas e demonstrou objetivamente que o candidato à presidência da República do PSDB, José Serra, não tem como cumprir uma série de promessas que vem fazendo na campanha eleitoral.
Em primeiro lugar, Serra teria que rasgar a cartilha de gestão pública de seu partido, que critica os gastos públicos do governo Lula. E nem assim o tucano conseguiria elevar o salário mínimo para 600 reais, instituir um 13° pagamento para o Bolsa Família ou reajustar em 10% as aposentadorias.
“É de causar espanto a falta de olhar crítico da mídia para as promessas do candidato José Serra, impraticáveis diante dos paradigmas de gestão tucanos”, escreve Siqueira.
Trata-se de um devaneio do candidato, acrescenta.
Vamos aos números analisados por André Siqueira:
“Consta no Orçamento de 2011 a proposta de elevar o salário mínimo para 538,14 reais. Serra propõe desembolsar 61,86 reais a mais por assalariado, para atingir os 600 reais. Apenas essa promessa de campanha custaria, portanto, 12,3 bilhões de reais. O montante é próximo ao orçamento total do programa Bolsa Família, atualmente em 13,7 bilhões de reais.
Aliás, criar uma parcela a mais para o programa acrescentaria 1,14 bilhão de reais ao cálculo – em valores correntes.
Finalmente, há o reajuste dos benefícios da Seguridade Social. Nesse caso, apelo ao cálculo do economista do Ipea, Marcelo Caetano, que avaliou em 6,2 bilhões de reais o esforço adicional exigido pelo presente oferecido pelo tucano aos aposentados e pensionistas”.
No total, assinala o jornalista da Carta Capital, as promessas de Serra custariam cerca de 19,6 bilhões de reais aos cofres públicos.
André Siqueira consultou, então, o especialista em contas públicas, Amir Khair, ex-secretário de Finanças de São Paulo, para indagar sobre a viabilidade das promessas de Serra, que batem de frente, sempre é bom lembrar, com as críticas que o próprio candidato e seu partido fazem ao que consideram ser “excesso de gastos” do governo Lula.
Em primeiro lugar, Khair lembra que o gasto federal corresponde a uma parcela de 43% dos desembolsos totais do setor público. O restante fica a cargo das prefeituras e estados. Em segundo, assinala, cerca de 80% do orçamento federal está legalmente engessado com salários e outras obrigações constitucionais.
Considerando a pouca margem de manobra que resta ao Executivo, Khair imagina que um “choque de gestão”, - a receita preferida do PSDB – permitiria um corte de aproximadamente 30%.
Seria um “sacrifício extraordinário”, diz o economista, e equivaleria a 2,58% do gasto público nacional, algo em torno de 9,9 bilhões de reais.
Ou seja, mesmo se fizesse isso, Serra estaria conseguindo apenas a metade dos recursos necessários para cumprir suas promessas de aumentar o salário mínimo para 600 reais, de reajustar em 10% as aposentadorias e de conceder um 13° pagamento ao Bolsa Família.
“E ele continua a criticar o endividamento público. Ao mesmo tempo em que promete elevar gastos sociais, ampliar investimentos e cortar impostos.
Como, José?”, indaga o jornalista.

Fotos: Blog do Kayser (http://blogdokayser.blogspot.com)

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17082&boletim_id=780&componente_id=12941



PS.: Qual jornalista, repórter, entrevistador etc. vai sair da toca do comodismo e da hipocrisia para perguntar diante de todo mundo se é verdade ou não que a Mônica Serra fez aborto???

Um comentário:

  1. PT ERA UM PARTIDO DE IDEOLOGIA.....QUE SAUDADES DESTE TEMPO, AFINAL SOU UM EX-PETISTA....ACABOU-SE A IDEOLOGIA TODA,,,DEU LUGAR A UM MONTE DE ROBALHEIRA PROVADO A TORTO E A DIREITO!!

    É TRISTE DIZER ISSO MAS O LULA A DILMA E O PT PROVARAM PRA MIM QUE NUNCA MAIS TERÃO MEU VOTO E DE TODOS OS MEUS FAMILIARES EX PETISTAS

    INFELISMENTE SERRA É MUITO MELHOR OPÇÃO

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