José Serra tem 68 anos é paulista, filho único de italianos. Seu pai era um bem sucedido comerciante no ramo de frutas. José Serra foi criado em uma ampla e confortável casa na Mooca, São Paulo.
Quando Serra tinha 11 anos, sua família mudou para uma luxuosa casa em São Paulo na Rua Antônio de Gouveia Giudice, no bairro nobre de Alto Pinheiros.
Imóvel não era problema para a rica família Serra, que passava férias no Rio. Um dos espaçosos apartamentos foi cedido para Serra utilizar, exclusivamente, como esconderijo seguro para o grupo terrorista Ação Popular do qual foi um dos fundadores, que pouco tempo depois viriam a praticar atentados, roubar e sequestrar.
Serra, neste período, ajudou a fundar a Ação Popular (grupo radical e adepto da luta armada que explodiu o aeroporto de Guararapes em 25/07/1966).
Quando presidente da UNE vivia na barra da calça de Jango.
Aos 18 anos, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, o qual nunca concluiu.
Com o golpe militar de 1964, ele exilou-se na Bolívia, no Uruguai e, em seguida, no Chile, onde fez o “Curso de economia” da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), de 1965 a 1966, especializando-se em planejamento industrial. Apenas 2 (dois) anos de curso! Quer dizer, não é um curso superior formal.
Depois disso, fez mestrado em Economia pela Universidade do Chile (1968), da qual foi professor entre 1968 e 1973.
Em 1974, fez Mestrado e Doutorado em Ciências Econômicas na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, sem nunca ter concluído uma faculdade. Como foi possível isso?
No Chile e nos EUA não é exigido curso superior para fazer pós-graduação, o que não é permitido aqui no Brasil. Além disso, os cursos de pós-graduação que Serra cursou na Cornell (com que dinheiro não sei, porque são caríssimos) não são “strictu senso“ mas “lato senso“ como os fornecidos pela rede privada aqui no Brasil.
Em suma: não valem nada em termos acadêmicos. Serra permaneceu 13 anos longe do Brasil. Autoexilando-se (ou melhor, fugindo) no Chile, junto com FHC ao invés de lutar pelo povo contra a ditadura. Na volta ao Brasil, logo se uniu com as elites brasileiras.
Em 1978, Serra iniciou a sua carreira política, que este ano completa 32 anos.
Teve sua candidatura a deputado impugnada, pois estava com os direitos políticos suspensos devido à explosão do aeroporto de Guararapes. Foi admitido como editorialista do jornal que também apoiou a ditadura (Folha de São Paulo).
Em 1983, Serra iniciou, efetivamente, a sua carreira como gestor, assumindo a Secretária de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo, quando fez um péssimo trabalho. Braço direito do governador Montoro, não conseguiu sequer arrumou as finanças do Estado, sucateando ainda mais a Educação e a Saúde.
Em 1986, Serra foi eleito deputado constituinte, e teve um dos piores desempenhos, como pode-se conferir abaixo:
· Serra votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
· Serra votou contra mais garantias de estabilidade no emprego ao trabalhador;
· Serra negou seu voto pelo direito de greve;
· Serra negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
· Serra negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
· Serra negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
· Serra negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
· Serra negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
· Serra votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
· Serra votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo.
Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pág. 621.
Agora me diz: onde alguém, por exemplo, que numa escala de zero a dez tenha tirado nota 3,75 é o melhor?
Serra foi um dos fundadores do PSDB, em 1988. Foi derrotado por Luiz Erundina, (á época do PT), nas eleições para prefeito de São Paulo. Em 1990, foi reeleito deputado federal quando teve novamente péssimo mandato.
Em 1994, Serra foi um dos grandes apoiadores do Plano de Privatização de Fernando Henrique Cardoso, deixando um rastro de enormes prejuízos para o povo brasileiro:· 166 empresas privatizadas entre 1990 e 1999;· 546 mil postos de trabalho extintos diretamente;· 17,1% dos 3,2 milhões de empregos formais perdidos na década.
(Fontes: Pochmann, Márcio. A década dos mitos. São Paulo, Editora Contexto, 2001. Biondi, Aloysio. O Brasil privatizado. São Paulo, Editora Perseu Abramo, 2001)
Depois foi eleito senador por São Paulo, em seguida, assumiu o Ministério do Planejamento, onde por pura incompetência deixou o país à mercê de um racionamento durante o famoso “apagão” no governo FHC que durou Oito meses.
Em 1998, José Serra assumiu o Ministério da Saúde. Junto com FHC, zerou o investimento na área de saneamento, o que causou a propagação de várias doenças no país.
Além disso, José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar os focos do Aedes Aegypti.
Dos R$ 81 milhões gastos em publicidade do seu ministério em 2001, apenas R$ 3 milhões foram utilizados em campanhas educativas de combate à doença.
O resultado desta política criminosa se fez sentir no Rio de Janeiro que, entre janeiro e maio de 2002, registrou 207.521 casos da dengue e a morte de 63 pessoas.
Em 2002, Serra candidatou-se à Presidência, sendo derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno.
Em 2004, Serra elegeu-se Prefeito de São Paulo e prejudicou sua já arranhada imagem ao mentir para o povo de São Paulo quando no debate da Band, diante de Boris Casoy, afirmou que em caso de não cumprir a promessa, que seus eleitores nunca mais votassem nele.
Disse ainda que “embora alguns candidatos adversários gostem de dizer que eu sairei candidato à presidência da República ou ao governo do estado, eu assumo esse compromisso, meu propósito, minha determinação é governar São Paulo por quatro anos”.
Deu sua palavra em rede nacional e depois voltou atrás, mentindo para o povo.Em 2006, Serra elegeu-se Governador de São Paulo (confirmando que mentira mesmo ao povo), cargo que exerceu até o último dia 31 de março de 2010.
O governo foi marcado pela tragédia no Metrô e o escândalo no Caso Alstom.
Como se vê, a biografia de José Serra nos revela como é perigoso para o povo brasileiro uma catastrófica vitória deste político “inventado” pela mídia nas próximas eleições.
A biografia de José Serra revela ainda que, um homem aliançado com o DEM de José Roberto Arruda , ACM Neto e cia., e que anda de mãos dadas com políticos como FHC, Eduardo Azeredo e Yeda Crusius, não pode merecer qualquer crédito.
Analise friamente se José Serra merece seu voto!
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