ESTE BLOG EXISTE para deixar bem claro à imprensa golpista, o PIG, e à direita hidrófoba que há gente de olho neles!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

GOVERNO LULA: O FEIJÃO E SONHO



Lula e PT, ao chegarem ao poder, representavam o sonho de milhões. A esperança da renovação e da mudança.

Passados oito anos, muita gente parece desencantada com Lula.

Eu pergunto: queriam o quê, essa gente?

Que Lula tocasse fogo no País? Que fizesse uma revolução, matasse todos os banqueiros, desse calote na dívida externa, desapropriasse todas as terras, encampasse todas as indústrias?

Ora, não há revoluções que deram certo: todas as mudanças bruscas da história se voltaram contra elas próprias e só deixaram um rastro de sangue, de destruição, de desespero, que o tempo ameniza e os historiadores adoram, porque simbolizam... o quê? Apenas isto: um acontecimento cruel e autofágico, nada mais!

Revolução é sonho! E sonho cruel, que logo vira pesadelo.

Lula preferiu o caminho do “feijão”. Da realidade. Está fazendo a verdadeira revolução: pondo o Brasil para caminhar em busca de seu futuro, do desenvolvimento, da superação da pobreza.

E isto se faz, não aos saltos, mas num movimento contínuo, respeitando a vida, respeitando a marcha da História, sem trancos, sem mortes, sem desespero, sem sangue.

Houve dificuldades?

Claro que sim. Nada se faz sem sacrifícios, sem voluntarismo, sem metas a serem cumpridas, apesar dos obstáculos.

Houve desvios?

Claro que sim. Nenhum governo está imune a tropeços de seus membros, a descobertas de falcatruas e de tentativas de corrupção. Mas, sejamos honestos: todas as denúncias têm de ser apuradas, investigadas e julgadas! Porque é assim que funciona um Estado de Direito e foi assim que agiu o Presidente Lula, até agora.

Por isso, sua popularidade. Por isso, seu desgaste com a população tem sido tão baixo. Por isso, está-se tornando um dos maiores presidentes da História desse País.

E isso incomoda. E como incomoda!

Não estavam acostumados com tanta democracia: o uso do cachimbo faz a boca torta. E a boca torta dos golpistas está aí, encastelada no ódio que uma certa porção da mídia devota ao governo Lula.

Não estavam acostumados com o fato de que os pobres precisam sobreviver, primeiro, para conseguirem empregos depois. Não estavam acostumados com as mudanças em prol do povo e não apenas em proveito dos ricos.

Então, companheiros e companheiras, vamos em frente, com Dilma presidente!

Para que o Brasil não retroceda, continuaremos a combater a mentira, o denuncismo vazio, as articulações de gabinetes luxuosos, as tentativas de golpe.

Enquanto o PIG se articula, diante dos resultados das urnas que, se não foram, para nós, o melhor dos mundos, deixaram, no entanto, muitas cabeças coroadas extremamente preocupadas.

Com vocês, um artigo do Blog do Emir, publicado em Carta Maior:






Balanço inicial do primeiro turno



A esquerda teve o melhor resultado eleitoral de sua história: Dilma em primeiro lugar, governadores no Rio Grande do Sul, na Bahia, em Pernambuco, no Ceará, no Espírito Santo, Sergipe, Acre, boas possibilidades no Distrito Federal, possibilidades ainda no Pará, limpa impressionante e renovação com grande bancada no Senado, maiores aumentos nas bancadas parlamentares na Câmara.


A frustração veio da expectativa criada pelas pesquisas de uma eventual vitória no primeiro turno para presidente. Uma análise mais precisa é necessária, a começar pelo altíssimo numero de abstenções e também dos votos nulos e brancos que, somados, superam um quarto do eleitorado. Mas também dos efeitos das campanhas de difamação – sobre o aborto, luta contra a ditadura, etc., assim como o efeito que o caso da Erenice efetivamente teve para diminuir o resultado final da Dilma.


A votação da Marina certamente influenciou. A leitura desse eleitorado é complexa, nem de longe se trata de onda ecológica no Brasil – as outras votações dos verdes foram inexpressivas. Juntaram-se varias coisas, desde votos verdes, esquerda light, até votos anti-Dilma, votos desencantados com o Serra, entre outros. Mas o montante alto requer uma análise mais precisa.


Para o segundo turno contam esses votos: mais da metade concentrados em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além do DF, onde ela ficou em primeiro lugar. Qualquer que seja a decisão de apoio no segundo turno – a convocação de assembléias para definir deve confirmar a tendência a abstenção, tornando mais difícil a operação política da direção de apoiar Serra -, esse eleitorado se orientará, em grande medida, não pela decisão partidária, ficando disponível para os outros candidatos.


Em 2006, nem o PSol conseguiu que seus votos deixassem de ir para outros candidatos, desobedecendo a orientação do voto em branco.É uma ilusão considerar que o segundo turno é outra eleição. É a continuação do primeiro, em novas condições – de bipolarização.


A campanha deve ser dirigida diretamente por Lula, deve ser centrada na comparação dos governos do FHC e do Lula, deve ter uma estratégia específica para o eleitorado da Marina e deve multiplicar os comícios e outros atos de massa – um diferencial importante entre as duas candidaturas.Em 2006 o segundo turno foi muito importante para dar um caráter mais definido à polarização com os tucanos, o mesmo deve se dar agora.


Que ele multiplique a votação e a mobilização, para tornar mais forte ainda a vitória da Dilma. Ela é favorita, mas devemos precaver-nos das manobras dos adversários, do uso da imprensa, das campanhas difamatórias.Pode ser um segundo turno de polarização mais clara também, porque os debates diluíam os temas, na medida em que havia um coro de 3 candidatos colocando ênfase nas denúncias. Não soubemos colocar como agenda central o fato de que o Brasil se tornou menos injusto, menos desigual, com Lula, e que esse é o caminho central a seguir.


Outros temas do primeiro turno abordaremos em outros artigos. Este é para abrir a discussão com todos.


http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=557

Um comentário:

  1. A política como ela é, e sempre será
    Primeiro, eu quero parabenizá-los pelo informação serie e parcial.
    Nós sabemos do massacre da motosserra liderada pela imprensa partidária e sei que o presidente Lula as vezes, eu digo as vezes perde a noção. Mas quais as armas usar para defender sua posição e seus ideais.
    Ou será que o presidente Lula deveria impor e planejar estratégicas para controlar a imprensa brasileira.
    Na revista Veja tem um matéria sobre os tentáculos do polvo Lula sobre o poder; uma alusão ao poder de presidente.
    Mas os tentáculos do polvo estão liderados pela imprensa capitalista e cheio de más intenções.
    http://www.imprensabrasileira.com.br/

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